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sábado, 26 de janeiro de 2013


Corrupção no judiciário Brasileiro

O Conselho Nacional de Justiça puniu 10 magistrados em 2012, afastou preventivamente outros seis e abriu 11 procedimentos administrativos disciplinares. É o que revela o balanço anual do Conselho. Nesse período, o CNJ também autuou 7.797 procedimentos, entre os quais os de controle administrativo, e concluiu 6.539. O Órgão também editou 25 novas resoluções e recomendações.

No ano passado, o CNJ coordenou pela primeira vez a aprovação de uma meta nacional para acelerar a conclusão das ações judiciais relacionadas aos crimes de improbidade e corrupção. Além disso, aprovou a aplicação das regras da ficha limpa para as pessoas nomeadas para ocupar cargo em comissão ou função de confiança no Poder Judiciário. Entre as ações tomadas para reduzir a morosidade da Justiça, o CNJ destacou o Processo Judiciário Eletrônico (PJe), que chegou a 37 tribunais e seções judiciárias no ano passado.

Na primeira sessão plenária do Conselho Nacional de Justiça em 2013, que ocorrerá no próximo dia 29 de janeiro em caráter extraordinário, será votado o Relatório Anual CNJ 2012 e outros temas da pauta. O documento será entregue ao Congresso Nacional, em 1º de fevereiro, durante a abertura da sessão legislativa, conforme estabelece o inciso VII do artigo 103-B da Constituição Federal. As sessões ordinárias, por sua vez, estão previstas para começar no dia 5 de fevereiro. O Plenário se reúne na sede do CNJ, em Brasília, a cada 15 dias.

Fonte:  Com informações da Assessoria de Imprensa do CNJ.
http://www.blogdoesteves.com

Indignação. Delegado de Santa Luzia fez dossiê sobre o problema; segundo ele, todos os 72 presos por homicídio em 2011 foram soltos

Depoimentos de testemunhas, escutas telefônicas e provas periciais não têm sido suficientes para manter suspeitos de homicídio na cadeia. Delegados e investigadores da Polícia Civil reclamam que a Justiça está soltando presos perigosos, envolvidos com mortes, tráfico de drogas e outros crimes. Segundo eles, a demora na realização dos julgamentos e as brechas na lei levam a uma "onda de alvarás de soltura" e à impunidade.

Só em Belo Horizonte, há 15.958 processos de homicídio em andamento, nas mãos de apenas quatro juízes, o que dá uma média de 3.900 processos por magistrado. Além disso, por mês, chegam aos tribunais cerca de 230 casos. Em Santa Luzia, na região metropolitana, dos 72 suspeitos de assassinato presos em 2011, todos foram soltos pela Justiça meses depois, segundo o titular da Delegacia de Homicídios, Christiano Xavier. Ele chegou a elaborar um dossiê sobre a situação e estima que, hoje, ao menos 400 processos de homicídio estejam à espera de julgamento.

No material, o delegado cita a operação Walisson, realizada há dois anos, que prendeu nove integrantes de uma quadrilha de traficantes, alguns envolvidos em assassinatos. Mesmo com escutas telefônicas e "provas robustas", eles foram soltos meses depois e teriam voltado a praticar roubos e homicídios.

"Esse ritmo de impunidade se estende até agora. Há três anos, venho pedindo providências e soluções, mas ninguém faz nada. Enquanto isso, os bandidos saem da cadeia matando testemunhas", afirmou Xavier. Segundo ele, desde 2009, há uma média de dois júris de homicídio por ano em Santa Luzia.
Em Sabará, também na região metropolitana da capital, a delegacia regional informou que recebe uma média de oito alvarás de soltura por plantão.

Em Bocaiúva, no Norte de Minas, outro investigador relatou que 28 pessoas foram presas no mês passado em uma operação de combate ao tráfico. "Tinha gente indiciada por ordenar a morte de membros de facções rivais", contou. Segundo ele, as prisões foram feitas por ordem da Justiça, embasadas em escutas telefônicas e testemunhas. Menos de um mês depois, todos já estão em liberdade. "Em decorrência da soltura, já ocorreram duas tentativas de homicídio na cidade. Eles matam quem tentou denunciar", disse o policial.

A situação se repete em Montes Claros, na mesma região. Dos 123 homicídios ocorridos em 2012, a maioria ficou sem punição. "A população já percebeu a inércia, e os criminosos têm andado com a arma em punho na rua", contou o investigador Emerson Mota Rocha.

O  Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindpol/MG) informou que vai entrar com uma representação nos conselhos Nacional de Justiça e do Ministério Público. "Estamos falando de homicidas, que teriam condições de ficar presos, mas acabam se beneficiando com recursos", declarou o presidente, Denilson Martins.
 Fonte: O TEMPO

sábado, 12 de janeiro de 2013

O que é direito adquirido?

Saiu na Folha do dia 25/1/11:

O fim das superaposentadorias de ex‐governadores depende do Supremo Tribunal Federal -que tem o poder de avaliar as ações contra as leis estaduais que concedem esses benefícios e decretar sua inconstitucionalidade, como já fez em 2007.
A alternativa seria que os próprios Estados tomassem a iniciativa de acabar com as leis que concedem pensões.
A extinção dos benefícios pelo STF, porém, pode demorar. As ações de inconstitucionalidade precisam ser analisadas individualmente porque devem questionar algo específico das leis.
Não cabe uma ação geral reclamando das aposentadorias em todos os Estados.
Os ministros podem editar um súmula vinculante proibindo as pensões para ex‐governadores e viúvas, o que teria efeito em todo o país.
Mas, para fixar a súmula, os magistrados afirmam que seriam necessários quatro ou cinco julgamentos com o mesmo desfecho.
Ao analisar um caso, o STF também pode aplicar uma repercussão geral, estendendo a decisão sobre um processo para todos que tramitam por lá com o mesmo tema.
Na fila de processos, o STF já conta com uma ação que questiona a concessão do benefício no Maranhão.
A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) diz que esse número deve crescer na próxima semana após formalizar pedidos de extinção das pensões em vários Estados.
Estão prontas ações que tratam do Paraná, Sergipe e Amazonas. Ao todo, eles gastam R$ 6,4 milhões por ano.
Segundo levantamento da Folha, as aposentadorias custam ao erário pelo menos R$ 31,5 milhões ao ano. (…)
Para o ministro do STF Marco Aurélio Mello, a extinção dessas aposentadorias já deveria ter sido decretada pelos Estados. O ministro diz que em 2007 o STF derrubou a pensão do ex‐governador Zeca do PT (MS) por entender que o benefício era contra a Constituição de 1988.Ele aposta que o STF vai invalidar as pensões: "É lamentável que isso não tenha sido aplicado ainda em todo território. Não cabe ao Estado criar leis para complementar a Constituição".
Jane Berwanger, presidente do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário, diz: ‘Não há direito adquirido para leis inconstitucionais’
”.

A última afirmação no texto – de que não há direito adquirido advindos de leis inconstitucionais – está correta. Mas o que é direito adquirido?

Para entendermos o que é direito adquirido, primeiro precisamos entender por que fazemos leis. As leis são feitas com a intenção de gerar estabilidade na sociedade. Em vez de ficarmos brigando a respeito de um assunto o tempo todo, a lei diz como aquele assunto deve ser tratado.

Pois bem, o direito conta com dois mecanismos que servem para reforçar tal estabilidade (há mais, mas vamos focar nesses dois). O primeiro, é a coisa julgada. A coisa julga significa que a possibilidade de recorrer à justiça para contestar algo chegou ao fim. Quando ouvimos falar que algo ‘transitou em julgado’ isso significa que o assunto (‘a coisa’) foi julgada e já não há mais a possibilidade de recurso, seja porque quem queria recorrer deixou transcorrer muito tempo e o prazo para apresentar o recurso já foi encerrado, seja porque a pessoa já apresentou todos os recursos que poderia apresentar. Com a coisa julgada, a justiça está dizendo à sociedade (e às partes do processo) qual é a sua decisão final.

O segundo mecanismo é o direito adquirido. Como vemos e ouvimos todos os dias, nossos legisladores estão sempre aprovando novas leis. Mas muitas dessas novas normas dizem respeito a assuntos que já são regulados por outras normas. Ou seja, as novas normas estão modificando as antigas normas. Mas imagine se amanhã o legislativo aprovasse uma lei que modificasse a lei que hoje concedeu um benefício a você. Aquela nova lei criaria instabilidade para aquelas pessoas que já tinham ou usufruíam do direito que a lei antiga estabeleceu. E isso geraria instabilidade na sociedade, pois ninguém poderia planejar sua vida já que estaríamos todo o tempo com medo das futuras leis que poderiam ser aprovadas.


É por isso que existe o instituto do direito adquirido. Esse instituto diz que os direito já adquiridos por uma pessoa não podem ser prejudicados por novas leis. É o caso de uma aposentadoria, por exemplo. Uma reforma previdenciária não pode modificar a aposentadoria de quem já estava aposentado ou de quem já tinha o direito de se aposentar pelas normas antigas quando a reforma foi aprovada porque aqueles aposentados já tinham o seu ‘direito adquirido’. A reforma apenas vai afetar quem ainda não tinha o direito de se aposentar quando a nova norma foi aprovada, pois essas pessoas não tinham direito adquirido, mas apenas ‘expectativa de direito’.

Ora, mas como é que então, no caso da matéria acima, os governadores não têm direito adquirido em relação às aposentadorias que já estão recebendo? Isso não vai contra o que acabamos de ver? A diferença é que nenhuma norma pode ir contra a nossa Constituição Federal. Toda norma que vai contra nossa Constituição é chamada de inconstitucional, e normas inconstitucionais não podem gerar direito adquirido porque elas nunca foram autorizadas pela Constituição (que é a norma máxima no Brasil). Ela são como penetras em uma festa: não importa que elas tenham invadido a festa, tão logo detectadas são retiradas e os efeitos (direitos e obrigações) que tenham gerado são desfeitos pois são considerados aberrações.
Fonte: http://direito.folha.uol.com.br/

Mensalão: desobediência é crime, desobediência civil é risco

Picture Saiu na Folha de hoje (5/1/13):

Reação a ordem do STF é política, dizem ministros
Ministros do Supremo Tribunal Federal criticaram ontem a ameaça do deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) de não cumprir a decisão que determina a cassação do mandato dos deputados condenados no julgamento do mensalão (...)
O ministro Marco Aurélio Mello classificou ontem a fala de Henrique Alves como um ‘arroubo de retórica’ (...)
Reservadamente, outros ministros do STF criticaram Henrique Alves, afirmando que suas declarações são uma estratégia política para não contrariar os pares (...)
Serão os sete integrantes da Mesa Diretora da Casa, ainda a serem eleitos, que decidirão, por acordo, se devem ou não cumprir a decisão.
Mas o presidente, que comanda esse órgão, tem ascendência política sobre eles.
Os deputados João Paulo Cunha (PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR-SP), Pedro Henry (PP-MT) e José Genoino (PT-SP), este empossado anteontem, foram condenados no mensalão por crimes como corrupção e formação de quadrilha, entre outros.
Quando a decisão foi dada, Marco Maia aventou o risco de crise institucional.
A opinião do petista gerou imediatas reações do tribunal, principalmente de seu mais antigo integrante, ministro Celso de Mello.
‘Equivocado espírito de solidariedade não pode justificar afirmações politicamente irresponsáveis, juridicamente inaceitáveis, de que não se cumprirá uma decisão do STF’, afirmou Mello

Ao contrário do adágio popular, ordem judicial pode até ser discutida. O que não pode é ser oposta. Se não gostamos de uma ordem judicial, podemos recorrer aos tribunais, se ainda houver possibilidade de recurso, mas não podemos nos opor a elas.

Se as manifestações dos parlamentares acima são figuras de retórica, bravata ou estratégia (‘se colar, colou’), só quem está dizendo pode saber. Mas, levadas às últimas consequências, podem colocar o país mais próximo de uma ruptura institucional grave.

A Câmara tem sua polícia interna. O Judiciário não tem uma força própria para forçar o cumprimento de suas ordens. Depende da polícia, que é subordinada a um terceiro poder: Executivo.

Isso significa que – levada às última consequências – podemos em breve ter o Executivo determinando de fato quem está certo na interpretação da lei: o Judiciário (a quem cabe interpretar) ou o Legislativo (a quem cabe fazer a lei). Justamente o Executivo, o único poder a quem só cabe fazer cumprir o que os outros dois poderes decidirem. Ficaria nas mãos do poder menos institucionalmente preparado para lidar com o assunto determinar quem está certo.

Se apoiar o Judiciário, sua polícia entra no Congresso sem autorização e contra a vontade do Legislativo. Se apoiar o Legislativo, o Judiciário passa a ser um poder de fachada. Será um cérebro sem corpo para fazer valer sua vontade. Em qualquer dos casos, um poder sairia irremediavelmente desmoralizado.

Mas se a polícia entrar na Câmara para cumprir a ordem judicial, ela fará exatamente o quê?

Desobedecer uma ordem judicial é crime: desobediência (dependendo do que ocorrer, pode haver até resistência ou prevaricação)

Se o presidente da Câmara – quem quer que seja – desobedecer a ordem do STF, estará cometendo um crime. Mas não poderá ser preso porque, como parlamentar, só pode ser preso em flagrante por crime inafiançável, e desobediência é afiançável. Mas ainda assim estará sujeito às penalidades legais. Mas, para isso, a polícia não precisa entrar no Congresso.

Ainda não há ordem de prisão contra os deputados-condenados no Mensalão. Logo, não seria para prender os deputados a serem cassados. Entraria então para cassar os deputados? Mas como? O exercício de um mandato não depende da presença física (basta olhar o índice de ausência de alguns congressistas). E, de qualquer forma, ao que consta, o STF já os cassou. Cabe à Câmara apenas fazer cumprir a ordem.

A questão é, se ela não respeitar essa ordem, o que se pode fazer para que os deputados ‘fiquem’ cassados?

Impedir que exercessem seus votos, se aparecessem para votar? Primeiro, isso não é cassação de mandato – o voto é apenas parte dos direitos e obrigações do parlamentar – e exigiria a presença constante da polícia no plenário e nas comissões por meses e talvez anos. Esvaziar seus escritórios e jogar seus pertences pessoais pelas janelas do Congresso? Mas a cassação não impede que trabalhem – mesmo que voluntariamente – para outro deputado ou frequentem a Casa.

Impedí-los de receber no fim do mês? O Banco do Brasil, instituição pela qual recebem, é uma empresa de economia mista, controlada pelo Executivo: o problema da polícia estaria de volta.

Enfim, são águas turvas que nossa democracia nunca navegou.

Mas isso tudo perde a importância quando nos lembramos dos efeitos na população.

Se o Legislativo pode desobedecer ordens do tribunal mais importante do país, por que nós – povo – devemos nos submeter a ordens de juízes estaduais nos quatro cantos do país? Ou pior: o que acontecerá se a população for para as ruas ou para o confronto com um dos dois poderes? Ou pior: e se o confronto entre os dois poderes se transferir para as ruas? Foi a transposição para as ruas do confronto entre Judiciário e Executivo que causou boa parte da instabilidade recente no Egito, por exemplo. Nenhum país está imune à ruptura democrática quando suas instituições mais importantes partem para um confronto direto.

O que os parlamentares estão propondo chama-se desobediência civil. Essa desobediência é normalmente o último recurso na preservação de uma democracia ou para sua restauração, mas ela quase sempre vem com enormes custos institucionais, econômicos e humanos, pois, na prática, colocam-se as leis de lado e partimos para um conflito de forças físicas e resistência.

Mas a desobediência civil não é apenas o último passo na defesa de uma democracia, mas é quase sempre também o primeiro passo de conflitos. Foi a desobediência que causou massacres em Praga em 68, na China em 89, em Burma em 2007 e no Oriente Médio nos últimos dois anos, para citar apenas alguns exemplos.
Fonte: direito.folha.uol.com.br

sábado, 5 de janeiro de 2013

10 características comuns aos assassinos seriais potenciais



A mente criminosa sempre foi um assunto que despertou interesse: o que faz um criminoso agir como age? Como discernir na multidão aquelas pessoas que têm o potencial para cometer um crime?

A lista abaixo contém características que são comuns na maior parte dos assassinos seriais (serial killers), mas certamente não vai dizer se alguém é um potencial assassino ou não; apenas identificar alguns “sinais de alerta”. Do mesmo modo, se você identificar-se com algumas destas características, também não significa que você é ou vai se tornar um assassino serial. Por via das dúvidas, procure ajuda profissional, sim?
 
10 – Abuso de álcool e drogas
 
Crianças expostas ao abuso de drogas e álcool ainda no útero podem sofrer de sérios defeitos congênitos. Pequena abertura dos olhos, retardo, cabeça e cérebro pequenos e problemas no sistema nervoso central são só alguns dos desafios que elas têm que enfrentar, quando sobrevivem.
Crescer em um lar onde há abuso de drogas pode ser pior. Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, distúrbios de afetividade, dúvidas e sentimentos de inadequação, depressão e problemas de comportamento se tornam evidentes já na infância.
De acordo com estatísticas do FBI (Departamento Federal de Investigação americano), os lares em que mais de 70% dos assassinos em série passaram sua infância tinham problemas relacionados a abusos de álcool e outras substâncias. Seja como for, muito poucos assassinos seriais (relativamente) eram viciados em álcool e drogas, mas muitos deles tiveram contato com estas substâncias na juventude.

9 – Abuso psicológico na infância

A grande maioria dos assassinos seriais sofreu abusos na infância. Entrevistas e discussões feitas com assassinos conhecidos apontou que boa parte (50%) sofreu abuso emocional e foram negligenciados.
Eles foram humilhados com frequência e, quando disciplinados, recebiam um castigo imprevisível, destrutivo e perverso. Mesmo quando uma criança é apenas negligenciada, enormes falhas de desenvolvimento acontecem. A criança se torna insensível, e começa a crer que este mundo emocionalmente estéril que o cerca é normal. Sendo assim, cresce sem ter empatia pelos outros.
O abuso emocional abala a autoestima da criança, e interfere com sua capacidade de funcionar adequadamente na sociedade, ter sucesso acadêmico, e formar relacionamentos saudáveis e com intimidade. Por isso, é comum ver assassinos seriais trocarem de emprego com frequência e raramente terem sucesso em relacionamentos.

8 – Eventos sexuais estressantes na infância

Várias pesquisas apontam que eventos sexuais violentos durante a infância têm sérios efeitos adversos no desenvolvimento do indivíduo. Muitos assassinos seriais foram forçados a se vestir como menina como castigo. Testemunhar um ato sexual violento entre membros da família têm os efeitos mais danosos.
Além disso, alguns contraíram doenças venéreas na adolescência, foram punidos por se masturbarem quando crianças, ou foram abusados sexualmente, geralmente pelos pais ou membros da família. Estas experiências na infância geralmente criam fantasias violentas que persistem na idade adulta.
O abuso infantil leva ao isolamento, dificuldades de aprendizado (46% dos assassinos seriais nunca completou o ensino médio), problemas de autocontrole e convulsões. A pesquisa sobre abusos de crianças confirma que os assassinos seriais não nascem do jeito que são; são “criados”.

7 – Enurese noturna

Enurese noturna, ou urinar-se à noite, na cama, enquanto dorme, não é mais aceito como um fator que ajuda a prever tendências violentas, mas acredita-se que está relacionado a crueldade animal e a piromania de alguma forma.
Os pesquisadores alegam que persistir com enurese noturna depois dos cinco anos é degradante para uma criança, especialmente se os pais ou outras figuras de autoridade a provocam ou subestimam por conta disso.
A criança pode, então, agir com crueldade contra animais ou usar incêndios para dar vazão a sua raiva e frustração. Cerca de 57% dos assassinos seriais molhavam a cama até uma idade incomumente avançada.

6 – Crescer só e isolado

O relacionamento de familiares de serial killers é geralmente disfuncional e debilitante. Estas famílias têm também uma tendência a se mudar bastante, e a criança é normalmente enviada a abrigos antes de completar os 18 anos.
A ideia é que estas crianças não têm relacionamentos significativos enquanto crescem, e assim terminam sem a capacidade de ter este tipo de relacionamento, ficando solitários. Os assassinos seriais raramente são lembrados pelos colegas de classe, já que normalmente não têm amigos próximos. E como geralmente sofrem maus-tratos frequentes por parte de outras crianças, as tendências antissociais se desenvolvem cedo.
Um observador cuidadoso pode notar que estas crianças começam com incêndios e roubos, uso de armas, hostilidade e agressão e um total desprezo aos direitos alheios.
 
5 – Fantasias
 
As fantasias dos assassinos seriais são geralmente sobre controle e violação – pesquisas revelaram que assassinos seriais não conseguiam lembrar de ter tido alguma fantasia positiva durante a infância. Alguns fantasiavam sobre automutilação ou mutilação dos próprios genitais. Eles até fantasiavam repetidamente sobre seus próprios traumas, só que nas suas fantasias, eles eram os atacantes.
Um assassino serial em formação nunca discute estas fantasias horrendas com ninguém, mas pensa cada vez mais frequentemente em torná-las reais. Antes de seu primeiro assassinato, as fantasias normalmente se focam em cometer o assassinato. Depois, as fantasias se focam em cometer o próximo assassinato com mais sucesso e maior eficiência.
 
4 – Preferência de atividades autoeróticas
 
A maioria dos assassinos seriais admite que na adolescência evitava festas e outros eventos sociais. Eles nunca experimentam como adolescentes normais atividades sexuais com seus colegas, preferindo a masturbação e outras atividades autoeróticas, como a pornografia. Em alguns casos, eles eram masturbadores obsessivos, como Andrei Chikatilo, que tinha uma cicatriz em seu pênis devido à agressão que acompanhava sua masturbação.
Sem uma estrutura social substancial em sua vida, o assassino não consegue engajar-se em um relacionamento sexual normal, sendo forçado a atividades sexuais solitárias. Certas formas de mídia, como revistas de detetive, geralmente tem contos lúgubres de sexo e assassinato que também podem servir como uma forma extra de excitação, ligando sexo e assassinato.
 
3 – Desenvolvimento de voyeurismo e fetichismo na idade adulta
 
Desde tenra idade, muitos assassinos seriais têm um interesse intenso no voyeurismo e fetichismo, bem como outras parafilias. Muitos começam seus desvios como bisbilhoteiros, antes de passar a ter comportamentos mais criminosos, como invasão, estupro e assassinato. Como os elementos de bondage e dominação aparecem com intensidade na maioria das parafilias, não é surpresa que esta seja a rota mais comum seguida após a adolescência.
 
2 – Realizando fantasias em animais
 
Quase todos os assassinos seriais – 99% deles – admitiram ter iniciado a realização de suas fantasias violentas em animais antes de passarem para seres humanos. Como a maioria vem de famílias disfuncionais, este comportamento anormal e patológico pode ser ignorado ou não ser percebido, como no caso de Jeffrey Dahmer, cujo pai não se perturbou com o fato de que seu filho estava dissecando animais. Estes atos de crueldade animal são uma fonte de prazer para jovens assassinos, e eles praticam sua arte à perfeição, reencenando os mesmos atos mais tarde em suas vítimas humanas.
 
1 – Ferimentos
 
Ferimentos na cabeça recebidos durante acidentes, traumas repetidos na cabeça sofridos durante o abuso físico ou ferimentos durante o nascimento têm sido sugeridos como uma ligação importante ao comportamento agressivo e violento. Danos ao córtex límbico, hipotálamo ou lobo temporal podem causar ataques de agressão espontânea. Estas áreas estão relacionadas a hormônios, agressões, emoções e motivação; sendo assim, danos nesta região podem resultar em convulsões e algumas formas de amnésia.
70% dos assassinos seriais receberam ferimentos extensivos na cabeça quando crianças ou adolescentes, tornando clara a ligação entre estes ferimentos e o comportamento assassino. Alguns pesquisadores acreditam que o córtex pré-frontal, a região do cérebro envolvida no planejamento e julgamento, não funciona direito em psicopatas.[Listverse]

Fonte: http://hypescience.com
 
 

 
 

 


 

Pessoas espiritualizadas têm maior risco de problemas de saúde mental

Pesquisadores da University College London, Reino Unido, descobriram que pessoas que alegam ter uma crença espiritual, mas não aderem a uma religião em particular têm mais chances de depender de drogas, sofrer alguma fobia, e de ter um transtorno de ansiedade generalizado. Além disso, elas têm mais chances de tomar alguma medicação para problemas de saúde mental.
Segundo o professor Michael King, “a principal descoberta é que pessoas que têm uma compreensão espiritual da vida têm uma saúde mental pior do que aqueles que têm uma compreensão da vida que não é nem religiosa, nem espiritual”.
No estudo, 7.403 pessoas selecionadas ao acaso entre homens e mulheres na Inglaterra responderam um questionário sobre suas crenças espirituais e estado mental.
Entre os participantes, 35% se descreveu como “religioso”, significando que frequentavam uma igreja, mesquita, sinagoga ou templo. Cinco de cada seis eram cristãos.
46% descreveram-se como não religiosos nem espirituais, e os 19% restantes afirmaram ter uma crença espiritual, mas não aderir a qualquer religião em particular.
Os membros do último grupo tinham 77% mais chances do que os outros de ser dependente de drogas, 72% mais chances de sofrer de alguma fobia, e 50% mais chances de ter um transtorno de ansiedade generalizado.
Além disso, eles tinham 40% mais chances de estar recebendo tratamento com alguma droga psicotrópica, e um risco 37% maior de ter um transtorno neurótico.
Na sua conclusão, os pesquisadores apontaram que a natureza desta associação – entre pessoas que professam crenças espirituais sem uma estrutura religiosa e uma maior vulnerabilidade a um distúrbio mental – precisa ser melhor investigada.
O estudo foi publicado no British Journal of Psychiatry de Janeiro de 2013. [Telegraph]
Fonte: http://hypescience.com

Esqueça sólido, líquido e gasoso: cientistas dizem que existem 500 estados da matéria


Docente do Perimeter Institute Xiao-Gang Wen, que revelou a reclassificação moderna dos estados da matéria, ao lado de uma concepção artística de uma rede de luz e elétrons, um tipo teórico de matéria topologicamente ordenada



Por  

Durante muito tempo acreditamos que havia apenas três estados físicos da matéria (sólido, líquido e gasoso) e mesmo décadas de estudos não aumentaram muito essa lista. Contudo, um novo sistema de classificação, baseado em mecânica quântica, abriga mais de 500 estados físicos.
Normalmente, físicos usam o paradigma de Landau para classificar as fases da matéria, baseado na “simetria” dos átomos – como eles se movimentam na matéria estudada. No começo dos anos 1980, pesquisadores de física da matéria condensada (ramo dedicado ao estudo das propriedades físicas da matéria) começaram a investigar materiais com base em conceitos da física quântica e viram que o paradigma de Landau não dava conta de classificar sistemas diferentes que tinham a mesma simetria.
A equipe apontou que esses sistemas tinham uma “base” diferente: a ordem topológica, relacionada não a simetria, mas a propriedades quânticas. Um dos principais fenômenos envolvidos no sistema é o entrelaçamento quântico, em que duas ou mais partículas estão “ligadas” mesmo a distância, ao ponto de ações realizadas em uma imediatamente afetarem a(s) outra(s).
Apenas recentemente, contudo, os pesquisadores conseguiram organizar o sistema para classificar estados especiais (chamados “fases topológicas de simetria protegida”), usando conceitos matemáticos complexos. Com isso, eles deram à comunidade científica mais ferramentas para estudar materiais influenciados por fenômenos quânticos, que devem permitir grandes avanços nos próximos anos (em especial no que diz respeito a supercondutores e computadores quânticos).[ScienceDaily] [Perimeter Institute]
Fonte: http://hypescience.com

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

O poder do pensamento negativo

Frases como “tudo vai ficar bem” e “no fim tudo dá certo” podem parecer consoladoras a princípio, mas nem sempre são capazes de trazer paz de espírito e diminuir a ansiedade.
Em seu livro “The Antidote: Happiness for People Who Can’t Stand Positive Thinking” (“O Antídoto: Felicidade para Pessoas que não Suportam Pensamento Positivo”, sem edição no Brasil), lançado recentemente, o jornalista Oliver Burkeman mostra como uma boa dose de “pensamento negativo” pode ajudar as pessoas a não se preocupar demais com as dificuldades que virão.
“Pensar tranquilamente e em detalhes a respeito dos piores cenários possíveis pode ajudar a tirar do futuro seu poder de gerar ansiedade”, garante Burkeman.
Ele recorda o trabalho do psicoterapeuta Albert Ellis, um dos pioneiros do “caminho negativo”, que redescobriu na filosofia estoica ideias práticas para lidar com o futuro. O filósofo romano Sêneca (4 a.C. – 65 d.C.), por exemplo, recomendava que quem tivesse medo de perder seus bens materiais “separasse um determinado número de dias em que se contentaria com o mínimo necessário, dizendo a si mesmo ‘essa é a condição que eu temia?’”.
Quando algum paciente lhe dizia que tinha medo de passar vergonha diante dos outros, Ellis o aconselhava a viajar no metrô de Nova York falando em voz alta o nome das estações conforme passasse por elas. Burkeman testou a ideia e, depois de alguns momentos de agonia por causa da vergonha, percebeu que não aconteceu nada demais, e que “pagar mico” não mata ninguém.

Pés no chão

A prática de pensar no pior que poderia acontecer era chamada pelos estoicos de “premeditação dos males” e, segundo Burkeman, faz contraste com o pensamento positivo, “aquele esforço para se convencer de que tudo vai ficar bem, que pode reforçar a crença de que será absolutamente terrível se não ficar”.
Ele aponta que o “culto à positividade” leva empresas estadunidenses a estabelecer metas grandes e audaciosas e incentivar os funcionários a buscá-las. “Mas o consenso pró-metas está começando a ruir”, diz. O primeiro problema que ele menciona é o encorajamento que metas rígidas demais podem gerar atitudes anti-éticas.
Burkeman cita como exemplo um estudo conduzido pela pesquisadora Lisa Ordóñez e por colegas, em que os participantes tinham que formar palavras a partir de um conjunto de letras aleatórias e informar os resultados à equipe. Aqueles que foram instruídos a atingir uma meta específica mentiram com muito mais frequência do que aqueles aos quais foi dito apenas “façam o melhor que puderem”.
Outro problema apontado pelo autor: metas podem fazer com que a pessoa se contente com resultados medíocres. “Muitos taxistas de Nova York, concluiu uma equipe de economistas, ganham menos dinheiro em dias chuvosos do que poderiam porque param de trabalhar logo que atingem o que consideram um bom lucro diário”.
De acordo com o professor de administração Christopher Kayes, da Universidade George Washington (EUA), focar em uma meta às custas de outros fatores pode distorcer uma missão corporativa ou mesmo a vida de uma pessoa. Certa vez, Kayes conversou com um executivo que lhe disse que seu objetivo era se tornar milionário aos 40 anos… e que ele conseguiu. Mas ele também estava divorciado, tinha problemas de saúde, e seus filhos não queriam mais falar com ele. O professor acredita que, por trás dessa mentalidade focada em metas, está um desconforto em relação ao sentimento de incerteza.
Em um estudo conduzido pela pesquisadora Saras Sarasvathy, da Universidade de Virgínia (EUA), foram entrevistados 45 empresários bem-sucedidos. Os resultados levam a crer que aprender a “acomodar” a incerteza pode não apenas levar a uma vida mais equilibrada, mas também ao sucesso profissional: entre os participantes, quase nenhum se apoiou em extensas pesquisas de mercado, nem traçou planos de negócio extremamente detalhados – havia uma certa tranquilidade em relação a imprevistos.
Esses empresários fizeram o que Sarasvathy chama de “efetuação”: no lugar de traçar metas e planos para atingi-las, eles avaliaram os recursos disponíveis e imaginaram os cenários possíveis, dando espaço à flexibilidade. A “efetuação” inclui também o que Sarasvathy chama de “perda acessível”: a pessoa pensa no que ela perderá se seu empreendimento for um fracasso; se puder pagar esse preço, segue em frente.
Por fim, Burkeman lembra que o maior valor do “caminho negativo” é o realismo: sempre podem acontecer imprevistos, e as coisas podem tanto dar certo como dar errado. Encarar essa realidade, ao invés de negá-la, é fundamental, especialmente porque “há fatos que mesmo os pensamentos positivos mais fortes não podem mudar”. [The Wall Street Journal]
Fonte: http://hypescience.com

sábado, 1 de dezembro de 2012

Um refrigerante por dia aumenta em 40% seu risco de câncer de próstata

Já citamos várias razões para largar o refrigerante aqui: eles podem prejudicar o esperma, causar problemas musculares, engordam, causam envelhecimento precoce, aumenta o risco de câncer de pâncreas e, além de tudo, viciam. Agora você tem mais um motivo para trocar a Coca-Cola comum pela versão sem açúcar ou pelo suco natural. Um novo estudo sueco sugere que homens que tomam um refrigerante por dia (330 ml, pouco menos do que uma lata) podem aumentar em 40% o risco de desenvolver formas graves de câncer de próstata.
Pesquisadores da Universidade de Lund (Suécia) examinaram minunciosamente a dieta de mais de 8 mil homens entre 45 e 73 anos por 15 anos, em média. “Entre os homens que consomem uma grande quantidade de refrigerantes ou outras bebidas com adição de açúcar, constatamos um risco de câncer de próstata aproximadamente 40% maior”, disse uma das autoras do estudo, Isabel Drake.
A partir da análise da dieta masculina, os pesquisadores suecos também descobriram que uma dieta rica em carboidratos, com arroz e massas, aumentou em 31% o risco de contrair formas mais leves de câncer de próstata – que muitas vezes não exigem tratamento. Comer muito açúcar no café da manhã (como cereais açucarados) aumentou esse índice para 38%.
Estudos anteriores já haviam demonstrado que imigrantes chineses e japoneses que viviam nos Estados Unidos, o maior consumidor de refrigerantes do mundo, desenvolviam câncer de próstata com mais frequência do que os compatriotas que permaneceram em seu país.
As mulheres também têm muitos motivos para parar de tomar refrigerante. Além de todos os problemas citados acima, o consumo da bebida aumenta em 80% o risco de acidente vascular cerebral em mulheres.[DailyMail, Foto]
Fonte: http://hypescience.com

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Você conhece por inteiro a mais famosa equação de Einstein?

A maioria das pessoas conhece apenas a expressão E = mc², mas esta não é toda a equação de Einstein, que relaciona a energia de uma partícula.
A equação total tem dois componentes, um devido a massa, o já conhecido “mc²”, e o outro devido ao momento, “pc”, onde p é o momento e c a velocidade da luz.
Para quem não lembra, o momento de uma partícula é igual ao produto de sua massa pela velocidade.
Reescrevendo, a equação de Einstein fica:
E² = (mc²)² + (pc)²
Ela pode ser representada na forma de um triângulo retângulo, com a energia total, E, sendo a hipotenusa, e as duas componentes como os catetos.
Em uma partícula sem massa, como o fóton, a parte mc² é zero. Porque a massa é zero, e a equação da energia se torna
E = pc
A energia do fóton é produto do seu momento pela velocidade da luz. Em uma partícula com massa e em repouso, o momento é zero, e a equação da energia é reduzida à sua forma familiar:
E = mc²
Além disso, podemos ver que, quanto maior a velocidade de uma partícula, mais e mais o componente “pc” fica semelhante a “E”, e mais e mais a partícula se comporta como energia. No entanto, ela nunca chega a se tornar energia pura, por causa do componente “mc²”, que fica minúsculo em relação a “pc”, mas não zera nunca.
Veja a explicação no vídeo abaixo. Para assisti-lo em português, ative as legendas clicando no botão “cc”, em seguida clique no mesmo botão e selecione a opção de tradução. [Minute Physics (Youtube)]

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Exército fica de fora da agência de inteligência que usará tecnologia Vivo contra o PCC

pmsdobrasil.com
Exclusivo - A Vivo (do grupo Telefónica) foi especialmente convidada pelos governos Federal e de São Paulo para implantar o sistema de inteligência de comunicações, com segurança máxima, para o trabalho da “Agência contra o Crime Organizado”. 

A empresa já atende ao Palácio do Planalto com um sofisticado e seguro sistema de transmissão de dados por microfibra ótica.

A decisão não provocará ciumeira no mercado porque só a Vivo tem uma equipe preparada para tamanho desafio de implantar o sistema para um centro de comando e controle integrado na área de segurança. Curiosamente, as Forças Armadas ficaram de fora da criação da Agência de inteligência que promete combater e neutralizar o PCC (Primeiro Comando da Capital) – que hoje funciona como uma empresa política. A Receita Federal e Secretaria da Fazenda promete asfixiar financeiramente as organizações criminosas.

Certamente, a exclusão do Exército, Marinha e Aeronáutica na “estrutura” da agência tem um motivo político-ideológico. A Presidenta Dilma Rousseff e o governador Geraldo Alckmin temem reeditar um modelo dos Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna. Subordinados ao Exército, os Doi-Codi foram eficientes no combate e neutralização tática das guerrilhas que queriam implantar o comunismo no Brasil, na década de 70. Por coincidência, o PCC tem claros objetivos político-ideológicos, muito além do lema “Paz, Justiça e Liberdade”.

Por azar (ou incompetência) na gestão da História, o Doi-Codi perdeu a guerra para a esquerda que na década de 60/70 agia como o PCC: praticavam roubos, assaltos, sequestros, assassinatos e atos de terror. No entanto, o Exército e sua comunidade de informações acabaram classificados de torturadores pela sempre eficiente contra-propaganda esquerdista. 

Os desvios e excessos pontuais cometidos em sua maioria por policiais civis (e não pelos militares de carreira) queimaram, irremediavelmente, o filme dos Doi-Codi – cujo modelo operacional e de inteligência poderia ser usado agora no combate efetivo ao PCC.

Agora, no joguinho federal-estadual do faz de conta, formarão a agência dita de inteligência os setores de inteligência e operacional das polícias Federal, Militar e Civil Rodoviária Federal (PRF) e Estadual, Secretaria de Segurança Pública (SSP), Depem, órgão que administra as cadeias, Receita Federal, Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), Secretaria da Fazenda, polícia técnico científica, Ministério Público Estadual (MPE).

Após reunião conjunta ontem no Palácio dos Bandeirantes, o governador Geraldo Alckmin e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, não falaram em quanto vai custar a criação e manutenção desta agência conjunta de inteligência. 

Os dois apenas anunciaram ações táticas imediatas para afetar a criminalidade. O combate estratégico ao crime nunca acontece, o que queima o filme de Geraldo Alkmin perante a opinião pública.

Ontem, ele e Cardozo só anunciaram o óbvio ululante. Além da transferência de presos de alta periculosidade para penitenciárias federais (provavelmente Mossoró, no Rio Grande do Norte), haverá contenção em rodovias, portos e aeroportos, um programa de enfrentamento ao crack, aperfeiçoamento da Polícia Científica, além do centro de controle e comando integrados.

A criação da Agência de “inteligência” é uma tentativa política de responder ao assassinato de 90 policiais em São Paulo. A maioria dos crimes é atribuída ao PCC. Na verdade, a tal “cooperação” pode dar em pouca coisa ou em nada. 


O pacto tenta esconder uma queda de braço entre os governos federal e estadual. Com a vitória de Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo, a marketagem petista agirá em dois sentidos. Desgastar Alckmin e fingir que o partido faz algo importante por São Paulo.


ALERTA TOTAL
Fonte: : http://www.pmsdobrasil.com/2012/11/exercito-fica-de-fora-da-agencia-de.html#ixzz2BZYY4oAm

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

vídeo ensina como dançar “Thriller” passo-a-passo

                                                        Fonte: http://www.youtube.com

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Por que dizem que os gatos têm 7 vidas?


Essa lenda surgiu da Idade Média, quando os , como as bruxas e magos, eram vítimas da Inquisição. Apesar dos esforços para acabar eles (que maldade) eles dificilmente diminuíam . Isso porque havia muitos de seus , pessoas escondiam e criavam secretamente.

, os inquisidores afirmavam só tendo mesmo parte misticismo e afins um bicho continuaria por aí, mesmo sendo tão caçado. , surgiu o termo o tem sete vidas.
 
Fonte : http://www.acesso.antiblog.com

domingo, 21 de outubro de 2012

MONITORAMENTO DE VEÍCULOS EM 2013- GRANDE JOGADA.





SINIAV começa monitoramento a partir de janeiro
        O ano de 2013  vai começar diferente para uma parte dos motoristas  brasileiros. Pelo menos inicialmente para quem vai pegar um carro novo. O SINIAV – um tipo de SIVAM para carros – vai entrar em operação em todo o país, começando obrigatoriamente pelos carros novos. Todos – sem exceção – terão que sair de fábrica com o chip de rastreamento. Não se trata daquele rastreador que o proprietário pode ou não ativar no momento da compra.
        O chip do SINIAV estará sempre ativo e identificando o veículo em qualquer ponto do território nacional, seja em estradas ou vias urbanas. O dispositivo vai custar R$ 5,00 e será cobrado do proprietário na hora de licenciar. Ele vai permitir que os órgãos de trânsito fiscalizem a frota nacional, a fim de evitar roubo/furto de veículos/cargas, controlar tráfego, restringir acesso em zonas urbanas, fiscalizar velocidade média, aplicar multas, localizar veículos roubados, enfim, uma série de funções agregadas.
        O sistema vai utilizar uma série de antenas fixas ou móveis para fiscalizar a frota. Além disso, os carros usados também deverão ser equipados com o chip até julho de 2014. Os estados vão programar as instalações individualmente.
        O serviço deve ser feito no momento do licenciamento. Quem não portar o chip terá de pagar multa de R$ 127,69, além de ter cinco pontos na CNH e ter o veículo retido.
 Faltou avisar que se o tempo gasto entre duas antenas for menor que o estipulado, conforme as placas de velocidade, ou seja, andou acima do limite, portanto gastou menos tempo entre as antenas, vai ser multado por excesso de velocidade também!!!
Fonte
www.denatran.gov.br/siniav.htm

Fonte: http://souzafilhopmpe.blogspot.com.br/
 COLABORAÇÃO. MAJ RAMALHO.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Policiais humanos e a sociedade de facções



 
Saiu na Folha de hoje (24/9/12):

PM vai a bairros boêmios pedir para motoristas não beberem
Os policiais militares, após autorização dos donos de bares e restaurantes na região, entraram nos estabelecimentos, afixaram cartazes e distribuíram panfletos sobre as regras de trânsito e os perigos da combinação entre bebidas alcoólicas e volante.
Além disso, disponibilizaram o bafômetro para os clientes testarem seu nível alcoólico. ‘Há uma curiosidade da população em relação ao bafômetro. Tem gente que tem medo do aparelho. Acha que dá choque’, disse o Tenente Silva Neto.
De acordo com ele, houve uma redução de 7,5% dos acidentes fatais no período que vai de janeiro a julho desse ano, em relação ao mesmo período de 2011.
Daniela Nogueira, 36, estava em um dos bares da região e foi abordada por um policial em sua mesa. ‘Achei que eles foram bastante simpáticos e falaram bem. Mas não consigo crer que adultos bebendo mudarão sua postura após cinco minutos de conversa com o guarda’, disse.
Seu amigo, Douglas Matias, 31, viu a ação de forma diversa: ‘Eu achei que a abordagem acaba humanizando os policiais. Quando você é abordado por um policial, fica receoso e até mesmo com medo. Aqui eles foram mais calorosos.’

Ao longo do tempo, nos acostumamos a ver os policiais como um grupo diferente no Brasil, fora da sociedade.

Em países desenvolvidos, policiais são uma parte respeitada da sociedade. A morte de um policial é um choque e muitas vezes até punida de forma mais severa pela lei. Ofensas e desobediência são igualmente inaceitáveis. Nos últimos dias, por exemplo, o líder do governo britânico no Parlamento teve de vir a público desculpar-se oficialmente duas vezes por ter chamado um policial de ‘plebeu’ (e provavelmente perderá o cargo por conta disso).

Existem dezenas de razões diferentes para, no Brasil, vermos a polícia como algo aparte. Do passado ditatorial do país e da recusa em se desculpar institucionalmente pelas torturas cometidas em delegacias e batalhões, passando pelo pouco treinamento que recebem (quase sempre voltado ao aprendizado de procedimentos internos e não a como interagir com a sociedade) e culminando na truculência ou ausência de boas maneiras.

Mas existe uma outra razão, que é culpa nossa: o fato de ainda não nos sentirmos membros de uma sociedade. Sem coesão, acabamos sendo um somatório de subgrupos ou facções, e não um todo.

A consequência disso é que a polícia é vista como mais uma facção. Assim como mendigos, pobres, nordestinos, sulistas, ricos, políticos, agricultores, servidores públicos, professores, donas de casa, deficientes físicos, motoristas, pedestres etc. Enfim, ninguém é parte da sociedade brasileira porque ainda não nos sentimos e não agimos como sociedade, como indivíduos que se reconhecem uns nos outros e que têm valores e objetivos comuns. Agimos como um amontoado de pessoas que calhou de estar em um mesmo território e sob um mesmo governo. Não por opção, mas por falta de opção.

Ocupamos posições em várias facções. Às vezes ao mesmo tempo (o estudante branco, nortista, que usa o transporte público, por exemplo), e às vezes em momentos distintos (o médico que dirige nos fins de semana e pedala aos domingos). Não importa: em cada um desses momentos, nos reconhecemos como membros daquela facção (e às vezes nem isso), mas não reconhecemos os integrantes das demais facções como membros do mesmo grupo. São ‘os outros’. Se estou dentro do carro, odeio os pedestres. Se estou atravessando a rua, odeio os motoristas.

Daí não surpreender que a polícia – e magistratura ou membros do Ministério Público – seja vista (e também se veja) como membros de facções que não se encaixam na sociedade: eles não podem se encaixar naquilo que, na prática, fingimos não existir.

Pior, dento da própria polícia há facções: a civil contra a militar, contra a federal, e assim vai. E dentro delas, outras tantas facções: a maioria honesta contra as minorias desonestas; os oficiais contra os praças; etc.

Na melhor das hipóteses, agimos como se a ‘sociedade brasileira’ fosse uma ideia abstrata, sem consequência prática (exceto no carnaval e copa do mundo). Se sou classe média, vou fazer compras em Miami porque é lá que estão as pessoas com os valores com os quais compartilho. Se sou funqueiro, ouço meu som no máximo porque o direito do outro não existe.

Consequência disso é que nos surpreendemos quando percebemos que o policial é tão humano quanto o mendigo que devolve o dinheiro  achado  quanto o amigo do outro lado da mesa de bar. Como em qualquer guerra, demonizamos o outro para podermos continuar odiando-o e combatendo-o. Mas tão logo percebemos o quanto ele se parece conosco, nos assustamos com a imagem que havíamos criado.

Fonte:  http://direito.folha.uol.com.br/blog.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

1 em cada 4 paciente é prejudicado por um erro médico, mas não fica sabendo disso

Considerado uma espécie de tabu entre profissionais de saúde, os erros médicos (que, estima-se, prejudicam um a cada 4 pacientes hospitalizados) são tema do livro “Unaccountable: What Hospitals Won’t Tell You and How Transparency Can Revolutionize Health Care” (“Irresponsável: O que Hospitais não irão lhe contar e Como a Transparência pode Revolucionar a Assistência Médica”, sem tradução no Brasil).
Seu autor, o cirurgião Marty Makary, descreve certos tipos de médicos, tais como:
  • Os perigosos, que continuam exercendo a medicina graças ao silêncio de seus colegas;
  • Os “da Idade da Pedra”, que não se atualizam, mantém práticas defasadas e não lhe contam isso;
  • Os obcecados por lucro, que recebem “comissões” de laboratórios e empresas e aparelhos médicos para prescrever determinados remédios ou implantes de aparelhos.
Expostos, muitos médicos se sentiram de certa forma “atacados” pelo livro. Contudo, para cada um desses, há cinco outros que agradecem a Makary por “contar a história por trás das estatísticas”, diz o autor.
Ele conta que escreveu o livro porque deseja mudar o sistema de saúde dos Estados Unidos (embora outros países possam seguir o exemplo) de dentro para fora. Não acredita, porém, que o Estado ou o mercado possam fazê-lo: “São os pacientes que podem mudar o sistema”, aponta. Como? Sendo “consumidores” mais criteriosos da assistência médica, da mesma maneira que fazem ao adquirir outros serviços ou produtos.
Para ajudar, Makary dá alguns conselhos:
  • Se não souber se o médico é bom ou não, pergunte aos funcionários do hospital;
  • Procure informações sobre sua condição em sites confiáveis e descubra opções de tratamento (nota: ele não diz que dados da internet substituem o diagnóstico de um especialista);
  • Quando o médico sugerir que você passe por uma cirurgia, faça algumas perguntas: O que acontece se você não passar pela cirurgia? Quais as alternativas? Quais os riscos e benefícios?
  • Peça uma segunda opinião.
E você, leitor, acredita que usuários vão conseguir melhorar a assistência médica oferecida no Brasil?[CNN] Fonte: http://hypescience.com

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Receita para um casal nunca brigar


Um casal foi entrevistado num programa de TV porque estava casado há 50anos e nunca havia discutido.
O repórter, curioso, pergunta ao homem:
- Mas vocês nunca discutiram mesmo?
- Não.
- Como é possível isso acontecer?
- Bem, quando nos casamos, a minha esposa tinha uma Gatinha de estimação que amava muito. Era a criatura que ela mais amava na vida.
No dia do nosso casamento, fomos para a lua-de-mel e minha esposa fez questão de levar a gatinha. Andamos, passeamos, nos divertimos e a gatinha sempre conosco. Um certo dia a gatinha mordeu minha esposa.
A minha esposa olhou bem para a gatinha e disse:
- Um.
Algum tempo depois a danada da gatinha mordeu minha esposa novamente. A minha esposa olhou para a gatinha e disse:
- Dois.
Na terceira vez que a gatinha mordeu, minha esposa sacou uma espingarda e deu uns cinco tiros na bichinha.
Eu fiquei apavorado e perguntei:
- Sua ignorante desalmada, porque é que tu fizestes uma coisa dessas, mulher?
A minha esposa olhou para mim e disse:
- Um.
Cuidado cara!   rahraharahrah!!! 
 
Fonte:  http://tedioso.com/target/108297/999/

Papiro sugere que Jesus Cristo era casado



 
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Uma notícia publicada na Harvard Divinity School reacendeu a discussão de um possível casamento de Jesus Cristo.
De acordo com a publicação, um “papiro do século IV sugere que Jesus de Nazaré foi casado com Maria Madalena”. A pesquisa também foi apresentada durante um congresso em Roma.
Karen King, responsável pela publicação, apresentou “uma lâmina com escrita em copta (um antigo idioma surgido no século III, no Egito)”, porém apenas oito linhas estão totalmente legíveis.
De acordo com Karen, “estas linhas são a primeira prova de que alguns dos primeiros cristãos acreditavam que Jesus era casado”
Segundo a pesquisadora, no texto existem quatro palavras, que significam “Jesus disse a eles, minha esposa…”, o que pode ser considerado uma prova do “estado civil” de Jesus Cristo e, de acordo com ela, este texto pode pertencer ao “Evangelho da Esposa de Jesus”.
O papiro é na verdade de um colecionador, que resolveu procurar a pesquisadora para saber o que estava escrito.
Ainda são necessários mais algumas análises, mas acredita-se que o papiro seja verdadeiro pelos exames preliminares.

Fonte: http://minilua.com/papiro-antigo-sugere-que-jesus-cristo-era-casado/



segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Qual é o país com mais ateus no mundo?

por Thais Sant’ Ana
per-124-paises-ateus Qual é o país com mais ateus no mundo?
É a Suécia. Lá, 85% da população não tem nenhuma crença ou não acredita em Deus.
Esse foi o resultado da pesquisa Ateísmo: Taxas e Padrões Contemporâneos, do sociólogo norte-americano Phil Zuckerman. Segundo ele, os suecos aprendem sobre cada uma das religiões na escola e são livres para escolher seguir ou não uma delas. E isso se repete na maioria dos países com alto índice de ateísmo. Vale lembrar que o estudo engloba ateus, agnósticos e não-crentes em Deus e o ranking é baseado na porcentagem populacional de cada país.
  • Enquanto os ateus negam a existência de Deus, os agnósticos garantem não ser possível provar a existência divina.
Crer ou não crer? - Os números da religião e do ateísmo no mundo
Suécia: 85%
  • População: 8,9 milhões
  • Ateus: 7,6 milhões
Vietnã: 81%
  • População: 82,6 milhões
  • Ateus: 66,9 milhões
O budismo e o taoísmo, religiões comuns por lá, são vistos como uma tradição, e não crença.
Dinamarca: 80%
  • População: 5,4 milhões
  • Ateus: 4,3 milhões
Um levantamento da ONU aponta que países com boa taxa de alfabetização tendem a ser mais descrentes.
Noruega: 72%
  • População:4,5 milhões
  • Ateus: 3,2 milhões
Japão: 65%
  • População: 127 milhões
  • Ateus:82 milhões
Em 2008, o pesquisador britânico Richard Lynn concluiu que países com alto QI são mais ateus. É o caso da população japonesa, que mantém a média 105 - uma das mais altas já registradas.
República Tcheca: 61%
  • População: 10 milhões
  • Ateus: 6,2 milhões
Finlândia: 60%
  • População: 5,2 milhões
  • Ateus: 3,1 milhões
França: 54%
  • População: 60,4 milhões
  • Ateus: 32,6 milhões
Coreia do Sul: 52%
  • População: 48,5 milhões
  • Ateus: 25,2 milhões
Crenças no mundo
  1. Cristianismo: 33,3% ou 2 bilhões de pessoas (católicos: 16,8%; protestantes: 6%; ortodoxos: 4%; anglicanos: 1,2%)
  2. Outras: 23%
  3. Islamismo: 22,4% ou 1,2 bilhão de pessoas
  4. Hinduísmo: 13,7% ou 900 milhões de pessoas
  5. Budismo: 7,1%
  6. Sikhismo: 0,3%
  7. Judaísmo: 0,2%
Ateísmo por idade
  1. 18 e 34 anos - 54%
  2. 35 e 49 anos - 24%
  3. 50 a 64 anos - 15%
  4. 65 anos - 7%
Países com maior número de ateus
  1. 181,8 milhões de chineses são ateus - A China ocupa o 36º lugar no ranking de países com mais percentual de ateus (14%). Em números absolutos, porém, é onde vivem mais pessoas sem crença.
  2. Japão: 82 milhões.
  3. Rússia: 69 milhões.
  4. Vietnã: 66 milhões.
  5. Alemanha: 40 milhões.
  6. França: 32 milhões.
  7. Eua: 26,8 milhões.
  8. Inglaterra: 26,5 milhões.
  9. Coreia do Sul: 25 milhões.
Os mais fiéis - Países cuja maioria da população tem alguma crença:
  1. Itália: 90% (53 milhões)
  2. Filipinas: 80% (75 milhões)
  3. México: 76% (96 milhões)
  4. Brasil: 73% (137 milhões)
Ateísmo por sexo
  1. Homens: 56%
  2. Mulheres: 44%
Ateus no mundo - 749,2 milhões (11% da população mundial)
Na ciência - 50% dos cientistas têm alguma religiosidade. Entre eles, 36% acreditam em Deus. Ateus: 10%. Cristãos: 2%.
Fontes: Pesquisas de Phil Zuckerman (2007), Richard Lynn (2008) e Elaine Howard Ecklund (2010), ONU, adherents.com, American ReligiousIdentification Survey, The Pew Research Center, Gallup Poll, The New York Times, Good, Nature, Live Science e Discovery Magazine. http://mundoestranho.abril.com.br/materia/qual-e-o-pais-com-mais-ateus-no-mundo


Quais outras figuras religiosas também foram crucificadas?

por Ranielly Marques
per-123-figuras-religiosas-crucificadas crucifixo santos religiãoBaixe a imagem de Krishna. Digite no browser do seu celular: m.abril.com.br/dwd/me
Antes de Cristo, várias divindades em épocas e regiões bem diferentes entre si foram descritas sofrendo o mesmo castigo.
Essa punição era muito popular na Antiguidade para reprimir escravos, ladrões e indivíduos que ameaçassem o poder do Estado.
A coincidência de ter sido adotada em vários relatos de figuras messiânicas pode ser explicada pelo registro oral dessas histórias – que eram contadas, mudadas e recontadas até, enfim, serem registradas por escrito anos depois.
Nesse meio-tempo, acabavam influenciando umas às outras. Para alguns pesquisadores, esses casos provam como o cristianismo absorveu outras referências anteriores para “montar” a simbologia em torno de Jesus.
Pegaram para Cristo – histórias de crucificados muito parecidas com a de Jesus
Serpente alada
  • Divindade: Quetzalcóatl
  • Onde: México
  • Quando: 587 A.C.
Venerado por astecas, toltecas e maias, seu nome combina “quetzal” (uma ave nativa, com belas plumas) e “cóatl” (serpente). Também nasceu de uma mãe virgem para livrar os homens de seus pecados. Foi batizado na água, ungido com óleos e jejuou por 40 dias. Crucificado entre dois ladrões, renasceu e subiu aos céus.
Entre os animais
  • Divindade: Esus
  • Onde: Bretanha
  • Quando: 834 A.C.
Nasceu da virgem Mayence, hoje representada como uma santa envolta em 12 estrelas e uma serpente aos pés. Foi crucificado em um carvalho, considerada “a árvore da vida”, entre um elefante (que simbolizaria a magnitude dos pecados da humanidade) e um cordeiro (alusão à pureza de quem se oferece para o sacrifício divino).
O poeta romano Lucano (39-65) não estabelece de que maneira Esus (essa é a grafia correta) teria morrido.
Sofrimento sem fim
  • Divindade: Prometeu
  • Onde: Grécia
  • Quando: Não é possível estabelecer uma data para a sua morte
Foi o Titã que libertou e “iluminou” a raça humana ao lhe dar o fogo dos deuses. Por essa ousadia, foi condenado por Zeus a viver pregado numa rocha, com o fígado devorado por uma águia. Para os gregos, era nesse órgão que ficavam os sentimentos, e não no coração.
Três em um
  • Divindade: Bali
  • Onde: Índia
  • Quando: 725 A.C.
Segundo o historiador Godfrey Higgins, a cidade de Mahabalipore, na Índia, traz registros dessa crucificação, que também teria servido para limpar nossos pecados. “Bali” significa “Segundo Senhor” – ele integrava uma trindade que compunha um só Deus. Era cultuado como Deus e como filho Dele.
Amai a todos
  • Divindade: Indra
  • Onde: Tibete
  • Quando: 725 A.C.
Sua mãe, virgem, era negra. Indra também. Acreditava-se que ele tinha poderes extraordinários, como prever o futuro, andar sobre as águas e levitar. Indra era um deus guerreiro, que não pregava a paz, e defendia que a castidade era o único caminho para se tornar santo.
Já vi essa história...
  • Divindade: Krishna
  • Onde: Índia
  • Quando: 900 A.C.
Tem muitos pontos em comum com Jesus. Segundo textos hindus, como o Bhagavata Purana e o Mahabaratha, seu nascimento estava previsto em um livro sagrado. Para evitar que a profecia se concretizasse, o governante da região mandou matar todos os recém-nascidos. Sua mãe era uma virgem de origem humilde, que recebeu a visita de pastores quando deu à luz. Krishna peregrinou por regiões rurais dando sermões, curando doentes e operando milagres, como a multiplicação de peixes. Recomendava aos discípulos que amassem seus inimigos. Segundo alguns relatos, teria sido crucificado – assim como Jesus, entre dois ladrões e aos 33 anos. Ressuscitou no terceiro dia e subiu aos céus, mas avisou que ainda voltaria à Terra.
Em uma segunda versão dos fatos, Krishna teria sido vítima de flechada, aos 125 anos. Sua mãe, Devaki, não era virgem.
Mão santa
  • Divindade: Sakia
  • Onde: Índia
  • Quando: 600 A.C.
Nasceu para expiar os pecados do mundo e sua mãe era chamada por seus seguidores de Virgem Sagrada. Assim como Jesus, operou milagres e curou doentes. Foi tentado pelo diabo e deixou mandamentos como “não matarás”, “não roubarás”, “não pecarás”, “não cometerás adultério” e “não mentirás”. Ficou eternizado pelo símbolo da cruz.
Esposa exemplar
  • Divindade: Alceste
  • Onde: Grécia
  • Quando: 600 A.C.
É o único caso de que se tem relato sobre uma mulher sendo crucificada para livrar a humanidade dos próprios pecados. Ela também era parte de uma Santíssima Trindade. A morte da deusa gera controvérsia: algumas versões defendem que ela deu a vida para salvar o marido, Eurípedes. Como recompensa, teria ressuscitado ainda mais bela. Humana, Alceste teria sido levada pelo deus da morte, Tanatos.

Fonte: The Odd Index, de Stephen J. Spignesi. Consultoria: André Leonardo Chevitarese, professor do Instituto de História da UFRJ e autor de Cristianismos: Questões e Debates Metodológicos. http://mundoestranho.abril.com.br/materia/quais-outras-figuras-religiosas-foram-crucificadas