Em evento para militares, Pedro Taques defende unificação das Polícias
EM 07 DE MAIO DE 2012 AS 17H34
O senador Pedro Taques (PDT) voltou a defender a unificação das Polícias
Civil e Militar.
Para o senador, que épresidente da Subcomissão de Segurança Pública do
Senado, as estatísticas sobre inquéritos não resolvidos mostram a
falência domodelo atual.
Nesta segunda-feira (07.04), Pedro Taques participou do seminário
promovido pela Associação dos Sargentos, Subtenentes, Oficiais
Administrativos e Especialistas Ativos e Inativos da Polícia Militar e
Bombeiros Militar de Mato Grosso (Assoade-MT). Durante o encontro, o
senador também falou da necessidade de segurança preventiva e repressiva
e diminuição da diferença salarial entre a base e o topo da estrutura
militar.
Para o pedetista, a polícia é atividade essencial do Estado de Direito,
porém a organização possui falhas e distorções. "Como membro da Comissão
de Segurança, tive acesso a um estudo que aponta a existência de
aproximadamente 145 mil inquéritos sobre homicídios sem resolução. Com
esse quadro, os furtos, por exemplo, são deixados de lado, não são
investigados, pois é preciso dar prioridade aos casos mais graves. O
cidadão está desamparado”, afirmou Pedro Taques.
Devido à complexidade da proposta, o parlamentar disse que pretende
convocar, dentro da Comissão de Segurança, audiência pública para
debater exclusivamente a unificação das polícias."Precisamos de coragem
para debater este tema. O atual sistema não está funcionando. Entre
outras coisas, podemos justificar ainda que existe um conflito quase
genético entre os policiais civis e militares, isso não é bom para a
sociedade”.
O senador ressaltou que os direitos adquiridos de todos devem ser
preservados, devendo ser estabelecidos critérios de transição.
Com aproximadamente 1.200 associados, o presidente da Assoade, Sargento
Luciano Esteves, afirmou que o seminário tem o objetivo de despertar a
conscientização da participação política dos policiais.
"Queremosgarantir aos associados a plenitude de seus direitos já
previstos. Mas além disso, queremos promover uma mobilização para um
debate técnico em busca de melhores condições de trabalho, daí a
importância de ouvir várias pessoas com enfoques diferentes sobre
segurança”, disse o presidente.
Fonte: assessoria
Nenhum comentário:
Postar um comentário