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sábado, 26 de janeiro de 2013


Corrupção no judiciário Brasileiro

O Conselho Nacional de Justiça puniu 10 magistrados em 2012, afastou preventivamente outros seis e abriu 11 procedimentos administrativos disciplinares. É o que revela o balanço anual do Conselho. Nesse período, o CNJ também autuou 7.797 procedimentos, entre os quais os de controle administrativo, e concluiu 6.539. O Órgão também editou 25 novas resoluções e recomendações.

No ano passado, o CNJ coordenou pela primeira vez a aprovação de uma meta nacional para acelerar a conclusão das ações judiciais relacionadas aos crimes de improbidade e corrupção. Além disso, aprovou a aplicação das regras da ficha limpa para as pessoas nomeadas para ocupar cargo em comissão ou função de confiança no Poder Judiciário. Entre as ações tomadas para reduzir a morosidade da Justiça, o CNJ destacou o Processo Judiciário Eletrônico (PJe), que chegou a 37 tribunais e seções judiciárias no ano passado.

Na primeira sessão plenária do Conselho Nacional de Justiça em 2013, que ocorrerá no próximo dia 29 de janeiro em caráter extraordinário, será votado o Relatório Anual CNJ 2012 e outros temas da pauta. O documento será entregue ao Congresso Nacional, em 1º de fevereiro, durante a abertura da sessão legislativa, conforme estabelece o inciso VII do artigo 103-B da Constituição Federal. As sessões ordinárias, por sua vez, estão previstas para começar no dia 5 de fevereiro. O Plenário se reúne na sede do CNJ, em Brasília, a cada 15 dias.

Fonte:  Com informações da Assessoria de Imprensa do CNJ.
http://www.blogdoesteves.com

Indignação. Delegado de Santa Luzia fez dossiê sobre o problema; segundo ele, todos os 72 presos por homicídio em 2011 foram soltos

Depoimentos de testemunhas, escutas telefônicas e provas periciais não têm sido suficientes para manter suspeitos de homicídio na cadeia. Delegados e investigadores da Polícia Civil reclamam que a Justiça está soltando presos perigosos, envolvidos com mortes, tráfico de drogas e outros crimes. Segundo eles, a demora na realização dos julgamentos e as brechas na lei levam a uma "onda de alvarás de soltura" e à impunidade.

Só em Belo Horizonte, há 15.958 processos de homicídio em andamento, nas mãos de apenas quatro juízes, o que dá uma média de 3.900 processos por magistrado. Além disso, por mês, chegam aos tribunais cerca de 230 casos. Em Santa Luzia, na região metropolitana, dos 72 suspeitos de assassinato presos em 2011, todos foram soltos pela Justiça meses depois, segundo o titular da Delegacia de Homicídios, Christiano Xavier. Ele chegou a elaborar um dossiê sobre a situação e estima que, hoje, ao menos 400 processos de homicídio estejam à espera de julgamento.

No material, o delegado cita a operação Walisson, realizada há dois anos, que prendeu nove integrantes de uma quadrilha de traficantes, alguns envolvidos em assassinatos. Mesmo com escutas telefônicas e "provas robustas", eles foram soltos meses depois e teriam voltado a praticar roubos e homicídios.

"Esse ritmo de impunidade se estende até agora. Há três anos, venho pedindo providências e soluções, mas ninguém faz nada. Enquanto isso, os bandidos saem da cadeia matando testemunhas", afirmou Xavier. Segundo ele, desde 2009, há uma média de dois júris de homicídio por ano em Santa Luzia.
Em Sabará, também na região metropolitana da capital, a delegacia regional informou que recebe uma média de oito alvarás de soltura por plantão.

Em Bocaiúva, no Norte de Minas, outro investigador relatou que 28 pessoas foram presas no mês passado em uma operação de combate ao tráfico. "Tinha gente indiciada por ordenar a morte de membros de facções rivais", contou. Segundo ele, as prisões foram feitas por ordem da Justiça, embasadas em escutas telefônicas e testemunhas. Menos de um mês depois, todos já estão em liberdade. "Em decorrência da soltura, já ocorreram duas tentativas de homicídio na cidade. Eles matam quem tentou denunciar", disse o policial.

A situação se repete em Montes Claros, na mesma região. Dos 123 homicídios ocorridos em 2012, a maioria ficou sem punição. "A população já percebeu a inércia, e os criminosos têm andado com a arma em punho na rua", contou o investigador Emerson Mota Rocha.

O  Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindpol/MG) informou que vai entrar com uma representação nos conselhos Nacional de Justiça e do Ministério Público. "Estamos falando de homicidas, que teriam condições de ficar presos, mas acabam se beneficiando com recursos", declarou o presidente, Denilson Martins.
 Fonte: O TEMPO

sábado, 12 de janeiro de 2013

O que é direito adquirido?

Saiu na Folha do dia 25/1/11:

O fim das superaposentadorias de ex‐governadores depende do Supremo Tribunal Federal -que tem o poder de avaliar as ações contra as leis estaduais que concedem esses benefícios e decretar sua inconstitucionalidade, como já fez em 2007.
A alternativa seria que os próprios Estados tomassem a iniciativa de acabar com as leis que concedem pensões.
A extinção dos benefícios pelo STF, porém, pode demorar. As ações de inconstitucionalidade precisam ser analisadas individualmente porque devem questionar algo específico das leis.
Não cabe uma ação geral reclamando das aposentadorias em todos os Estados.
Os ministros podem editar um súmula vinculante proibindo as pensões para ex‐governadores e viúvas, o que teria efeito em todo o país.
Mas, para fixar a súmula, os magistrados afirmam que seriam necessários quatro ou cinco julgamentos com o mesmo desfecho.
Ao analisar um caso, o STF também pode aplicar uma repercussão geral, estendendo a decisão sobre um processo para todos que tramitam por lá com o mesmo tema.
Na fila de processos, o STF já conta com uma ação que questiona a concessão do benefício no Maranhão.
A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) diz que esse número deve crescer na próxima semana após formalizar pedidos de extinção das pensões em vários Estados.
Estão prontas ações que tratam do Paraná, Sergipe e Amazonas. Ao todo, eles gastam R$ 6,4 milhões por ano.
Segundo levantamento da Folha, as aposentadorias custam ao erário pelo menos R$ 31,5 milhões ao ano. (…)
Para o ministro do STF Marco Aurélio Mello, a extinção dessas aposentadorias já deveria ter sido decretada pelos Estados. O ministro diz que em 2007 o STF derrubou a pensão do ex‐governador Zeca do PT (MS) por entender que o benefício era contra a Constituição de 1988.Ele aposta que o STF vai invalidar as pensões: "É lamentável que isso não tenha sido aplicado ainda em todo território. Não cabe ao Estado criar leis para complementar a Constituição".
Jane Berwanger, presidente do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário, diz: ‘Não há direito adquirido para leis inconstitucionais’
”.

A última afirmação no texto – de que não há direito adquirido advindos de leis inconstitucionais – está correta. Mas o que é direito adquirido?

Para entendermos o que é direito adquirido, primeiro precisamos entender por que fazemos leis. As leis são feitas com a intenção de gerar estabilidade na sociedade. Em vez de ficarmos brigando a respeito de um assunto o tempo todo, a lei diz como aquele assunto deve ser tratado.

Pois bem, o direito conta com dois mecanismos que servem para reforçar tal estabilidade (há mais, mas vamos focar nesses dois). O primeiro, é a coisa julgada. A coisa julga significa que a possibilidade de recorrer à justiça para contestar algo chegou ao fim. Quando ouvimos falar que algo ‘transitou em julgado’ isso significa que o assunto (‘a coisa’) foi julgada e já não há mais a possibilidade de recurso, seja porque quem queria recorrer deixou transcorrer muito tempo e o prazo para apresentar o recurso já foi encerrado, seja porque a pessoa já apresentou todos os recursos que poderia apresentar. Com a coisa julgada, a justiça está dizendo à sociedade (e às partes do processo) qual é a sua decisão final.

O segundo mecanismo é o direito adquirido. Como vemos e ouvimos todos os dias, nossos legisladores estão sempre aprovando novas leis. Mas muitas dessas novas normas dizem respeito a assuntos que já são regulados por outras normas. Ou seja, as novas normas estão modificando as antigas normas. Mas imagine se amanhã o legislativo aprovasse uma lei que modificasse a lei que hoje concedeu um benefício a você. Aquela nova lei criaria instabilidade para aquelas pessoas que já tinham ou usufruíam do direito que a lei antiga estabeleceu. E isso geraria instabilidade na sociedade, pois ninguém poderia planejar sua vida já que estaríamos todo o tempo com medo das futuras leis que poderiam ser aprovadas.


É por isso que existe o instituto do direito adquirido. Esse instituto diz que os direito já adquiridos por uma pessoa não podem ser prejudicados por novas leis. É o caso de uma aposentadoria, por exemplo. Uma reforma previdenciária não pode modificar a aposentadoria de quem já estava aposentado ou de quem já tinha o direito de se aposentar pelas normas antigas quando a reforma foi aprovada porque aqueles aposentados já tinham o seu ‘direito adquirido’. A reforma apenas vai afetar quem ainda não tinha o direito de se aposentar quando a nova norma foi aprovada, pois essas pessoas não tinham direito adquirido, mas apenas ‘expectativa de direito’.

Ora, mas como é que então, no caso da matéria acima, os governadores não têm direito adquirido em relação às aposentadorias que já estão recebendo? Isso não vai contra o que acabamos de ver? A diferença é que nenhuma norma pode ir contra a nossa Constituição Federal. Toda norma que vai contra nossa Constituição é chamada de inconstitucional, e normas inconstitucionais não podem gerar direito adquirido porque elas nunca foram autorizadas pela Constituição (que é a norma máxima no Brasil). Ela são como penetras em uma festa: não importa que elas tenham invadido a festa, tão logo detectadas são retiradas e os efeitos (direitos e obrigações) que tenham gerado são desfeitos pois são considerados aberrações.
Fonte: http://direito.folha.uol.com.br/

Mensalão: desobediência é crime, desobediência civil é risco

Picture Saiu na Folha de hoje (5/1/13):

Reação a ordem do STF é política, dizem ministros
Ministros do Supremo Tribunal Federal criticaram ontem a ameaça do deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) de não cumprir a decisão que determina a cassação do mandato dos deputados condenados no julgamento do mensalão (...)
O ministro Marco Aurélio Mello classificou ontem a fala de Henrique Alves como um ‘arroubo de retórica’ (...)
Reservadamente, outros ministros do STF criticaram Henrique Alves, afirmando que suas declarações são uma estratégia política para não contrariar os pares (...)
Serão os sete integrantes da Mesa Diretora da Casa, ainda a serem eleitos, que decidirão, por acordo, se devem ou não cumprir a decisão.
Mas o presidente, que comanda esse órgão, tem ascendência política sobre eles.
Os deputados João Paulo Cunha (PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR-SP), Pedro Henry (PP-MT) e José Genoino (PT-SP), este empossado anteontem, foram condenados no mensalão por crimes como corrupção e formação de quadrilha, entre outros.
Quando a decisão foi dada, Marco Maia aventou o risco de crise institucional.
A opinião do petista gerou imediatas reações do tribunal, principalmente de seu mais antigo integrante, ministro Celso de Mello.
‘Equivocado espírito de solidariedade não pode justificar afirmações politicamente irresponsáveis, juridicamente inaceitáveis, de que não se cumprirá uma decisão do STF’, afirmou Mello

Ao contrário do adágio popular, ordem judicial pode até ser discutida. O que não pode é ser oposta. Se não gostamos de uma ordem judicial, podemos recorrer aos tribunais, se ainda houver possibilidade de recurso, mas não podemos nos opor a elas.

Se as manifestações dos parlamentares acima são figuras de retórica, bravata ou estratégia (‘se colar, colou’), só quem está dizendo pode saber. Mas, levadas às últimas consequências, podem colocar o país mais próximo de uma ruptura institucional grave.

A Câmara tem sua polícia interna. O Judiciário não tem uma força própria para forçar o cumprimento de suas ordens. Depende da polícia, que é subordinada a um terceiro poder: Executivo.

Isso significa que – levada às última consequências – podemos em breve ter o Executivo determinando de fato quem está certo na interpretação da lei: o Judiciário (a quem cabe interpretar) ou o Legislativo (a quem cabe fazer a lei). Justamente o Executivo, o único poder a quem só cabe fazer cumprir o que os outros dois poderes decidirem. Ficaria nas mãos do poder menos institucionalmente preparado para lidar com o assunto determinar quem está certo.

Se apoiar o Judiciário, sua polícia entra no Congresso sem autorização e contra a vontade do Legislativo. Se apoiar o Legislativo, o Judiciário passa a ser um poder de fachada. Será um cérebro sem corpo para fazer valer sua vontade. Em qualquer dos casos, um poder sairia irremediavelmente desmoralizado.

Mas se a polícia entrar na Câmara para cumprir a ordem judicial, ela fará exatamente o quê?

Desobedecer uma ordem judicial é crime: desobediência (dependendo do que ocorrer, pode haver até resistência ou prevaricação)

Se o presidente da Câmara – quem quer que seja – desobedecer a ordem do STF, estará cometendo um crime. Mas não poderá ser preso porque, como parlamentar, só pode ser preso em flagrante por crime inafiançável, e desobediência é afiançável. Mas ainda assim estará sujeito às penalidades legais. Mas, para isso, a polícia não precisa entrar no Congresso.

Ainda não há ordem de prisão contra os deputados-condenados no Mensalão. Logo, não seria para prender os deputados a serem cassados. Entraria então para cassar os deputados? Mas como? O exercício de um mandato não depende da presença física (basta olhar o índice de ausência de alguns congressistas). E, de qualquer forma, ao que consta, o STF já os cassou. Cabe à Câmara apenas fazer cumprir a ordem.

A questão é, se ela não respeitar essa ordem, o que se pode fazer para que os deputados ‘fiquem’ cassados?

Impedir que exercessem seus votos, se aparecessem para votar? Primeiro, isso não é cassação de mandato – o voto é apenas parte dos direitos e obrigações do parlamentar – e exigiria a presença constante da polícia no plenário e nas comissões por meses e talvez anos. Esvaziar seus escritórios e jogar seus pertences pessoais pelas janelas do Congresso? Mas a cassação não impede que trabalhem – mesmo que voluntariamente – para outro deputado ou frequentem a Casa.

Impedí-los de receber no fim do mês? O Banco do Brasil, instituição pela qual recebem, é uma empresa de economia mista, controlada pelo Executivo: o problema da polícia estaria de volta.

Enfim, são águas turvas que nossa democracia nunca navegou.

Mas isso tudo perde a importância quando nos lembramos dos efeitos na população.

Se o Legislativo pode desobedecer ordens do tribunal mais importante do país, por que nós – povo – devemos nos submeter a ordens de juízes estaduais nos quatro cantos do país? Ou pior: o que acontecerá se a população for para as ruas ou para o confronto com um dos dois poderes? Ou pior: e se o confronto entre os dois poderes se transferir para as ruas? Foi a transposição para as ruas do confronto entre Judiciário e Executivo que causou boa parte da instabilidade recente no Egito, por exemplo. Nenhum país está imune à ruptura democrática quando suas instituições mais importantes partem para um confronto direto.

O que os parlamentares estão propondo chama-se desobediência civil. Essa desobediência é normalmente o último recurso na preservação de uma democracia ou para sua restauração, mas ela quase sempre vem com enormes custos institucionais, econômicos e humanos, pois, na prática, colocam-se as leis de lado e partimos para um conflito de forças físicas e resistência.

Mas a desobediência civil não é apenas o último passo na defesa de uma democracia, mas é quase sempre também o primeiro passo de conflitos. Foi a desobediência que causou massacres em Praga em 68, na China em 89, em Burma em 2007 e no Oriente Médio nos últimos dois anos, para citar apenas alguns exemplos.
Fonte: direito.folha.uol.com.br

sábado, 5 de janeiro de 2013

10 características comuns aos assassinos seriais potenciais



A mente criminosa sempre foi um assunto que despertou interesse: o que faz um criminoso agir como age? Como discernir na multidão aquelas pessoas que têm o potencial para cometer um crime?

A lista abaixo contém características que são comuns na maior parte dos assassinos seriais (serial killers), mas certamente não vai dizer se alguém é um potencial assassino ou não; apenas identificar alguns “sinais de alerta”. Do mesmo modo, se você identificar-se com algumas destas características, também não significa que você é ou vai se tornar um assassino serial. Por via das dúvidas, procure ajuda profissional, sim?
 
10 – Abuso de álcool e drogas
 
Crianças expostas ao abuso de drogas e álcool ainda no útero podem sofrer de sérios defeitos congênitos. Pequena abertura dos olhos, retardo, cabeça e cérebro pequenos e problemas no sistema nervoso central são só alguns dos desafios que elas têm que enfrentar, quando sobrevivem.
Crescer em um lar onde há abuso de drogas pode ser pior. Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, distúrbios de afetividade, dúvidas e sentimentos de inadequação, depressão e problemas de comportamento se tornam evidentes já na infância.
De acordo com estatísticas do FBI (Departamento Federal de Investigação americano), os lares em que mais de 70% dos assassinos em série passaram sua infância tinham problemas relacionados a abusos de álcool e outras substâncias. Seja como for, muito poucos assassinos seriais (relativamente) eram viciados em álcool e drogas, mas muitos deles tiveram contato com estas substâncias na juventude.

9 – Abuso psicológico na infância

A grande maioria dos assassinos seriais sofreu abusos na infância. Entrevistas e discussões feitas com assassinos conhecidos apontou que boa parte (50%) sofreu abuso emocional e foram negligenciados.
Eles foram humilhados com frequência e, quando disciplinados, recebiam um castigo imprevisível, destrutivo e perverso. Mesmo quando uma criança é apenas negligenciada, enormes falhas de desenvolvimento acontecem. A criança se torna insensível, e começa a crer que este mundo emocionalmente estéril que o cerca é normal. Sendo assim, cresce sem ter empatia pelos outros.
O abuso emocional abala a autoestima da criança, e interfere com sua capacidade de funcionar adequadamente na sociedade, ter sucesso acadêmico, e formar relacionamentos saudáveis e com intimidade. Por isso, é comum ver assassinos seriais trocarem de emprego com frequência e raramente terem sucesso em relacionamentos.

8 – Eventos sexuais estressantes na infância

Várias pesquisas apontam que eventos sexuais violentos durante a infância têm sérios efeitos adversos no desenvolvimento do indivíduo. Muitos assassinos seriais foram forçados a se vestir como menina como castigo. Testemunhar um ato sexual violento entre membros da família têm os efeitos mais danosos.
Além disso, alguns contraíram doenças venéreas na adolescência, foram punidos por se masturbarem quando crianças, ou foram abusados sexualmente, geralmente pelos pais ou membros da família. Estas experiências na infância geralmente criam fantasias violentas que persistem na idade adulta.
O abuso infantil leva ao isolamento, dificuldades de aprendizado (46% dos assassinos seriais nunca completou o ensino médio), problemas de autocontrole e convulsões. A pesquisa sobre abusos de crianças confirma que os assassinos seriais não nascem do jeito que são; são “criados”.

7 – Enurese noturna

Enurese noturna, ou urinar-se à noite, na cama, enquanto dorme, não é mais aceito como um fator que ajuda a prever tendências violentas, mas acredita-se que está relacionado a crueldade animal e a piromania de alguma forma.
Os pesquisadores alegam que persistir com enurese noturna depois dos cinco anos é degradante para uma criança, especialmente se os pais ou outras figuras de autoridade a provocam ou subestimam por conta disso.
A criança pode, então, agir com crueldade contra animais ou usar incêndios para dar vazão a sua raiva e frustração. Cerca de 57% dos assassinos seriais molhavam a cama até uma idade incomumente avançada.

6 – Crescer só e isolado

O relacionamento de familiares de serial killers é geralmente disfuncional e debilitante. Estas famílias têm também uma tendência a se mudar bastante, e a criança é normalmente enviada a abrigos antes de completar os 18 anos.
A ideia é que estas crianças não têm relacionamentos significativos enquanto crescem, e assim terminam sem a capacidade de ter este tipo de relacionamento, ficando solitários. Os assassinos seriais raramente são lembrados pelos colegas de classe, já que normalmente não têm amigos próximos. E como geralmente sofrem maus-tratos frequentes por parte de outras crianças, as tendências antissociais se desenvolvem cedo.
Um observador cuidadoso pode notar que estas crianças começam com incêndios e roubos, uso de armas, hostilidade e agressão e um total desprezo aos direitos alheios.
 
5 – Fantasias
 
As fantasias dos assassinos seriais são geralmente sobre controle e violação – pesquisas revelaram que assassinos seriais não conseguiam lembrar de ter tido alguma fantasia positiva durante a infância. Alguns fantasiavam sobre automutilação ou mutilação dos próprios genitais. Eles até fantasiavam repetidamente sobre seus próprios traumas, só que nas suas fantasias, eles eram os atacantes.
Um assassino serial em formação nunca discute estas fantasias horrendas com ninguém, mas pensa cada vez mais frequentemente em torná-las reais. Antes de seu primeiro assassinato, as fantasias normalmente se focam em cometer o assassinato. Depois, as fantasias se focam em cometer o próximo assassinato com mais sucesso e maior eficiência.
 
4 – Preferência de atividades autoeróticas
 
A maioria dos assassinos seriais admite que na adolescência evitava festas e outros eventos sociais. Eles nunca experimentam como adolescentes normais atividades sexuais com seus colegas, preferindo a masturbação e outras atividades autoeróticas, como a pornografia. Em alguns casos, eles eram masturbadores obsessivos, como Andrei Chikatilo, que tinha uma cicatriz em seu pênis devido à agressão que acompanhava sua masturbação.
Sem uma estrutura social substancial em sua vida, o assassino não consegue engajar-se em um relacionamento sexual normal, sendo forçado a atividades sexuais solitárias. Certas formas de mídia, como revistas de detetive, geralmente tem contos lúgubres de sexo e assassinato que também podem servir como uma forma extra de excitação, ligando sexo e assassinato.
 
3 – Desenvolvimento de voyeurismo e fetichismo na idade adulta
 
Desde tenra idade, muitos assassinos seriais têm um interesse intenso no voyeurismo e fetichismo, bem como outras parafilias. Muitos começam seus desvios como bisbilhoteiros, antes de passar a ter comportamentos mais criminosos, como invasão, estupro e assassinato. Como os elementos de bondage e dominação aparecem com intensidade na maioria das parafilias, não é surpresa que esta seja a rota mais comum seguida após a adolescência.
 
2 – Realizando fantasias em animais
 
Quase todos os assassinos seriais – 99% deles – admitiram ter iniciado a realização de suas fantasias violentas em animais antes de passarem para seres humanos. Como a maioria vem de famílias disfuncionais, este comportamento anormal e patológico pode ser ignorado ou não ser percebido, como no caso de Jeffrey Dahmer, cujo pai não se perturbou com o fato de que seu filho estava dissecando animais. Estes atos de crueldade animal são uma fonte de prazer para jovens assassinos, e eles praticam sua arte à perfeição, reencenando os mesmos atos mais tarde em suas vítimas humanas.
 
1 – Ferimentos
 
Ferimentos na cabeça recebidos durante acidentes, traumas repetidos na cabeça sofridos durante o abuso físico ou ferimentos durante o nascimento têm sido sugeridos como uma ligação importante ao comportamento agressivo e violento. Danos ao córtex límbico, hipotálamo ou lobo temporal podem causar ataques de agressão espontânea. Estas áreas estão relacionadas a hormônios, agressões, emoções e motivação; sendo assim, danos nesta região podem resultar em convulsões e algumas formas de amnésia.
70% dos assassinos seriais receberam ferimentos extensivos na cabeça quando crianças ou adolescentes, tornando clara a ligação entre estes ferimentos e o comportamento assassino. Alguns pesquisadores acreditam que o córtex pré-frontal, a região do cérebro envolvida no planejamento e julgamento, não funciona direito em psicopatas.[Listverse]

Fonte: http://hypescience.com
 
 

 
 

 


 

Pessoas espiritualizadas têm maior risco de problemas de saúde mental

Pesquisadores da University College London, Reino Unido, descobriram que pessoas que alegam ter uma crença espiritual, mas não aderem a uma religião em particular têm mais chances de depender de drogas, sofrer alguma fobia, e de ter um transtorno de ansiedade generalizado. Além disso, elas têm mais chances de tomar alguma medicação para problemas de saúde mental.
Segundo o professor Michael King, “a principal descoberta é que pessoas que têm uma compreensão espiritual da vida têm uma saúde mental pior do que aqueles que têm uma compreensão da vida que não é nem religiosa, nem espiritual”.
No estudo, 7.403 pessoas selecionadas ao acaso entre homens e mulheres na Inglaterra responderam um questionário sobre suas crenças espirituais e estado mental.
Entre os participantes, 35% se descreveu como “religioso”, significando que frequentavam uma igreja, mesquita, sinagoga ou templo. Cinco de cada seis eram cristãos.
46% descreveram-se como não religiosos nem espirituais, e os 19% restantes afirmaram ter uma crença espiritual, mas não aderir a qualquer religião em particular.
Os membros do último grupo tinham 77% mais chances do que os outros de ser dependente de drogas, 72% mais chances de sofrer de alguma fobia, e 50% mais chances de ter um transtorno de ansiedade generalizado.
Além disso, eles tinham 40% mais chances de estar recebendo tratamento com alguma droga psicotrópica, e um risco 37% maior de ter um transtorno neurótico.
Na sua conclusão, os pesquisadores apontaram que a natureza desta associação – entre pessoas que professam crenças espirituais sem uma estrutura religiosa e uma maior vulnerabilidade a um distúrbio mental – precisa ser melhor investigada.
O estudo foi publicado no British Journal of Psychiatry de Janeiro de 2013. [Telegraph]
Fonte: http://hypescience.com

Esqueça sólido, líquido e gasoso: cientistas dizem que existem 500 estados da matéria


Docente do Perimeter Institute Xiao-Gang Wen, que revelou a reclassificação moderna dos estados da matéria, ao lado de uma concepção artística de uma rede de luz e elétrons, um tipo teórico de matéria topologicamente ordenada



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Durante muito tempo acreditamos que havia apenas três estados físicos da matéria (sólido, líquido e gasoso) e mesmo décadas de estudos não aumentaram muito essa lista. Contudo, um novo sistema de classificação, baseado em mecânica quântica, abriga mais de 500 estados físicos.
Normalmente, físicos usam o paradigma de Landau para classificar as fases da matéria, baseado na “simetria” dos átomos – como eles se movimentam na matéria estudada. No começo dos anos 1980, pesquisadores de física da matéria condensada (ramo dedicado ao estudo das propriedades físicas da matéria) começaram a investigar materiais com base em conceitos da física quântica e viram que o paradigma de Landau não dava conta de classificar sistemas diferentes que tinham a mesma simetria.
A equipe apontou que esses sistemas tinham uma “base” diferente: a ordem topológica, relacionada não a simetria, mas a propriedades quânticas. Um dos principais fenômenos envolvidos no sistema é o entrelaçamento quântico, em que duas ou mais partículas estão “ligadas” mesmo a distância, ao ponto de ações realizadas em uma imediatamente afetarem a(s) outra(s).
Apenas recentemente, contudo, os pesquisadores conseguiram organizar o sistema para classificar estados especiais (chamados “fases topológicas de simetria protegida”), usando conceitos matemáticos complexos. Com isso, eles deram à comunidade científica mais ferramentas para estudar materiais influenciados por fenômenos quânticos, que devem permitir grandes avanços nos próximos anos (em especial no que diz respeito a supercondutores e computadores quânticos).[ScienceDaily] [Perimeter Institute]
Fonte: http://hypescience.com