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terça-feira, 28 de maio de 2013


Branco, negro, gordo, magro, católico, protestante, rico, pobre. Não importa quantos fatores sociais, econômicos, culturais ou religiosos difiram entre as pessoas, nós todos temos algo em comum: viemos ao mundo graças a um pai e uma mãe, e o amor deles por nós faz toda a diferença na nossa vida.
Segundo um novo estudo, ser amado ou rejeitado pelos pais afeta a personalidade e o desenvolvimento de personalidade nas crianças até a fase adulta. Na prática, isso significa que as nossas relações na infância, especialmente com os pais e outras figuras de responsáveis, moldam as características da nossa personalidade.
“Em meio século de pesquisa internacional, nenhum outro tipo de experiência demonstrou um efeito tão forte e consistente sobre a personalidade e o desenvolvimento da personalidade como a experiência da rejeição, especialmente pelos pais na infância”, disse o coautor do estudo, Ronald Rohner, da Universidade de Connecticut (EUA). “Crianças e adultos em todos os lugares tendem a responder exatamente da mesma maneira quando se sentem rejeitados por seus cuidadores e outras figuras de apego”.
E como elas se sentem? Exatamente como se tivessem sido socadas no estômago, só que a todo momento. Isso porque pesquisas nos campos da psicologia e neurociência revelam que as mesmas partes do cérebro que são ativadas quando as pessoas se sentem rejeitadas também são ativadas quando elas sentem dor física. Porém, ao contrário da dor física, a dor psicológica da rejeição pode ser revivida por anos.
O fato dessas lembranças – da dor da rejeição – acompanharem as crianças a vida toda é o que acaba influenciando na personalidade delas. Os pesquisadores revisaram 36 estudos feitos no mundo todo envolvendo mais de 10.000 participantes, e descobriram que as crianças rejeitadas sentem mais ansiedade e insegurança, e são mais propensas a serem hostis e agressivas.
A experiência de ser rejeitado faz com que essas pessoas tenham mais dificuldade em formar relações seguras e de confiança com outros, por exemplo, parceiros íntimos, porque elas têm medo de passar pela mesma situação novamente.
É culpa do pai, ou é culpa da mãe?
Se a criança está indo mal na escola, ou demonstra má educação ou comportamento inaceitável, as pessoas ao redor tendem a achar que “é culpa da mãe”. Ou seja, que a criança não tem uma mãe presente, ou que ela não soube lhe educar.
Porém, o novo estudo sugere que, pelo contrário, a figura do pai na infância pode ser mais importante. Isso porque as crianças geralmente sentem mais a rejeição se ela vier do pai.
Numa sociedade como a atual, embora o nível de igualdade de gênero tenha crescido muito, o papel masculino ainda é supervalorizado e muitas vezes vêm acompanhado de mais prestígio e poder. Por conta disso, pode ser que uma rejeição por parte dessa figuratenha um impacto maior na vida da criança.
Com isso, fica uma lição para os pais: amem seus filhos! Homens geralmente têm maior dificuldade em expressar seus sentimentos, mas o carinho vindo de um pai, ou seja, a aceitação e a valorização vinda da figura paterna, pode significar tudo para um filho, mesmo que nenhum dos dois saiba disso ainda.
E para as mães, fica outro recado: a próxima vez que vocês forem chamadas à escola por causa de algo que o pimpolho aprontou, tenham uma conversa com o maridão. Tudo indica que a culpa é dele! Brincadeiras à parte, problemas de personalidade, pelo visto, podem resolvidos com amor de pai. E quer coisa mais gostosa?[MedicalXpressSkimThat]

Natasha Romanzoti tem 23 anos, é jornalista, apaixonada por futebol (e corinthiana!) e livros de suspense, viciada em séries e doces e escritora nas horas vagas.
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sexta-feira, 24 de maio de 2013

O homem que vive sem comida

Por  

Rob Rhinehart vive sem comida. Como? Se alimentando de algo chamado Soylent, que ele descreve como “uma forma eficiente de alimentar a humanidade, pela primeira vez na história”.
Rhinehart percebeu que a comida não funciona. Pelo menos, não muito bem. Sua função é fornecer energia e nutrição que o corpo necessita, mas é cara e leva muito tempo para se preparar. Muitas pessoas no mundo não podem se dar ao luxo de comer corretamente, enquanto outros comem tão mal que tornam-se obesos, o que prejudica a saúde.
Ou seja, de uma forma ou de outra, comer é um problema para milhões, talvez bilhões de seres humanos.
Mas Rhinehart promete uma solução: Soylent. Investidores já prometeram mais de US$ 100.000 (cerca de R$ 200 mil) para a fabricação de sua invenção. Além disso, uma campanha de crowdfunding já lhe trouxe outros US$ 100.000 em pouquíssimo tempo. Mais de 1.000 apoiadores pagaram US$ 65 (cerca de R$ 130) para receber fornecimento de Soylent para uma semana.
Rhinehart planeja usar esses novos fundos para fabricar seu produto em quantidades industriais – e, pelo jeito que a coisa anda, ele deve fazer sucesso.

Soylent

A substância se destina a fornecer todos os nutrientes e calorias que um corpo humano necessita – em outras palavras, pretende substituir alimentos. Para consumi-la, basta misturar o pó com água e beber.
Rhinehart, 24 anos, diz que está vivendo principalmente de Soylent desde fevereiro. “É muito doce. O gosto é quase como uma massa de bolo”, conta.
O inventor estudou ciência da computação e engenharia elétrica em Georgia Tech (EUA). Ele diz que Soylent foi inspirado por quanto tempo e dinheiro ele gastava em comida, que sequer fazia bem para sua saúde. “Este é um problema antigo para os solteiros”, conta.
Seu primeiro trabalho foi a pesquisa. Em sites, livros e publicações acadêmicas de acesso livre, ele aprendeu sobre biologia, fisiologia, nutrição, biodisponibilidade, mecanismos metabólicos e sobre todas as diferentes substâncias que compõem um ser humano.
Ele começou a ver seu corpo como uma máquina, que exigia uma lista finita de necessidades para funcionar de forma eficiente. Assim, escreveu todas e se dedicou a descobrir onde poderia comprá-las, o mais barato possível.
acadêmicas adquiri a maioria dos 32 componentes de Soylent em empresas de fornecimento de produtos químicos, sintetizados em formas que o corpo pode absorver.
Alguns dos produtos de Soylent são derivados de alimentos reais (azeite fornece a gordura, por exemplo), mas não muitos. “O cálcio vem de calcário”, explica.
Além de resolver um problema para solteiros desinteressados na culinária, Rhinehart prevê que sua invenção alimente pessoas passando fome em países em desenvolvimento.

A solução para o problema da fome?

Suplementos de nutrição não são nenhuma novidade. Mas Soylent de fato reflete algo sobre a cultura atual: a falta de tempo para cozinhar e limpar. Na visão de Rhinehart, o ato de comer é uma tarefa que a tecnologia pode tornar mais eficiente, ou mesmo eliminar totalmente.
Além disso, também reflete os temores sobre recursos escassos: a preocupação de que podemos não ter comida suficiente no futuro, ou infra-estrutura para distribuí-la e alimentar a crescente população da Terra de forma confiável.
O sonho de substituição de alimentos existe há centenas de anos, e é popular entre escritores de ficção científica e comunidades utópicas. Embora a ideia possa apelar a um pequeno grupo de pessoas que acham que comer é uma tarefa exaustiva, para melhor ou para pior, a maioria das pessoas realmente gosta de comer, e acha comida agradável.
Também não está claro se uma única substância pode substituir todos os alimentos, conforme explica Maudene Nelson, nutricionista do Instituto de Nutrição Humana da Universidade de Columbia (EUA). “Nutricionalmente, eu não acho que seja possível fazer um alimento que ofereça tudo o que o corpo precisa”, diz. “Esta é uma forma obsessiva de fazer escolhas alimentares. Não é excesso obsessivo, mas é microgestão obsessiva”.

Segurança alimentar x adoção global

Rhinehart faz exames de sangue regulares desde que passou a comer apenas Soylent para ver como a dieta o afetava a nível molecular.
O experimento mostrou algumas desvantagens. Em seu blog, ele descreveu ter dores nas articulações depois de três meses, que sumiram quando ele acrescentou enxofre à mistura do produto. Ele diz que ainda janta comida tradicional com os amigos cerca de duas vezes por semana. Fora isso, ele bebe Soylent. “Tem sido intensamente libertador. Eu nunca mais terei que me preocupar com comida”, conta.
A tentativa de Rhineharte não é a primeira do tipo. Outros já estão procurando reestruturar a forma como comemos. A NASA, por exemplo, está financiando uma companhia que quer sintetizar o alimento com uma impressora 3D. Preocupações sobre produção de carne suficiente para satisfazer a demanda mundial por proteína levaram ao aumento do interesse em comer insetos, entre outros debates.
Rhinehart afirma que não está sugerindo que todos comam Soylent. Ele não espera que a maioria das pessoas goste de consumir tanto quanto ele consome. Mas ele diz que o “viés emocional” para alimentos não faz sentido.
“A maioria das coisas mais úteis no mundo está muito longe da natureza neste momento”, diz ele. “Nós ainda usamos uma versão muito antiga de comida”. Por isso, ele quis dizer o tipo que vem de plantas e animais. Você concorda?
A próxima etapa do projeto Soylent é testá-lo em outras pessoas. Rhinehart está trabalhando atualmente com seis voluntários, sendo que apenas alguns deles concordam que a saciedade é alcançada. As mulheres, em particular, estão tendo dificuldades, segundo o engenheiro. “Elas têm necessidades nutricionais diferentes, terei que adaptar o produto”, diz.[BusinessWeekTelegraph]
Natasha Romanzoti tem 23 anos, é jornalista, apaixonada por futebol (e corinthiana!) e livros de suspense, viciada em séries e doces e escritora nas horas vagas.
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segunda-feira, 20 de maio de 2013


No ritmo alucinante do mundo moderno, ser produtivo é mais do que necessário; é essencial. Mas fazer tudo o que você tem que fazer em menos tempo – para ver se sobra algum pra você – é uma arte complicada de se dominar. Ainda mais se você se prender a velhos mitos que, ao invés de te ajudar, são contraprodutivos. Confira 7 erros comuns no que se trata de produtividade, e aprenda a otimizar seu valioso tempo:

Mito 1: é preciso acordar cedo pra ser produtivo

O mito de que você pode milagrosamente resolver todos seus problemas de produtividade forçando-se a acordar cedo é antigo. Tudo começou quando o biólogo Christopher Randler publicou um estudo que apontava que quem cedo madruga é realmente mais produtivo. Claro que a conclusão criou vida própria e tem rodado por aí desde então.
O problema é que, na realidade, o biólogo apenas concluiu que as pessoas que acordam cedo têm geralmente uma atitude mais pró-ativa, e, portanto, estão dispostas a produzir mais ao longo do dia. Seus resultados podem ser facilmente explicados por considerar como a maioria de nós é socializada a acreditar que acordar cedo equivale a ter um dia inteiro para resolver tudo que precisamos.
Um estudo publicado em 2011 na revista Thinking & Reasoning aponta o que realmente devemos nos lembrar: que a chave para ser produtivo e criativo (que o estudo divide em dois tipos diferentes de atividade) é trabalhar nas horas que são melhores para você.
Se você gosta de acordar cedo (ou é forçado a tanto por causa do seu trabalho), tome conta de suas tarefas mais difíceis e problemáticas primeiro, quando você é mais produtivo. Em seguida, na parte da tarde, é hora de desacelerar e passar o tempo tendo ideias e sendo criativo. O inverso aplica-se a quem prefere acordar tarde ou pessoas que trabalham melhor à tarde ou à noite.
Simplificando, você terá mais tempo se você se levantar cedo ou trabalhar até mais tarde, quando ninguém está por perto para distraí-lo, mas isso não significa necessariamente que tal coisa vá torná-lo mais produtivo.

Mito 2: é preciso ter força de vontade e esforçar-se para conseguir fazer tudo

Outro mito de produtividade popular é que a melhor maneira de resolver tudo é com esforço e boa vontade. A verdade é exatamente o contrário: um estudo antigo (de 1972), publicado Journal of Personality and Social Psychology, desmascarou essa ideia há muito tempo, afirmando que força de vontade é limitada, e que devemos usá-la com sabedoria.
Forçar a barra ou querer abraçar o mundo é contraprodutivo. Em vez disso, você deve trocar de marcha e fazer outra coisa. É importante fazer pausas, para desengatar completamente e dar-se uma oportunidade de recarregar as energias. Infelizmente, a maioria dos ambientes de trabalho não são muito favoráveis ​​a isso, mas não é impossível trabalhar em um projeto paralelo por um tempo, ou apenas sair do escritório e dar um passeio antes de voltar para o que estava fazendo.
Um estudo de 2009 feito pela Sociedade de Gestão de Recursos Humanos e publicado na Harvard Business Review levou a ideia um passo adiante, e propôs tornar a “pausa para ficar longe do escritório” obrigatória para os empregados, por causa dos ganhos de produtividade que ela oferece.

Mito 3: telas múltiplas ajudam com a produtividade

Esse mito tem dois lados, assim como uma moeda. Se várias telas melhoram a sua produtividade, depende inteiramente do que você faz e como você trabalha.
Uma série de artigos há vários anos empurrou a ideia de que vários monitores nos tornam mais produtivos. Porém, esses estudos, em sua maioria, foram conduzidos como estratégias de marketing de empresas como Apple e Microsoft, que tinham interesse em vender mais monitores.
A verdade é que, geralmente, várias telas só aumentam a produtividade de pessoas que precisam de delimitação entre (vários) aplicativos em execução, janelas ou espaços de trabalho. O ideal aqui é ver se esse é seu caso, se realmente funciona para você, e daí fazer um investimento.

Mito 4: a internet está nos deixando burros e distraídos das coisas que realmente devemos fazer

Nicholas Carr e Clay Johnson são dois autores que já propuseram que a internet está mudando a nossa forma de pensar e absorver a informação, com a terrível consequência de que aprendemos pouco, dependendo dela para qualquer pesquisa em vez de pensar criticamente – além de sermos bombardeados com mais dados do que nos é útil.
Embora haja verdade nisso, precisamos saber diferenciar algumas coisas. Um estudo de 2011 da Universidade Columbia publicado na revista Science examinou os efeitos do Google na memória e concluiu que, sim, muitos de nós escolhem pesquisar informações ao invés de lembrá-las. O que o estudo não faz é concluir sobre o que isso significa para a inteligência humana.
O mito aqui reside na interpretação de dados científicos, e não nos dados em si. Quando convidado a recordar a velocidade do som, Albert Einstein explicou que, grosso modo, não guardava tais informações em sua mente, pois ela era facilmente disponível em livros. A internet funciona da mesma maneira. Só temos que aprender a ter cuidado com as informações que devemos memorizar, e as que não precisamos, porque sabemos que podemos acessar a qualquer momento. A desvantagem é que, quando fazemos isso, recebemos mais do que precisamos. Mais uma vez, cabe a nós a gerir essa “sobrecargade informação”, em vez de jogar fora uma ferramenta valiosa por causa de uma “receita de produtividade”.

Mito 5: você só será produtivo se trabalhar em um escritório

O trabalho remoto vem ganhando muito espaço, no entanto, o mito do escritório ainda persiste, especialmente nas mentes dos gerentes e funcionários de RH que ainda acreditam que se não podem ver seus funcionários, eles não vão trabalhar direito.
Felizmente, a ciência está do nosso lado. Pesquisadores da Universidade de Stanford analisaram 500 funcionários de uma agência de viagens na China, com mais de 12.000 empregados no total, e, mesmo depois de algumas semanas, os funcionários que estavam trabalhando a partir de casa mostraram sinais definitivos de aumento de produtividade.
Outro estudo, publicado na edição de dezembro de 2012 do Journal of Consumer Research tem uma abordagem diferente, e observa que o ruído leve, como o barulho ambiente de um café, nos torna mais produtivos. Já muito ruído, como o furor de um escritório lotado, por exemplo, pode ser um assassino de produtividade. Trabalhar a partir de casa ou em um espaço público levemente movimentado pode fazer maravilhas para nossa produtividade.
Claro que aqui vale a mesma coisa do mito 1: cada um tem que pensar no que funciona melhor para si mesmo. Trabalhar a partir de casa tem seus próprios desafios, mas muitas vezes os benefícios superam as desvantagens. Se você trabalha melhor em escritório, vá até um todos os dias. Mas se você tem disciplina, gosta de trabalhar ou simplesmentetrabalha melhor em casa, convença seu chefe a deixá-lo tentar.

Mito 6: classificação e organização é a solução para sobrecarga de e-mail

Passar o dia todo ordenando e organizando seu e-mail em pastas pode ser uma maneira de se “achar”, mas isso não é realmente ser produtivo, é? Lembre-se: o objetivo de qualquer método de produtividade é dar-lhe mais tempo para fazer as coisas que você precisa fazer, não lhe ocupar por horas em nome da produtividade.
Além do mais, um estudo da Universidade da Califórnia em Santa Cruz concluiu que arquivar mensagens pode na verdade torná-las mais difíceis de encontrar, e, mais importante, desperdiçar nosso precioso tempo.
O estudo observou que era simplesmente mais eficiente pesquisar quando uma mensagem fosse necessária do que percorrer pastas, e, em seguida, percorrer as mensagens desta pasta. A conclusão é que métodos de acesso oportunistas são os melhores para recuperar e-mails que você precisa, porque te dão mais chances de encontrar o ponto exato que você está procurando.
Reduza o volume de e-mail que você recebe cancelando assinaturas de “porcarias”, automatize e filtre tudo o que for possível, organize manualmente pequenas coisas que precisam de um toque pessoal, e arquive/apague todo o resto.
Dessa forma, você obtém o melhor dos dois mundos: uma caixa de entrada limpa e organizada, que te ajuda a resolver o que você precisa rapidamente e, se você quiser encontrar alguma coisa, uma breve pesquisa pode ser a solução.

Mito 7: [tal método de produtividade] funciona sempre e o deixará mais produtivo

Não há um estudo que desbanque esse mito, mas com um pouco de lógica podemos concluir que, embora haja uma técnica de produtividade que funcione para todos, essa técnica não é sempre a mesma.
Isso já foi dito, mas é importante destacar: cada um tem que procurar aquilo que melhor funciona para si no quesito produtividade. Existem alguns métodos famosos de produtividade, como A Técnica PomodoroGTD e Personal Kanban. Você pode testá-los, misturá-los ou criar seu próprio método. No final do dia, o método de produtividade que funciona para você é o que você deve realmente usar.
A coisa mais importante a se lembrar é que o seu método de produtividade deve poupar tempo e energia para que você possa se ​​concentrar na tarefa em mãos. Se você gastar mais tempo organizando do que fazendo a coisa que você está organizando, você está perdendo tempo.
Produtividade é sobre trabalhar o suficiente para que você possa parar de trabalhar e fazer as coisas que você quer fazer, não passar o dia todo mudando documentos de uma caixa para outra.[LifeHacker]
Natasha Romanzoti tem 23 anos, é jornalista, apaixonada por futebol (e corinthiana!) e livros de suspense, viciada em séries e doces e escritora nas horas vagas.
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terça-feira, 7 de maio de 2013

7 mitos da medicina que ate alguns medicos acreditam



Um estudo publicado na Grã-Bretanha, em 2007, levantou uma questão que preocupa os profissionais da área: mitos e ideias do senso comum, a respeito de saúde, que romperam a esfera da crença popular, e até os médicos passaram a acreditar. Confira sete destes mitos:


1 – RASPAR OS PELOS OS FAZ CRESCER MAIS RÁPIDO, DUROS E CRESPOS




Já em 1928, um estudo resolveu fazer a comparação entre pelos raspados frequentemente e pelos deixados por fazer, e descobriu que não existe diferença nenhuma. O que dá essa impressão é o fato de que as frequentes raspagens vão paulatinamente desgastando apenas as pontas da barba. Quem não deixa crescer muito e só costuma ver a ponta da barba acaba achando que ela está crescendo mais grossa.

2 – DEVEMOS BEBER NO MÍNIMO DOIS LITROS DE ÁGUA POR DIA


Uma das clássicas receitas para a boa saúde é manter a hidratação, bebendo no mínimo dois litros de água por dia. Não existe, no entanto, nenhuma evidência médica de que precisemos de uma dose tão alta assim. O necessário são dois litros de fluído, mas nessa conta também entram quaisquer outras bebidas, além de frutas e verduras, o que diminui a exigência de água.

3 – UNHAS E CABELOS AINDA CRESCEM APÓS A MORTE


Isso é fisicamente impossível. A impressão que temos ao ver um cadáver de unhas e cabelos e compridos é devido à pele. Após a morte, o tecido da epiderme se retrai e encolhe, o que deixa cabelos e unhas em evidência.

4 – O SER HUMANO SÓ USA 10% DE SUA CAPACIDADE CEREBRAL


Ressonâncias magnéticas e tomografias computadorizadas vasculham minuciosamente cada setor do cérebro. E garantem que não existem partes inativas dentro de nossa caixa craniana, muito menos 90% de toda essa massa. Até um exame detalhado, neurônio por neurônio, não detecta pontos inutilizados em nosso cérebro. O mito teria surgido, segundo os pesquisadores, de programas intelectuais do início do século XX, que incentivavam a população a estimular mais o próprio cérebro.

5 – LER NO ESCURO PREJUDICA A VISÃO


Poucos mitos foram tão difundidos quanto a ideia de que ler com baixa luz no ambiente “força a vista”. Mas também não existe nenhum indício científico de que possa haver algum dano permanente. No máximo, os olhos ficam cansados pelo esforço, mas após uma noite de sono já estão prontos para outra.

6 – CESARIANA É O MELHOR TIPO DE PARTO


A possibilidade de fazer o bebê nascer com um simples procedimento cirúrgico, ao invés do dolorido parto tradicional, foi muito bem vinda por mães e obstetras do século XX. Tanto que muitas mulheres simplesmente passaram a descartar o parto normal, mesmo que fosse completamente viável. A cesariana, na verdade, é um procedimento que envolve diversos riscos, como infecções e complicações cirúrgicas. O ideal é apenas recorrer à cesariana quando o parto normal for confirmadamente arriscado, para a mãe ou a criança.

7 – CELULARES SÃO PERIGOSOS EM HOSPITAIS


Foi comprovado que os telefones celulares em funcionamento afetam cerca de 4% dos equipamentos de hospital, mas só se estiver a menos de um metro de distância do aparelho. Caso contrário, não há nenhum dano


Fonte : http://www.gospelatualidades.com/2013/03/7-mitos-da-medicina-que-ate-alguns.html#ixzz2Sg4IPy00

quarta-feira, 1 de maio de 2013

O melhor teste para descobrir se uma sociedade é justa









O melhor teste para descobrir se uma sociedade é justa

Postado em: 27 abr 2013 às 20:24

O que é uma sociedade justa? O filósofo americano John Rawls se debruçou sobre esta pergunta e investigou a justiça social. Ele criou uma teoria simplesmente brilhante

Paulo Nogueira, em seu blog
O que é uma sociedade justa?
O filósofo americano John Rawls (1921-2002) se debruçou sobre esta pergunta. Em 1971, Rawls publicou um livro aclamado: “A Teoria da Justiça”.
A idéia central de Rawls era a seguinte: uma sociedade justa é aquela na qual, por conhecê-la e confiar nela, você aceitaria ser colocado de maneira randômica, aleatória. Você estaria coberto pelo que Rawls chamou de “véu de ignorância” em relação à posição que lhe dariam, mas isso não seria um problema, uma vez que a sociedade é justa.
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Copenhague: a sociedade escandinava é mais igualitária e mais feliz que a americana (Foto: Diário do Centro do Mundo)
Mais de quarenta anos depois do lançamento da obra-prima de Rawls, dois acadêmicos americanos usaram sua fórmula para fazer um estudo. Um deles é Dan Ariely, da Universidade Duke, especializado em comportamento econômico. O outro é Mike Norton, professor da Harvard Business School.
Eles ouviram pessoas de diferentes classes sociais. Pediram a elas que imaginassem uma sociedade dividida em cinco fatias de 20%. E perguntaram qual a fatia de riqueza que elas supunham que estava concentrada em cada pedaço.
“As pessoas erraram completamente”, escreveu num artigo Ariely. “A realidade é que os 40% de baixo têm 0,3% da riqueza. Quase nada. Os 20% de cima têm 84%.”
Em seguida, eles aplicaram o “véu de ignorância de Rawls”. Como deveria ser a divisão da riqueza para que eles se sentissem seguros caso fossem colocados ao acaso na sociedade?
Veio então a maior surpresa dos dois acadêmicos: 94% dos entrevistados descreveram uma divisão que corresponde à escandinava, tão criticada pelos conservadores dos Estados Unidos por seu elevado nível de bem-estar social, e não à americana. Na Escandinávia, os 20% de cima têm 32% da riqueza. (Disse algumas vezes já e vou repetir: o modelo escandinavo é o mais interessante que existe no mundo, um tipo de capitalismo extremamente avançado do ponto de vista social.)





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“Isso me levou a pensar”, escreveu Ariely. “O que fazer quando num estudo você descobre que as pessoas querem um determinado tipo de sociedade, mas ao olhar para a classe política parece que ninguém quer isso?”
Bem, uma das respostas à questão está na eclosão de protestos nos Estados Unidos. Os “99%” do movimento Ocupe Wall Street estão esperneando por uma sociedade mais justa, que se encaixe na tese do “véu de ignorância” de Rawls.
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Cena comum nos Estados Unidos de hoje: “tent cities”, concentração em barracas de gente que perdeu a casa
Os 99% não são representados nem pelos democratas e nem, muito menos, pelos republicanos. Barack Obama e Mitt Romney jamais aceitariam ser colocados aleatoriamente na sociedade americana tal como é. As chances de que eles terminassem num lugar bem diferente daquele que ocupam seriam enormes. Talvez eles tivessem que dormir em carros ou em barracas, depois de perder a casa na crise econômica, como acontece hoje com milhões de americanos.
Para usar o método de Rawls, eis aí a demonstração do que é uma sociedade injusta.