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domingo, 15 de setembro de 2013


Após o PAUTA DO DIA divulgar em primeira mão e com exclusividade a reação de três delegados da Polícia Federal ao testemunharem um assalto a uma casa lotérica (Relembre AQUI), o Ministério Público Federal divulgou que vai instaurar um inquérito para apurar se houve prevaricação por parte dos delegados Praxíteles Fragoso Praxedes, Rafael Potsch Andreata e Rodolfo Martins Faleiros Diniz.

Delegado da PF Praxíteles Praxedes
Lotados na na Superintendência Regional da Polícia Federal, eles foram reconhecidos nas imagens que o proprietário da loteria – assaltado pelo mesmo bandido cinco vezes em oito meses – divulgou na esperança de que alguém identificasse o criminoso.
A procuradora da República Cíntia Melo Damasceno, do Grupo de Controle Externo da Atividade Policial, vai analisar as imagens.
Veja o vídeo AQUI
Nas imagens, os delegados Praxedes – que ficou conhecido durante as investigações sobre o “mensalão”, em 2005, e atualmente é chefe da Delegacia de Controle de Armas e Produtos Químicos – e Andreata – que é diretor regional da Associação dos Delegados de Polícia Federal (ADPF-Rio) e na trabalha Delegacia de Repressão a Crimes Financeiros – conversavam quando foram alertados sobre a presença do bandido pelo também delegado Faleiros – substituto eventual do corregedor regional da instituição.

Em nota, a Polícia Federal informou que os delegados relataram não terem agido no momento para não expor a risco a vida dos funcionários e clientes e que eles disseram que aguardaram o ladrão sair e o seguiram “esperando o melhor momento de intervir, sempre atentando para a segurança dos transeuntes”. No entanto, o assaltante conseguiu fugir.
A PF ressaltou ainda que os três estão à disposição da 4ª DP (Central do Brasil), responsável pelo caso, para prestar depoimento. Ainda segundo a instituição, apenas o delegado Praxedes estava desarmado.
“É uma vergonha. O policial tem o dever e a obrigação de agir. Se eles fossem agentes, teriam feito algo. Espero que a sociedade entenda que esse não é o modelo”, garantiu Luis Antônio Boudens, vice-presidente da Federação Nacional de Policiais Federais (Fenapef).
A corregedoria da Polícia Federal informou que também vai investigar o caso.

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