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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Especialista garantem: É impossível garantir segurança no Carnaval com greve da Polícia Militar, chegando a sugerir o cancelamento do carnaval da Bahia

É impossível garantir segurança no Carnaval com greve da Polícia Militar, diz especialista

Efetivo pequeno e falta de preparo para trabalho de rua impossibilitam Força Nacional

Gabriel Mestieri, do R7

O Exército, a Força Nacional de Segurança e a Polícia Federal não são capazes de garantir a segurança do Carnaval em grandes metrópoles brasileiras num eventual cenário de greve das Polícias Militares. A opinião é do coronel reformado da PM de São Paulo e consultor em segurança pública José Vicente da Silva Filho, para quem a polícia é “insubstituível” nessa função.

- Ninguém pode dar garantia de que teremos Carnaval seguro sem a polícia em funcionamento. O Exército tem limite de efetivo que ele pode colocar. (...) Nenhuma autoridade pode dizer que não há. Nessa hora, você vê que a polÍcia é importante e insubstituível.

Para ele, em locais turísticos, onde circulam os grandes blocos que atraem as multidões, não é comum haver muitos problemas, mas menos policiamento pode incentivar um aumento na criminalidade.

- Locais onde há concentração, os grandes blocos, são regiões fácil de fazer policiamento com Exército e, normalmente, não tem muitos problemas nessas áreas. (...) Mas sabendo que a polícia não vai estar presente, bandidinhos aproveitadores vão agir com mais desenvoltura.

Já o pesquisador de questões de violência e cidadania, doutor Cesar Barreira, diz que a questão não se limita apenas ao número de agentes de outras forças, que não a Polícia Militar.
O contingente pode até ser grande, mas têm outras três questões muito preocupantes. Primeiro, estamos falando de agentes que não conhecem a realidade dos Estados. Segundo, não são preparados para trabalhar nessa linha de controle de rua, estão preparados para outra atividade. E terceiro, tem a questão muito forte de que se aumenta a questão no imaginário das pessoas que policiais estão paralisados, a sensação de insegurança é bem maior e leva as pessoas a acreditarem mais em rumores. Me parece que é um clima muito preocupante.
Cancelamento

Para o ex-coronel Vicente, no caso da Bahia, o governador precisa pensar num plano para cancelar a festa caso a greve se estenda até lá.

- Se houver agravamento do movimento grevista, pode ser o caso de o governo não arriscar a integridade física e o patrimônio da cidade e cancelar a festa. É lamentável do ponto de vista da alegria, mas a segurança é mais importante. Essa é a última e desesperada medida, mas tem que ser considerada.

Já Barreira tem dúvidas se o cancelamento seria a melhor solução.

- Festas serem canceladas podem aumentar muito o grau de insegurança. A sensação precisa ser controlada. Não sei qual seria a alternativa que o governo poderia tomar. Algumas situações que podem ser canceladas, acredito que seria mais prudente cancelar.

Além da Bahia, o Rio de Janeiro também teve
decretada greve de policiais militares, civis e bombeiros. Em Alagoas e no Espírito Santo, os policiais voltam a se reunir na próxima quarta-feira (15) para definir se entram em greve ou não.
Turistas
Dirigentes da área de turismo ouvidos pelo R7 nesta quinta-feira (9) disseram que ainda não há um movimento grande de cancelamento de pacotes para o Carnaval em Salvador, mas as consultas sobre os termos de como esse cancelamento ocorreria já são frequentes.

De acordo com o presidente da Braztoa (Associação Brasileira das Operadoras de Turismo), Manuel Nogueira, as pessoas estão esperando o desfecho na crise do Estado.

- Temos pessoas que estão apreensivas com isso, porque não só Salvador como outras cidades da Bahia a pessoa não quer caso não tenha polícia na rua. Semana que vem é que será decisiva. Se não chegarem num acordo pode haver grande número de cancelamento de pacotes.

Segundo ele, as pessoas estão questionando sobre as condições de cancelamento, mas elas devem variar de contrato para contrato.

- Todos os contratos têm penalidades, de acordo com as regras, que vai até perda de 50%, algumas coisas 100%. Como é motivo de força maior iremos discutir isso, as agências podem colocar carta de crédito para ser usada num certo prazo. Mas ainda não temos definições precisas de como proceder, inclusive companhias aéreas ainda não decidiram.

Fonte: r7

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Pela dissolução imediata da Policia Militar

Os policiais da Bahia estão em pé de guerra. Nove outros estados ameaçam aderir à greve. É uma oportunidade de ouro para fazer o que precisa ser feito: dissolver a Polícia Militar.


Greve da Bahia/Foto:Lucio Tavora/AE
A PM é um aborto legal. É criação ditatorial. Polícia é um serviço como qualquer outro. Tem que se submeter às leis e à justiça, como qualquer outro departamento público. O policial é tão funcionário público quanto um enfermeiro ou um professor. É um cidadão como você e eu. O que serve para um tem que servir pra todos - princípio básico da democracia.

Mas a PM é militar. Segue regras militares e é julgada pela justiça militar, garantia de impunidade para aprontadas. Sendo militar, por definição não tem direito a greve.

Desde que existe exército, soldado tem que lutar, nem que na marra, e quem se recusa sempre foi severamente punido, muitas vezes com pena de morte. Se não a debandada era geral, né? Viu o inimigo chegando com forças superiores, dá licença, vamos entrar em greve...


Greve na Bahia - Foto: Raul Spinassé/Agência A Tarde/AE
Se os policiais militares brasileiros querem ter direto a greve - o que é muito justo - precisam abdicar de serem militares. Não dá pra querer ter diretos civis e militares ao mesmo tempo. Qualquer grupo civil pode muito bem ocupar a Assembleia Legislativa da Bahia. A PM não tem esse direito.


Confronto no Pinheirinho/Foto: Nilton Cardin/AE
A reivindicação dos PMs é a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional 300, que estabelece um piso salarial nacional para eles. Cobram aprovação para já. O governo diz que só em 2013, por causa de cortes orçamentários. Os tiras dizem que Dilma volta atrás em promessa de campanha.


Confronto no Pinheirinho/Foto: Nilton Cardin/AE
O governo diz que não tem grana agora. Mentira. O governo tem dinheiro pra fazer estádio pra Copa e emprestar para Cuba reformar seu porto, claro que tem dinheiro pra aumentar a polícia. Não interessa.

A PM é o cão de guarda das autoridades. Na hora de tirar estudante da USP, de tratar craqueiro na porrada, de invadir Pinheirinho, os policiais obedecem aos comandos sem pestanejar - "estamos apenas cumprindo ordens".

Pois a justiça baiana decretou a ilegalidade do movimento grevista. Agora não obedecem a justiça, por que querem aumento? Piada.

Os policiais têm uma missão importantíssima. Precisam de salários, treinamento e cobrança à altura de suas responsabilidades. Só assim vão conquistar o respeito que merecem, e serem de fato integrados à sociedade brasileira. Para isso, o Brasil precisa dissolver as polícias militares. Polícia, só civil.

Fonte: R7

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Policial Militar é morta durante tentativa de assalto na Grande São Paulo

Após descobrir profissão, os bandidos atiraram contra ela e o pai, que também morreu

Uma tentativa de roubo a residência terminou na morte da policial militar Ligia Maria Mendes Machado dos Santos e do pai dela, em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, por volta das 9h desta quinta-feira (26). A ocorrência acontece na rua Belmont no bairro Jardim Piaçã.

Segundo a Polícia Militar, quatro homens armados invadiram a casa da policial, de 36 anos, e anunciaram o roubo. Pouco depois, colocaram Ligia e o pai dela no carro da vítima para sacar dinheiro de caixas eletrônicos, crime conhecido como sequestro relâmpago. Cerca de 400 m à frente da casa, os dois foram executados.

A polícia ainda não descarta nenhuma possibilidade de investigação do crime, mas diz acreditar que os bandidos, assim que entraram no veículo, descobriram que Ligia era uma policial e por isso resolveram matá-la. O veículo ainda não havia sido localizado por volta das 10h20.

A soldado era lotada na 1º Companhia do 29º Batalhão, do Itaim Paulista. Ela servia a Polícia Militar desde setembro de 1997, há 14 anos. De acordo com seus amigos de trabalho, ela era uma mulher tranquila, educada e muito empenhada na função de proteger a sociedade.

Fonte: R7