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quinta-feira, 5 de abril de 2012

Padre acidentalmente apresenta pornografia gay para fiéis


O padre Martin McVeigh estava para começar mais uma de suas palestras, diante de 26 pais e uma criança de oito anos, quando o inesperado aconteceu. Ao conectar seu USB ao computador, para começar sua apresentação em Powerpoint, ao invés de aparecer o slide com as palavras de deus, o computador começou a rodar um slideshow com pornografia homossexual. Tudo culpa do autoplay do Windows.
Alguns pais, que estavam presentes para ouvir o padre McVeigh falar sobre Primeira Comunhão, ficaram muito zangados. E outros ficaram em choque, tal como o próprio padre. Segundo testemunhas, McVeigh ficou tão envergonhado que desconectou o drive USB e saiu do recinto sem pronunciar uma única palavra. “Eu não sei como isso aconteceu, mas sei o que aconteceu”, declarou o padre mais tarde à imprensa. “Algumas pessoas estão fazendo insinuações, mas sequer estavam lá”.
A arquidiocese de Armagh, na Irlanda do Norte, a qual o padre pertence, chamou a polícia e entregou o drive UBS para investigação. A polícia, contudo, disse aos responsáveis pela arquidiocese que não havia crime algum em assistir pornografia gay e que não havia nenhum conteúdo relacionado à pedofilia.
De acordo com o jornal local The Ulster Herald, a arquidiocese convocou uma reunião de última hora para discutir o ocorrido, já que padres gays parecem ser algo raro, segundo a visão da Igreja. [Gizmodo]

quinta-feira, 22 de março de 2012

Homem consegue voar como pássaro batendo seus braços

Desde os primórdios da humanidade, o homem ansiava por ser capaz de voar como os pássaros. E conseguiu, através do intermédio de asa delta, balões, aviões e helicópteros, além de outros equipamentos. Mas não se pode dizer que podemos de fato imitar os pássaros, voando no mesmo sistema de bater asas que eles adotam. Ou melhor, não podíamos. Um engenheiro holandês, Jarno Smeets, foi o primeiro ser humano a obter esta façanha.
Aficionado por máquinas voadoras, ele inaugurou um projeto chamado “Human Bird Wings” (“asas de pássaro humanas”). Desde agosto de 2011, ele tem se preparado para uma empreitada que resultou em absoluto sucesso na última semana, conforme mostra o vídeo.
Ele conseguiu sobrevoar um parque por alguns minutos usando um par de asas artificial (feitas com vela de windsurf), que era movido exclusivamente com o seu bater de braços, sem nenhuma força mecânica.O holandês voador partiu do chão, correu alguns metros e conseguiu voar. Em seu blog, ele mostra como projetou os primeiros desenhos, como elaborou seu sistema de navegação, e como construiu o modelo definitivo de seu par de asas. [HumanWingBirds]
Fonte: http://hypescience.com

sexta-feira, 16 de março de 2012

5 razões para não tomar refrigerante


Mesmo que você não saiba por que, com certeza sabe que refrigerante não faz bem. Desprovido de qualquer valor nutricional, essa água açucarada engorda, leva à obesidade e diabetes, além de outros vários males que não recebem muita atenção nas discussões de saúde, mas que listamos aqui na esperança de lhe recrutar para o lado do suco natural, chá e outras bebidas mais saudáveis. Confira:
1 – Envelhecimento acelerado
Normal, diet, light ou zero, todos os refrigerantes de cola contêm fosfato, ou ácido fosfórico, um ácido que dá ao refri seu sabor típico e aumenta seu tempo de prateleira. Embora ele exista em muitos alimentos integrais, tais como carne, leite e nozes, ácido fosfórico em excesso pode levar a problemas cardíacos e renais, perda muscular e osteoporose, e um estudo sugere que poderia até provocar envelhecimento acelerado.
O estudo, publicado em 2010, descobriu que os níveis de fosfato encontrados em refrigerantes fizeram com que ratos de laboratório morressem cinco semanas mais cedo do que os ratos cujas dietas tinham níveis normais de fosfato. Pior ainda é a tendência preocupante dos fabricantes de refrigerantes de aumentar os níveis de ácido fosfórico em seus produtos ao longo das últimas décadas.
2 – Pode causar câncer
Em 2011, a instituição sem fins lucrativos Centro de Ciência para o Interesse Público solicitou à Administração de Alimentos e Drogas americana para proibir o corante artificial caramelo usado para fazer Coca-Cola, Pepsi e outros refrigerantes marrons. O motivo: dois contaminantes na coloração, 2-metilimidazole e 4-metilimidazol, que já causaram câncer em animais. De acordo com uma lista proposta na Califórnia de 65 de produtos químicos conhecidos por causar câncer, apenas 16 microgramas por pessoa por dia de 4-metilimidazol é o suficiente para representar uma ameaça de câncer. Qualquer refrigerante (normal, diet, zero) contêm 200 microgramas por 570 ml.
3 – Dentes podres e problemas neurológicos
Nos EUA, dentistas até deram o nome de um refrigerante (boca “Mountain Dew”) para uma condição que eles veem em um monte de crianças que o bebem demais. Elas acabam com a boca cheia de cáries causadas por níveis de açúcar em excesso.
Além disso, um ingrediente chamado óleo vegetal bromado, ou BVO, adicionado para evitar que o aroma separe-se da bebida, é um produto químico industrial usado como retardador de chamas em plásticos. Também encontrado em outros refrigerantes e bebidas esportivas baseados em citros, o produto químico tem sido conhecido por causar distúrbios de memória e perda nervosa quando consumido em grandes quantidades. Os pesquisadores também suspeitam que o produto químico se acumula na gordura do corpo, podendo causar problemas de comportamento, infertilidade e lesões nos músculos do coração ao longo do tempo.
4 – Latas tóxicas
Não é apenas o refrigerante que causa problemas. Quase todas as latas de alumínio de refrigerante são revestidas com uma resina chamada bisfenol A (BPA), usada para impedir os ácidos do refrigerante de reagir com o metal. BPA é conhecida por interferir com os hormônios e tem sido associada a tudo, de infertilidade a obesidade a algumas formas de câncer. E, enquanto a Pepsi e a Coca-Cola estão atualmente envolvidas em uma batalha para ver qual empresa pode ser a primeira a desenvolver uma garrafa de plástico 100% baseada em plantas que elas estão divulgando como “sem BPA”, nenhuma a empresa está disposta a retirar a substância das latas de alumínio.
5 – Poluição da água
Os adoçantes artificiais utilizados em refrigerantes diet não quebram em nossos corpos, e nem o tratamento de águas residuais consegue separá-los los antes que entrem nos cursos de água. Em 2009, cientistas suíços testaram amostras de água tratada, rios e lagos na Suíça e detectaram níveis de acessulfame K, sucralose e sacarina em todos, substâncias usadas em refrigerantes diet. Um teste recente em abastecimentos de água municipal nos EUA também revelou a presença de sucralose em todos os 19 estudados. Não está claro ainda o que esses níveis encontrados podem fazer com as pessoas, mas pesquisas anteriores concluíram que a sucralose em rios e lagos interfere com os hábitos de alimentação de alguns organismos.[MSN]
Bônus
Há indicações de que refrigerantes de cola podem prejudicar o esperma e até causar paralisia muscular. Além de potencialmente causarem tantos problemas, podem ser viciantes.

quarta-feira, 14 de março de 2012

O que realmente está nos tornando gordos?


A sabedoria convencional nos diz que o ganho ou perda de peso está no modelo de “calorias para dentro, calorias para fora”, que geralmente se resume no refrão “coma menos, se exercite mais”. Mas uma nova pesquisa revela que a equação é muito mais complexa do que parece, e vários outros fatores estão em jogo.
Pesquisadores de um campo relativamente novo estão olhando para os químicos industriais e aspectos não calóricos das comidas que influenciam no ganho de peso. Os cientistas que estão conduzindo essa pesquisa acreditam que essas substâncias, presentes em muitas comidas, podem estar alterando a maneira como nossos corpos armazenam gordura e regulam nosso metabolismo. Mas nem todos concordam. Muitos cientistas, nutricionistas e médicos acreditam no modelo do balanço energético.
Bruce Blumberg, professor de biologia na Universidade da Califórnia, estuda o efeito dos poluentes orgânicos que são altamente usados pela indústria dos agrotóxicos e nos sistemas de água. Os compostos organoestânicos “mudam a maneira como nosso corpo responde às calorias”, ele afirma. “Os que nós estudamos, o tributilestanho e o trifenilestanho, geram mais, e maiores, células de gordura nos animais expostos. Aqueles que tratamos com esses químicos não têm uma alimentação diferente do que aqueles que não engordam. Eles estão comendo comida comum, mas estão ficando mais gordos”.
Um estudo muito comentado de janeiro trouxe mais lenha para essa discussão: ele confirmaria a crença no modelo do balanço energético, e foi citado por muitos pesquisadores que trabalham no campo. Quando o autor do estudo, George Bray, foi questionado a respeito dos aditivos e ingredientes industriais em nossa comida, ele afirmou que “não faz diferença alguma. As calorias contam. Não há dados que comprovem o contrário”.
Os participantes do estudo de Bray receberam quantidade baixa, normal e alta de proteína, além de mil calorias a mais do que o necessário. O estudo não levou em conta o conteúdo e a forma das calorias, como foram processadas, ou quais aditivos ou químicos industriais estavam presentes.
Bray não acredita que aditivos ou a maneira como os alimentos são processados pode afetar o resultado do estudo. De fato, ele completou uma pesquisa em 2007, que ele se refere como “o estudo Big Mac”, com os participantes recebendo três refeições por dia, durante três dias, com um grupo comendo apenas itens como o Big Mac, e outro comendo apenas “comida caseira”. Bryan diz que o resultados não revelam nenhuma diferença: “Pelo menos nos quesitos como tolerância à glicose, insulina, e outros, não houve diferença. Agora, se você os alimentar por um período maior, é claro que a quantidade vai influenciar muito”.
Outro estudo, realizado pela Universidade de Princeton, indica que o tipo da caloria importa. Os pesquisadores descobriram que ratos que bebiam xarope de milho, com muita frutose, ganhavam mais peso do que aqueles que bebiam água com açúcar, mesmo que o número de calorias fosse o mesmo. Os primeiros animais também exibiram sinais de síndrome metabólica, como ganho de peso anormal, especialmente gordura visceral ao redor da barriga, e aumento significativo dos triglicérideos.
Miriam Bocarsly, autora principal do estudo, afirmou: “A questão das calorias para dentro, calorias para fora, é muito boa e muito debatida no campo. Mas nós temos esse resultado que aconteceu com ratos. Algo é obviamente diferente entre o xarope e a água com açúcar, mas o que será?”.
Blumberg comenta que a frutose, por si só, já é um obesógeno. “A frutose cristalizada não existe na natureza, nós estamos fabricando isso”, afirma. “A frutose não é comida. As pessoas pensam que ela vem da fruta, mas não. A que comemos é sintetizada. Sim, é derivada da comida. Mas cianeto também vem da comida. Você chamaria ele de comida?”.
O neuroendocrinologista Robert H. Lustig também acredita que a frutose é um elemento relacionado à obesidade. “Eu pessoalmente coloco a frutose nos obesógenos. Como a frutose engana o cérebro para que coma mais, ela possui propriedades consistentes para a obesidade”, diz.
Lustig é outro, entre os pesquisadores e médicos, que enxerga o modelo do balanço calórico como falso. “Eu não acredito nesse modelo, centralizado nas calorias”, comenta. “Acredito no do depósito de gordura, que é centrado na insulina. A razão é que, ao alterar a dinâmica da insulina, você pode mudar o consumo calórico e o comportamento relacionado às atividades físicas. Isso tem sido minha pesquisa pelos últimos 16 anos”, conta. A ideia de Lustig é que, ao aumentar a circulação de insulina – geralmente um resultado do consumo exagerado de frutose – as pessoas ficam mais esfomeadas e cansadas, o que resulta em excesso de alimentação e falta de motivação para se exercitar.
Outro possível elemento obesógeno é o bisfenol A (BPA), encontrado em muitos alimentos e materiais de embalagens. O professor Frederick S. vom Saal, da Universidade de Columbia/Missouri, vem estudando isso.
O Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) divulgou que quase todos os americanos testados tinham BPA na urina, “o que indica que há grande exposição da população ao BPA”. Algumas marcas já se pronunciaram, e planejam parar de usar o produto nas latas e embalagens dos alimentos.
Vom Saal acredita que o BPA é apenas o exemplo mais proeminente das várias substâncias presentes em nossa comida que podem nos deixar obesos. “Se as pessoas realmente querem resolver a obesidade, diabetes, e doenças cardiovasculares, não é inteligente ignorar um contribuinte como esse. E nós não estamos obesos apenas por causa do BPA. Também sei que a nicotina e outros químicos influenciam na diabetes e nas doenças metabólicas”.
Se a teoria dos “obesógenos” for aceita, a indústria da comida estará com problemas. Seria difícil promover alimentos diet e “saudáveis” que podem ter menos calorias, mas contém uma série de substâncias que podem contribuir para o aumento de peso.
A ênfase que a indústria coloca nas escolhas pessoais põe o ônus no individuo, e deixa o consumidor com difíceis decisões para fazer sobre os produtos e aditivos industriais. E os produtos não vêm com essas substâncias listadas, já que não é obrigatório.
“As pessoas dizem para mim o tempo todo: ‘O que eu faço?’”, comenta vom Saal. “E a resposta é, não há muito que fazer, porque a indústria não é obrigada a te contar sobre esses químicos. Como evitar algo que você não enxerga?”.
O modelo do balanço energético também coloca a responsabilidade no consumidor, porque a sabedoria convencional é de que as pessoas comem demais.
Será que podemos continuar essa discussão simplesmente em termos de calorias ingeridas? Ou olhar apenas para as categorias tradicionais, como gorduras, proteínas e carboidratos, e lacticínios, carnes, grãos e vegetais? Como há uma proliferação de poluentes industriais nos alimentos ultraprocessados, muitos especialistas acreditam que não. [TheAtlantic]

A verdadeira razão pela qual você não se demite do seu emprego

A maior parte das pessoas está infeliz com seus trabalhos, mas elas não planejam encontrar um novo. Uma nova pesquisa mostra que a maior parte dos empregados prefere continuar na mesma a pular fora do navio.
Na pesquisa, conduzida pala empresa Accenture, mais de dois terços dos trabalhadores diziam não ter planos de deixar o emprego, mesmo que 60% afirmasse não estar contente com eles.
A força que parece fazer com que tantos continuem no emprego é a flexibilidade. A maior parte dos entrevistados afirmou ter algum tipo de agenda flexível, e 44% diz usar essa forma de trabalhar a mais de três anos.
64% dos infelizes listou a flexibilidade como a razão pela qual eles não largam o trabalho.
E apesar de eles não estarem sorrindo, o estudo mostra que a maior parte dos empregados está reavaliando sua posição no local de trabalho, incluindo aceitar outros papéis e responsabilidades, receber mais educação e trabalhar mais horas.
“Apesar dos desafios atuais, os empregados estão tentado conseguir o sucesso – e aqueles que estão energizados e empolgados têm mais chances na competição”, afirma Adrian Lajtha, da Accenture. “Como a maioria dos profissionais de hoje não estão procurando por empregos, as empresas precisam equipar seus empregados”.
A pesquisa apresenta que muitos dos empregados estão sacrificando suas relações pessoais para conseguir um avanço em suas carreiras. Mais de 40% dos entrevistados afirmou deixar de lado o tempo em família em troca do sucesso, e 41% disse que as demandas de emprego acabam danificando suas vidas familiares.
“Empregados estão definindo o sucesso em uma variedade de formas, customizando seus caminhos e balanceando suas demandas pessoais com o desejo de sucesso”, afirma Nellie Borrero, da Accenture. “O desafio é ajudá-los a integrar o espectro do trabalho com as necessidades da vida, durante o curso de suas carreiras”.
O estudo foi baseado em entrevistas com 3.900 executivos, de organizações de 31 países diferentes. [LiveScience]

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

A milagrosa invenção da NASA que pode salvar milhões de vidas


Como vocês sabem, não existem hospitais no espaço. O mais próximo é na Terra, e os astronautas não podem simplesmente pular para cá. Então o que acontece quando o sol libera uma radiação massiva enquanto um astronauta está no espaço?
A biocápsula da NASA – feita de nanotubos de carbono – vai poder diagnosticar e imediatamente tratar um astronauta mesmo que ele nem imagine ter um problema. Isso representa uma das maiores novidades na história da medicina, e vai funcionar na Terra também.
David Loftus é o homem que inventou a biocápsula e ganhou a patente do invento. Imagine isso: um astronauta está indo para Marte. A viagem de ida e volta vai levar de dois a três anos. Durante esse tempo, ele não terá acesso a um médico, e muito pode acontecer ao corpo humano no espaço.
Então, antes de embarcar, o astronauta recebe alguns implantes das biocápsulas da NASA. Uma pequena incisão é feita na pele, o que exige uma pequena cirurgia, com anestesia local e um ou dois pontos para fechar o corte. Após isso, ele está pronto para lidar com uma série de possíveis problemas – por conta própria.
Um dos principais problemas no espaço é a exposição a altos níveis de radiação. Os astronautas podem ser expostos aos “eventos de partículas solares”, que são liberações de intensa radiação do sol, e que podem danificar os ossos e destruir o sistema imunológico. Aí entra a cápsula: suas células percebem a radiação e imediatamente liberam medicinas para compensar o corpo.
Cada cápsula não funciona apenas uma vez. Elas podem liberar pequenas doses durante vários anos. Elas também são muito resistentes, e aparentemente não existe nenhuma enzima que possa quebrar suas nanoestruturas. Os poros permitem que os medicamentos passem pelas suas paredes, e quando ela se esvazia, a cápsula permanece no corpo, até que um médico a retire na Terra.
Enquanto o tratamento dos efeitos da radiação é o principal alvo da biocápsula da NASA, outras serão criadas para combater diferentes ameaças. Calor, exaustão e problemas de sono também são casos sérios em astronautas.
Utilidade terrestre

Em nosso planeta, o alvo número um é a diabetes – especificamente em pessoas que precisam de insulina. Com as cápsulas, pacientes com diabetes nunca mais precisariam tomar uma dose. Eles não precisariam nem se preocupar em checar os níveis sanguíneos.
Muitos diabéticos morrem durante o sono ou coma porque ficam muito tempo sem poder checar o sangue. As cápsulas iriam funcionar automaticamente, as pessoas estando acordadas ou não.
A segunda aplicação terrestre seria no tratamento do câncer (especialmente o de cérebro). Uma biocápsula implantada diretamente no tumor poderia liberar altas doses de quimioterapia diretamente na área necessitada – e isso reduziria muitos os efeitos colaterais em outras regiões do corpo.
Existem também aplicações na terapia genética. Algumas crianças nascem sem um gene, ou com um defeituoso. Como resultado, elas deixam de fabricar uma proteína. A biocápsula pode ser desenhada para implantar células que fabricam essa proteína. Ideias assim também poderiam ser usadas em pessoas que sofrem de alergias e podem entrar em choque anafilático.
Com todas essas aplicações (e existem mais), não é muito dizer que a biocápsula da NASA pode mudar a cara da medicina para sempre. Elas são baratas e extremamente simples de serem criadas. Os cientistas planejam começar testes com animais nesse ano e no próximo, para então passar para os humanos. [GizModo]

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Pessoas religiosas são mais bem ajustadas psicologicamente?

Uma pesquisa psicológica constatou que pessoas religiosas se sentem muito bem consigo mesmas, com uma tendência a maior autoestima social e melhor ajustamento psicológico que os não crentes.
Porém, um outro estudo descobriu que isso só é verdade em países que dão um valor alto para a religião.
Para os estudos, os pesquisadores utilizaram dados do eDarling, um site de namoro europeu que usa um longo questionário com perguntas sobre quão importante são as crenças religiosas para as pessoas, além de questões de autoestima e o quão psicologicamente bem ajustadas as pessoas estão.
Eles analisaram as respostas de 187.957 pessoas. Como em outros estudos, os pesquisadores descobriram que pessoas mais religiosas tinham maior autoestima social e eram psicologicamente melhor ajustadas.
Mas eles suspeitaram que a razão para isso era que as pessoas religiosas são melhores em viver de acordo com seus valores sociais em sociedades religiosas, que por sua vez deve levar a uma maior autoestima social e um melhor ajuste psicológico.
As pessoas no estudo viviam em 11 diferentes países europeus, desde a Suécia, o país menos religioso do planeta, até a super devotada e católica Polônia. Os pesquisadores usaram as respostas das pessoas para descobrir quão religiosos os diferentes países eram, e depois os compararam.
Em média, os crentes só tinham benefícios psicológicos por serem religiosos se vivessem em um país que valoriza a religiosidade.
Em países onde a maioria das pessoas não são religiosas, as pessoas religiosas não têm maior autoestima. Assim, uma pessoa muito religiosa pode ter elevada autoestima social na religiosa Polônia, mas não na não religiosa Suécia.
Nesse estudo, os pesquisadores fizeram comparações entre os diferentes países, mas um outro estudo encontrou um efeito semelhante dentro de um mesmo país, entre estudantes de universidades religiosas e não religiosas.
O mesmo pode ser verdade quando se compara diferentes estados de um mesmo país ou cidades diferentes. Provavelmente é possível simular o mesmo resultado na Alemanha se você comparar a Baviera, onde muitas pessoas são religiosas, e Berlim, onde muito poucas pessoas são religiosas.[ScienceDaily]

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

As 10 profissões mais estressantes


Muitas pessoas devem pensam que o seu próprio emprego é o mais estressante que existe. Mas uma nova pesquisa mostra quais realmente são os 10 empregos que geram mais estresse, indo de serviços militares até bombeiros.
A lista foi feita este ano pelo site CareerCast.com. Não é nenhuma surpresa que os cinco postos de trabalho mais estressantes são os que envolvem grandes perigos.
Confira a lista abaixo com as 10 profissões mais estressantes:
  1. Soldados;
  2. Bombeiros;
  3. Pilotos de avião;
  4. Generais militares;
  5. Policiais;
  6. Coordenadores de eventos;
  7. Relações públicas executivas;
  8. Executivos em empresas;
  9. Fotojornalistas;
  10. Motoristas de táxi.
No extremo oposto, os trabalhos que são muito pouco estressantes incluem joalheiros, cabeleireiros, costureiros, alfaiates e técnicos em laboratórios médicos.
Se você está buscando evitar o estresse no local de trabalho, Tony Lee, do CareerCast.com, lembra que há uma abundância de opções atraentes.
“O trabalho mais estressante de 2012 paga quase o mesmo que o trabalho menos estressante, e os empregos de baixa tensão são os que acontecem em ambientes confortáveis”, Lee disse. “Os empregos de alta tensão não compartilham desse benefício.”
A pesquisa anual com 200 profissões diferentes leva em consideração o ambiente de trabalho, emprego, competitividade e risco. [LiveScience, Foto]

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Lista de armas não letais desejadas pelos EUA é divulgada na internet


Nem todas as armas são feitas para matar. Armas não letais podem ter como objetivo apenas causar muita dor para dispersar multidões em revoltas, por exemplo. Os EUA já têm muitas armas assim, mas eles desejam mais. Um livro com detalhes de todas as armas não letais que já existem e as que o exército norte-americano pretende desenvolver foi divulgada na internet recentemente.
O documento inclui melhorias de equipamentos já em uso e propostas de novas tecnologias. A lista inclui lasers e raios de calor projetados para dispersar multidões e até mesmo uma curiosa arma contra mergulhadores que induz náuseas e causa desorientação.
A lista teria sido produzida pelo Departamento de Defesa dos EUA. Uma cópia desse relatório foi obtido e publicado pelo site “anti segredos” Public Intelligence. A organização tem um histórico de publicação de documentos do governo dos EUA relativos à segurança do país.
Uma porta-voz do Departamento de Defesa dos EUA disse que ela não poderia nem negar nem confirmar a autenticidade do documento.
Em mais de cem páginas, o relatório detalha as características de cada arma, como danos colaterais e possíveis implicações políticas de seu uso. Efeitos típicos no corpo humano que aparecem incluem cegueira temporária, surdez e perda de movimento.
No caso da arma contra mergulhadores, o relatório observou o impacto sobre a vida aquática como dano colateral possível. A arma está marcada como em fase de desenvolvimento.
Uma das ideias mais estranhas publicadas é a arma Laser Based Flow Modification. O laser interrompe o fluxo aerodinâmico das asas de um avião, forçando o inimigo a ir para outra direção.
Outras armas não letais que estariam em desenvolvimento de acordo com o documento norte americano são:
  • Um sistema feito para mover pessoas através de uma área, provocando sensação de calor e causando movimentos involuntários;
  • Pulsos elétricos em músculos que aumentam substancialmente o tempo que uma pessoa fica incapacitada;
  • Um sistema portátil que emite microondas de alta potência que podem interromper o funcionamento de um carro elétrico à distância. [BBC]

Cerveja e Martini: será que eles são tão saudáveis quanto o vinho?


Muitos estudos associam o consumo moderado de álcool com o aumento da longevidade. Entre as bebidas estudadas, o vinho sempre aparece como mais benéfica e saudável do que outras bebidas alcoólicas.
Mas uma nova análise do “The Journal of Studies on Alcohol and Drugs” dá uma boa notícia para os apreciadores de outras bebidas: eles sugerem que cerveja e Martini podem ser tão eficazes quanto o vinho para prolongar a vida. O vinho pode aparecer como a melhor opção na maior parte das pesquisas porque as pessoas que optam por ele geralmente são mais saudáveis.
Pesquisadores acompanharam 802 pessoas com idades entre 55 e 65 anos por vinte anos. Os bebedores de vinho viveram por mais tempo do que os abstêmios. Entre as pessoas que bebiam vinho, os que ingeriam os melhores viveram mais do que os que bebiam vinhos mais baratos. Entretanto, quem bebia os vinhos mais populares também tinha probabilidade de ser mais velho, menos ativo fisicamente, fumar e ter baixa condição socioeconômica. Sem esses fatores, a diferença entre os dois grupos de bebedores moderados desapareceu.
Ou seja: não importa o tipo de álcool que a pessoa consome – se moderadamente. Os benefícios existem, mas só chegam juntamente com um estilo de vida saudável. Os pesquisadores lembram que o estudo não é um incentivo para começar a beber vinho como um caminho para uma saúde melhor. [NewYorkTimes]

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

“Descoberta de 2011”: nova droga anti-AIDS previne transmissão da doença


Segundo um novo estudo, drogas antirretrovirais poderiam reduzir a transmissão do HIV entre parceiros sexuais por 96%.
A pesquisa envolveu 1.763 casais, sendo um dos parceiros HIV-positivo e o outro não. Metade das pessoas infectadas recebeu antirretrovirais, e os pesquisadores descobriram uma redução de 96% na transferência do vírus.
Enquanto o uso do preservativo, a mudança de comportamento, e a circuncisão são fatores que podem ajudar a prevenir o HIV, a lista de falhas na prevenção da doença é incrivelmente longa.
A nova droga, por si só, não vai resolver o problema e acabar com a epidemia. Não é uma vacina, mas é a melhor coisa depois disso disponível.
Como o estudo foi realizado em casais heterossexuais, não está claro se o mesmo benefício se estende para homens que fazem sexo com outros homens.
Alguns estudos em andamento estão tentando responder a essa pergunta, e apesar dos mecanismos por trás da transmissão diferirem ligeiramente, ao que parece, todos os parceiros não infectados se beneficiariam com as drogas antirretrovirais.
Na verdade, pode até ser antiético executar um estudo semelhante em homens homossexuais neste ponto, dada a forte evidência de que a droga funciona, porque tal processo poderia ser visto como “negar tratamento” a pessoas no grupo de controle.
Outro estudo está em andamento para determinar em que momento após a infecção a terapia antirretroviral deve ser iniciada.
Os cientistas estão preocupados em como incentivar as pessoas a iniciar e aderir às terapias antirretrovirais. O problema, segundo eles, é a “cascata de tratamento”: para cada 100 pacientes que são HIV-positivos, 79 estão conscientes disso, 47 tem acesso a algum tipo de cuidado, e apenas 26 estão em tratamento que suprime o vírus em seu sangue.
Parte da solução para esse problema é a substituição de um comprimido diário por um adesivo ou injeção que possa ser tomada com menos frequência, e não é tão dependente do comportamento do indivíduo.
Esse estudo foi nomeado como a grande “descoberta do ano” de 2011.[LiveScience]

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Aprender ao “estilo Matrix” pode virar realidade


Os filmes de ficção científica hollywoodianos como “Matrix” e “A Origem” sugerem que mundos virtuais ou sonhos podem ser manipulados para conseguir mais conhecimento ou implantar memórias. E agora, vejam só, cientistas realizaram um experimento que mostra a possibilidade futura de realmente fazermos isso – mesmo sem o aval da pessoa.
Os métodos tradicionais de aprendizagem sempre exigiram esforço e prática, do cérebro e do corpo, a partir da repetição. Mas pesquisadores americanos e japoneses descobriram que apenas repetir a atividade cerebral relacionada pode melhorar uma performance ou habilidade.
“Podemos induzir uma pessoa a adquirir novas habilidades ou memórias, ou restaurar competências e conhecimento danificados em um acidente, doença ou idade, sem que essa saiba que está aprendendo ou memorizando”, de acordo com o novo estudo.
O grupo usou imagens cerebrais para identificar a atividade local relacionada à visão de um objeto aumentando para três direções diferentes. Eles então treinaram voluntários para tentar fazer um disco verde ficar maior na tela do computador.
O tamanho do disco verde estava ligado – sem que as cobaias soubessem – com a ativação da parte certa do cérebro. Eles podiam usar qualquer modo de concentração, desde lembrar cenas de filmes até imaginar o disco ficando maior.
Após o treino, os voluntários fizeram uma nova série de testes para identificar a orientação das mudanças de tamanho. Eles acabaram indo melhor dessa vez do que antes.
“O mais surpreendente nesse estudo é que a mera indução da atividade neural nos locais correspondentes a uma habilidade visual específica levou a uma melhor performance vendo o acontecimento, sem revelar o que seria treinado”, afirma o neurocientista da Universidade de Boston, Takeo Watanabe.
O experimento só foi usado para treinar a parte visual do córtex – uma parte traseira do cérebro que reconhece padrões e objetos em movimento ou não. Mas o método desenvolvido no estudo talvez funcione um dia para diferentes tipos de memória, aprendizagem de exercícios físicos ou reabilitação após machucados sérios.
“Na teoria, a hipnose ou um tipo de aprendizagem controlada é uma novidade em potencial”, comenta o diretor do laboratório de neurociência ATR, no Japão, Mitsuo Kawato. “Mas nesse estudo nós confirmamos a validade do método apenas no conhecimento de percepções visuais. Então temos que testar, no futuro, se ele funciona com outros tipos de aprendizagem”.[LiveScience]

sábado, 24 de dezembro de 2011


De acordo uma nova pesquisa (muito nerd), mais de um quarto de nós se frustra com um dispositivo no Natal. E 26% das pessoas perdem a paciência com manuais de instruções complicados.
Um pouco de preparação pode garantir que os dispositivos não causem frustração. Confira algumas sugestões para garantir que tudo fique bem nesse fim de ano:
1 – Telefones Android
Se ganhar um novo Android nesse Natal, certifique-se de anotar o seu endereço do Gmail antes de fazer qualquer outra coisa. A senha sempre pode ser redefinida, mas um endereço de e-mail perdido não é recuperável, portanto, mantenha-o seguro.
2 – Recarregando
As baterias são a fonte de vida de qualquer dispositivo, assim, antes de ligar seu novo smartphone ou tablet, certifique-se de que ele seja carregado pelo tempo recomendado pelo fabricante – geralmente descrito no manual. Isso irá garantir que a “memória” da bateria esteja no seu pleno potencial, e irá proporcionar um ótimo desempenho para o seu dispositivo.
3 – Telefones
Novos telefones podem levar até 48 horas para estabelecer-se com a rede. Não há muito o que fazer aqui, mas você pode acelerar esse tempo desligando e religando o dispositivo a cada duas horas, forçando-o a se conectar à rede.
4 – eReaders
Se quiser dar um eReader a um amigo ou parente, considere incluir um cartão de presente para um ebook, para que ele possa começar a ler imediatamente.
5 – Backup de dados
Se você ganhar um novo telefone neste Natal, lembre-se de fazer backup de todos os dados do telefone antigo para o disco rígido do computador ou online, evitando assim a perda de suas informações valiosas.
6 – Câmeras
Algumas câmeras digitais vêm com um cartão de memória pequeno – alguns podem armazenar apenas quatro fotos. Tenha certeza de ter um maior à mão, para poder tirar todas as fotos que quiser no dia de Natal.
7 – Console de jogos
Para tirar o melhor proveito de sua console de videogame, verifique se ele está conectado à internet desde o momento em que é plugado. Entretanto, esteja ciente de alguns jogos oferecem aplicativos de compras, que muitas vezes cobram o dono do videogame por download de conteúdo adicional. Mantenha suas senhas longe das crianças e monitore seu histórico de transações para garantir que compras indesejadas não estejam sendo feitas.
8 – Baterias
Embora muitos dispositivos hoje sejam recarregáveis, muitos ainda necessitam de baterias, que não vêm incluídas no pacote. Desembrulhar um novo aparelho apenas para ninguém ser capaz de usá-lo é frustrante. Verifique isso antes, na caixa do dispositivo.
9 – Tablets
Computadores Tablet podem levar muito tempo para configurar, por isso considere configurá-lo antes de embrulhá-lo para presente, de modo que possa ser usado imediatamente.
10 – Compras online
Ao fazer compras online nesse Natal, tenha o cuidado de não fazer transações se estiver conectado a uma rede móvel ou pública. Embora o risco seja pequeno, as redes móveis são menos seguras do que as conexões de casa, e usar um local público significa enviar seus dados por meio da rede de outra pessoa.[Telegraph].Fonte:http://hypescience.com

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Estudo constata que jejum pode fazer bem para a saúde


O jejum sempre foi associada a rituais religiosos, dietas e protestos políticos. Agora, porém, pesquisadores do Centro Médico Intermountain, em Utah, Estados Unidos, encontraram evidências de que se abster de comida de vez em quando também faz bem para o coração e para a saúde como um todo. Os cardiologistas relatam que o jejum reduz os riscos de doença arterial coronariana (caracterizada pelo estreitamento dos vasos sanguíneos em decorrência do espessamento das artérias) e diabetes. Por outro lado, são notadas alterações significativas nos níveis de colesterol no sangue. Tanto o diabetes quanto o colesterol elevado são fatores de risco conhecidos para a doença arterial coronariana.
Os resultados foram apresentados em 03 de abril, nas sessões científicas anuais do Colégio Americano de Cardiologia, em Nova Orleans.
O estudo recente amplia as descoberta de outra pesquisa realizada pelo mesmo centro médico quatro anos atrás, que revelou a associação entre jejum e redução no risco da doença cardíaca – principal causa de morte entre homens e mulheres dos Estados Unidos. Na nova pesquisa, o jejum também mostrou ser eficiente para reduzir outros fatores de risco cardíaco como os triglicerídeos, o peso e os níveis de açúcar no sangue.
“Esses estudos anteriores demonstram que a nossa descoberta mais recente não foi um acontecimento fortuito”, diz Benjamin Horne, diretor de Epidemiologia e Genética Cardiovascular na Faculdade de Medicina Intermountain e principal investigador da pesquisa. “A confirmação desses pontos positivos relacionados ao jejum levanta novas questões como o jejum melhora a saúde ou se ele simplesmente indica um estilo de vida saudável”.
A nova pesquisa registrou as reações biológicas do organismo durante o período de jejum. Os níveis de colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL-C, o “mau” colesterol) e de alta densidade (HDL-C, o “bom” colesterol) aumentaram significativamente: 14% e 6%, respectivamente. Isso elevou a taxa de colesterol total, o que pegou os pesquisadores de surpresa.
“O jejum provoca fome ou estresse. Em resposta, o organismo libera mais colesterol, permitindo utilizar a gordura como fonte de combustível em vez de glicose. Isso diminui o número de células de gordura no corpo”, explica Horne. “Isso é importante porque quanto menos células de gordura no organismo, menor a probabilidade de resistência à insulina, ou diabetes”.
O estudo recente também confirmou resultados anteriores sobre os efeitos do jejum para o hormônio do crescimento humano (HGH). Durante períodos de 24 horas sem comer, o HGH aumentou em uma média de 1.300% nas mulheres, e quase 2.000% nos homens. Isso ocorre porque o hormônio trabalha para proteger a massa muscular e o equilíbrio metabólico – resposta desencadeada e acelerada pela falta de ingestão de alimentos.
Os pesquisadores realizaram dois estudos com mais de 200 indivíduos – tanto pacientes do hospital quando voluntários saudáveis ​​- que foram recrutados no Centro Médico Intermountain. Outros 30 pacientes beberam apenas água e não comeram nada por 24 horas. Eles também foram monitorados ao comer uma dieta normal, durante um período adicional de um dia inteiro. Os exames de sangue e testes físicos foram aplicados para avaliar todos os fatores de risco cardíacos, indícios de risco metabólicos e outros parâmetros de saúde geral.
Embora os resultados tenham sido surpreendentes para os pesquisadores, ainda não é hora de começar a “dieta do jejum”. São necessários novos estudos como esses para determinar totalmente a reação do corpo à falta de comida e seus reais efeitos sobre a saúde humana. Porém, Horne é otimista e acredita que o jejum pode um dia ser prescrito como tratamento para a prevenção de diabetes ou da doença arterial coronariana. [ScienceDaily] Fonte:http://hypescience.com/estudo-constata-que-jejum-pode-fazer-bem-para-a-saude/

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Marca de 7 bilhões de pessoas revela grave problema sanitário


O final de outubro deste ano assistiu a humanidade alcançar mais uma marca histórica: segundo as estimativas das Nações Unidas, somos agora 7 bilhões de pessoas respirando sobre o Planeta Terra. Mas não estamos apenas respirando: nós também trabalhamos, dormimos, comemos; e sim, defecamos. Já pensou a quantidade de fezes que é produzida por sete bilhões de pessoas?
Representantes de ONGs ambientais e humanitárias, de atuação internacional, chamam a atenção para um problema geralmente oculto. Os números da ONU revelam que 2,6 bilhões de pessoas (ou seja, 37% da população mundial) não têm saneamento básico e depositam seus excrementos no ambiente. A cada ano, 200 milhões de toneladas de fezes são lançadas na natureza sem tratamento.
Uma série de problemas pega carona nesse panorama, porque 90% destes excrementos sem saneamento são atirados em rios. Quando há chuvas pesadas, em países subdesenvolvidos, o líquido que corre pelas ruas, nas enchentes, não é nada saudável. Mas o risco de doenças relacionadas a excrementos apresenta, ele próprio, um leque maior de preocupações.
No mundo, morrem cerca de 1,4 milhões de crianças devido a doenças ligadas à falta de saneamento a cada ano. É como se perdêssemos uma criança por essa razão a cada 20 segundos. Uma das ONGs, a WaterAid, critica a ONU, que havia se comprometido a tomar ações para reduzir pela metade o número de pessoas sem saneamento no mundo até 2015, e agora consideram esse número “fora de alcance”.
O problema, segundo as entidades, é também cultural. O governo indiano, já nos anos 80, deu milhões de latrinas à população. Embora não sejam o ideal, as latrinas com cobertura química (geralmente, uma pá de cal) evitam o acesso de mosquitos e proliferação de doenças. Mas as autoridades da Índia tiveram, alguns anos depois, uma péssima surpresa: as pessoas usavam a “casinha” como estábulo ou depósito, e mantinham o hábito de defecar no ambiente.
Além do óbvio problema da contaminação, defecar ao ar livre leva consigo mais problemas culturais. Em algumas áreas da África subsaariana, nas localidades em cujas casas não há sequer latrina, mulheres são vítimas de estupro momentos antes de serem obrigadas a fazer suas necessidades em um arbusto.
E nem todas as latrinas são de boa qualidade. Quando não há manutenção adequada, ela logo fica infestada de insetos e exala um cheiro insuportável. Os pesquisadores da WaterAid explicam que isso é um problema gravíssimo, porque as pessoas claramente optam por defecar no rio ao invés da latrina diante dessa situação, o que amplia o problema ambiental.
Nas áreas urbanas, esse problema fica explícito em favelas. Os dados da ONU revelam que a população mundial morando em favelas caiu de 39% em 2000 para 30% em 2010. Pode parecer um alento, mas o número absoluto de pessoas nessa situação subiu. Em alguns casos, o governo municipal simplesmente não reconhece uma favela como parte do perímetro urbano, e todos os moradores ficam à margem de qualquer assistência sanitária.
Algumas cidades ainda apresentam paisagem semelhante a centros urbanos desenvolvidos do século XVIII: ruas estreitas, uma casa ao lado da outra, nada que se pareça com uma latrina para depositar as fezes. Em muitos lugares do mundo, os dejetos ainda são atirados à rua diretamente.
A falta de saneamento chega a criar situações surreais. Uma pesquisa recente, em países subdesenvolvidos, aponta que 20% das meninas deixam de ir à escola por falta local adequado para fazer as necessidades. Ou seja, até os índices de educação e alfabetismo são afetados pelas péssimas condições sanitárias.
Diante de um quadro tão pessimista, a WaterAid pensa em estratégias para “convencer” as autoridades da seriedade do problema. Um dos argumentos é econômico: de acordo com um levantamento, para cada dólar investido pelo Estado em saneamento básico, oito dólares são poupados em saúde pública. Segundo a ONG, 30 dólares (cerca de 52 reais, na conversão atual) são suficientes para garantir a uma pessoa acesso básico a água tratada e saneamento.
Embora os focos de maior atenção estejam em países pobres da África e Ásia, as nações desenvolvidas não estão livres do problema. Quando uma metrópole cresce além da sua capacidade, é comum que o esgoto não tenha estrutura suficiente para suportar o volume de fezes que cria. Em alguns locais, excrementos são depositados na natureza pela própria rede de esgoto super saturada.
Medidas para solucionar essa questão são urgentes, como explicam os pesquisadores, porque a população não está caindo. Por volta de 2100, calcula-se que haverá 10 bilhões de pessoas na Terra. Se o panorama com relação às fezes já é tão preocupante com a população atual, os cientistas nem conseguem prever o que pode acontecer se houver três bilhões de humanos a mais. [LiveScience]

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Em que idade uma pessoa deve se responsabilizar pelos seus crimes?


Novos estudos neurológicos sugerem que a idade de responsabilidade criminal de alguns países – por exemplo, 10 anos na Inglaterra, País de Gales e Irlanda do Norte – pode ser muito baixa.
A pesquisa considera recentes descobertas científicas que poderiam ter um impacto sobre essa lei. Na idade de 10 anos, partes do cérebro relacionadas com a tomada de decisões e julgamento estão ainda em desenvolvimento. “Agora há provas incontestáveis de que o cérebro continua a se desenvolver ao longo da adolescência”, disse o líder do estudo, Nicholas Mackintosh.
Segundo Mackintosh, algumas regiões do cérebro, incluindo partes responsáveis pela tomada de decisões e controle dos impulsos, não estão totalmente maduras até pelo menos até a idade de 20 anos. “Isso tem implicações para como os adolescentes se comportam”, disse ele.
A pesquisa observa a preocupação de alguns neurocientistas de que a idade atual de responsabilidade criminal no Reino Unido seja muito baixa. A maioria dos países europeus tem idades maiores: 18 na Bélgica e 16 na Espanha, por exemplo. No Brasil, a maioridade penal ocorre aos 18 anos.
O estudo também sugere que, devido a diferenças entre indivíduos, definir uma idade de corte pode não ser justificável.
Mackintosh acredita que os políticos formadores de leis devem decidir pela alteração da idade de responsabilidade no Reino Unido. “Hoje, eles podem tirar conclusões da própria ciência para estabelecer uma idade”, afirma.
Na Escócia, as crianças não podem ser condenadas até que tenham 12 anos. Na Irlanda do Norte, uma revisão do sistema de justiça juvenil recomenda o aumento da idade para 12.
A mudança na Inglaterra para aumentar a idade de responsabilidade criminal para 12 anos foi rejeitada pelo governo em março 2010. Na época, Maggie Atkinson disse que a maioria dos criminosos menores de 12 anos não entende completamente as suas ações. Ela também disse que a sociedade civilizada deve reconhecer que as crianças que cometem crimes precisam ser tratadas de forma diferente dos criminosos adultos. O que você acha?[BBC]

domingo, 11 de dezembro de 2011

Prefeito peruano diz que água de torneira transforma os homens em gays


Bebe água de torneira? Então você tem mais chances de virar gay. Pelo menos é isso o que acredita um prefeito do Peru, Jose Benitez. Essa crença soa como algo absolutamente incomum e irracional. Mas o prefeito tem uma explicação por trás de suas convicções – mesmo que um tanto malucas.
É fato que a água potável da cidade de Humarey é composta por diversos minerais. O abastecimento de água vem da cidade vizinha Tabalosos, conhecida pela água com altos níveis de estrôncio mineral.
Mas Tabalosos também é conhecida por outro motivo: sua elevada população de homossexuais. Cerca de 14 mil homens gays habitam a cidadezinha, e o prefeito de Humarey conseguiu fazer a relação disso com o estrôncio.
De acordo com Benitez, o estrôncio é responsável pela redução de hormônios masculinos, e ele teme que o caso de Tabalosos seja repetido em todas as outras vilas e cidades que recebem a água de lá. O prefeito fez suas curiosas observações na cerimônia de lançamento de um projeto local de acesso à água.
Especialistas, no entanto, rejeitam essas alegações não científicas. O reitor da Faculdade de Química Farmacêutica de Lima, Robert Rodriguez Castro, alegou que a homossexualidade não é uma consequência de consumir grandes quantidades de estrôncio. Câncer, pode até ser, mas certamente não a homossexualidade. [OddityCentral]

sábado, 10 de dezembro de 2011

Maratonas podem causar danos ao coração dos atletas


Segundo um novo estudo, colocar o coração sob forte pressão por longos períodos de tempo provoca cicatrizes no músculo do órgão, condição conhecida como fibrose.
Este dano é normalmente revertido dentro de uma semana de um evento. No entanto, pesquisadores que seguiram 40 atletas australianos de elite descobriram “danos mais permanentes” em cinco deles.
Os danos foram no ventrículo direito, uma das quatro câmaras do coração, e foram descobertos através de ressonância magnética. Os cientistas não encontraram danos no ventrículo esquerdo.
A fibrose pode prejudicar o quão bem o coração funciona quando uma pessoa está se exercitando intensamente. Também pode levar a batimentos cardíacos irregulares, chamados arritmias. Arritmias graves podem ser fatais.
“É provável que a condição afete apenas uma minoria dos atletas, principalmente os quais o treino mais intenso não resulta em melhorias no seu desempenho”, disse o Dr. André La Gerche.
Ele observou que os cinco atletas da pesquisa que tinham danos de longo prazo treinavam e competiam por mais tempo do que os outros. “Os resultados não significam que o exercício intenso é insalubre”, explica.
“Acredito que o exercício de resistência extrema, provavelmente, não causa danos ao coração, em alguns atletas”, disse o professor Sanjay Sharma. “Mas eu não acho que o corpo humano é projetado para se exercitar em pleno esforço 11 horas por dia, assim danos ao coração não são implausíveis”, comenta.
Os pesquisadores dizem que é muito cedo para dizer que a participação em esportes de resistência provoca danos a longo prazo para o ventrículo direito, mas o estudo é uma indicação de que o exercício intenso pode causar problema em alguns atletas com predisposição e, portanto, o assunto deve ser mais estudado.[Telegraph]

5 fatores que aumentam o risco de câncer de mama


Um Instituto de Medicina analisou estudos publicados sobre a ligação de fatores ambientas e risco de câncer de mama, e pesou os resultados pela força do estudo. Grandes estudos populacionais foram considerados fortes evidências de uma ligação entre um determinado comportamento ou fator ambiental e um risco reduzido de câncer de mama.
Alguns fatores mostraram evidências consistentes de uma ligação com câncer de mama. Certos riscos para câncer de mama são inevitáveis, como uma predisposição genética para a doença. Mas há várias coisas que as mulheres podem fazer para reduzir seu risco da doença.
Essas ações incluem evitar radiação médica desnecessária, certos tipos de terapia de reposição hormonal, tabagismo, limitar o consumo de álcool, manter um peso saudável e fazer exercícios regularmente. Confira fatores que podem aumentar seu risco de câncer de mama:
1 – Radiação ionizante
Um fator de risco foi a radiação ionizante, que é usada em exames médicos, tais como tomografia computadorizada, raios-X dentais e mamografias. Os pacientes devem seguir o conselho de seus médicos sobre o quanto precisam desses exames, e evitar se puderem.
2 – Terapia hormonal
Outro fator de risco foi o uso de terapia hormonal que combina estrogênio e progesterona. Essa terapia reduz os sintomas da menopausa. Porém, seguindo o mesmo caso da radiação, os pacientes só devem recorrer a terapia se realmente precisarem.
3 – Ganho de peso
Ganho de peso foi associado a um risco aumentado de câncer de mama, principalmente para as mulheres na pós-menopausa. O certo é se exercitar para diminuir as chances do câncer.
4 – Substâncias químicas
Algumas pesquisas sugerem que certas substâncias químicas em fumaças de escape dos veículos a gasolina aumentam o risco de câncer de mama, mas a evidência não é tão persuasiva.
O uso de tintura de cabelo e celulares, por outro lado, não deve aumentar o risco de câncer de mama.
Para outros produtos químicos, não há provas suficientes para dizer se contribuem ou não para o câncer de mama, como pesticidas, ingredientes em cosméticos e suplementos alimentares.
5 – Consumo de álcool
Enquanto o consumo de álcool foi associado com um risco aumentado de câncer de mama, pequenas quantidades também podem reduzir o risco de doenças cardíacas. A recomendação é que as mulheres pesem os riscos e benefícios do consumo de álcool.
Segundo os pesquisadores da aérea, muito mais estudos são necessários para entender como nosso meio ambiente influencia o risco de câncer de mama durante a vida de uma mulher. [LiveScience]

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Pessoas impacientes têm mais dívidas


A paciência é mesmo uma virtude. Um novo estudo mostra que pessoas pacientes também têm melhores oportunidades de crédito.
Segundo a pesquisa, as pessoas que estavam dispostas a esperar por benefícios de longo prazo apresentaram melhor pontuação de crédito do que as pessoas que aceitaram recompensas imediatas.
Os pesquisadores entrevistaram 437 famílias de baixa a moderada renda que procuravam ajuda na preparação do imposto.
Em um questionário, os pesquisadores perguntaram aos participantes se eles aceitariam uma pequena recompensa imediatamente, ou uma recompensa potencialmente maior pela qual eles teriam que esperar.
Os pesquisadores então acessaram a pontuação de crédito desses participantes, e descobriram uma correlação entre pontuação de crédito e as pessoas que estavam dispostas a aceitar um benefício a longo prazo. Os participantes que aceitaram recompensas imediatas tinham menor pontuação de crédito.
“Conceitualmente, faz sentido que a forma como as pessoas ‘planejam’ o futuro afete sua decisão de padrão em seus empréstimos”, disse Stephan Meier, autor do estudo. “As pessoas acumulam dívidas e têm que decidir se devolvem o dinheiro ou o usam para outra coisa”, explica. [LiveScience]