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terça-feira, 29 de novembro de 2011

'As corregedorias não punem'

Ex-membro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o criminalista Técio Lins e Silva defende com unhas e dentes o poder do órgão de punir magistrados. O tema dividiu os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) após a corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon, ter afirmado que a impunidade tem que ser combatida e que há 'bandidos escondidos atrás da toga'. A Corte ainda vai julgar ação da Associação dos Magistrados Brasileiros que contesta o poder de punição do CNJ.

Como o senhor analisa o racha no STF?
A emenda 45, da Constituição Federal, não deixa dúvida sobre a competência concorrente do CNJ, com as corregedorias dos tribunais, para fiscalizar e punir os magistrados. É bom que fique claro que o CNJ não é um órgão externo, mas de controle interno, dentro da estrutura do judiciário, embora tenha representantes de outros setores, como a Ordem dos Advogados do Brasil e do Ministério Público.

O senhor acha que a ministra Eliana Calmon ficou isolada?
Não. A realidade é que as corregedorias internas dos tribunais não punem. Os dois últimos corregedores do tribunal de Justiça do Rio de Janeiro são campeões de denúncias no CNJ. O desembargador Roberto Wider foi afastado e o desembargador Luiz Zveiter, presidente do TRE, responde a cinco procedimentos.

Mas é possível que haja um retrocesso?
Não acredito. O Supremo também é suscetível a pressão popular. Pesquisa mostra que 98% do público já se manifestaram a favor do CNJ. A sociedade quer o CNJ.

Fraude em processos

Quadrilha de advogados 

 O Tribunal de Justiça está fechando o cerco a uma quadrilha de advogados. O grupo entraria com ações, sem a autorização dos autores, para conseguir indenizações. Pelo menos nove processos foram mapeados em varas cíveis da Barra da Tijuca. Um relatório foi encaminhado à Corte pelo juiz Mauro Nicolau Júnior. O magistrado já extinguiu ao menos dois processos nos quais os autores prestaram depoimento informando que não tinham conhecimento das ações ajuizadas pelos advogados. Outras 20 audiências com os supostos fraudadores foram canceladas. Nicolau pediu que a polícia seja acionada para investigar os casos.http://odia.ig.com.br/blog/justicaecidadania/