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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012


Precisamos eleger cidadãos com comprovada honradez, dignidade, competência, transparência e, não aqueles que só têm em mente interesses pessoais.








Na ânsia dos acontecimentos, somos obrigados a nos deparar com fatos deprimentes, por exemplo, como a do sínico pervertido Paulo S. Maluf gozar de “imunidade parlamentar” por exercer a função de deputado federal, ao passo que um jornal britânico informou para o mundo, que o Tribunal Real das Ilhas de Nova Jersey vai julgar nos próximos dias (Jan/2012) uma ação contra o ladravaz que roubou milhões quando prefeito de São Paulo, levando todo dinheiro para paraísos fiscais. Preso em 2005, permaneceu no cárcere sede da PF de SP por 40 dias, após a descoberta de lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, corrupção e crime contra o sistema financeiro (evasão fiscal). Ao sair da prisão, sob alegação dos seus advogados de saúde frágil, foi encontrado no dia seguinte, comendo pastéis e tomando chope em Campos do Jordão. A justiça brasileira possui uma série de documentos que comprovam uma movimentação de US$ 446 milhões em depósitos no seu nome no exterior, tendo inclusive seu genro admitido à Justiça que movimentou recursos ilegais nestas contas. Em março de 2010, seu nome foi posto na “difusão vermelha” da Interpol. Seu filho, Flávio Maluf, também está na lista de procurados, por isso eles podem ser presos em 181 países. Como é que essa desgraça, com uma ficha mais suja do que merda, até então faz parte da Câmara Federal?

Ainda mais deprimente foi o Relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), órgão de inteligência do Ministério da Fazenda, que atua na prevenção e detecção de lavagem de dinheiro e crimes financeiros, ter revelado que 369 juízes e servidores de tribunais movimentaram R$ 855,7 milhões no ano passado, de forma atípica (fraudulenta).
Por sua vez, a Corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a íntegra ministra Eliane Calmon, abriu investigação sobre o aumento patrimonial de membros do Judiciário, envolvendo 1.016 integrantes, enquanto o ministro nomeado por Luiz Inácio para o STF, Ricardo Lewandowski concedeu liminar suspendendo as apurações. A diferença de ética entre esses ministros é notória. Calmon, num ato de extrema coragem e honradez, disse recentemente que a magistratura hoje está com gravíssimos problemas de infiltração de bandidos que estão escondidos atrás da toga, enquanto Lewandowski frisou que só concluirá a leitura do processo do mensalão em 2013, data da prescrição do delito.

Com a banalização do crime, nunca vista na história desse país na era Lula pinguço, o recente estudo feito pela ONG (Conselho Cidadão para a Segurança Pública e Justiça Penal), concluiu que 14 cidades brasileiras estão entre as 50 com maiores taxas de homicídios do planeta. Recife (PE) foi premiada como a 32ª mais violenta, enquanto Maceió (AL) ficou com a honrosa 3ª posição no ranking mundial.
Diante de tantos acontecimentos trágicos que prejudicam o desenvolvimento social e econômico da nação, enfim, uma notícia extraordinária: “as dependências do Senado passam por desratização”. Somente após uma servidora da Secretaria-Geral da mesa ter sido mordida por um roedor, foi mobilizada uma equipe para promover uma desratização e dedetização no Congresso. O lastimável nos efeitos dessa operação é que o Poder Legislativo encontra-se em recesso, estando toda ratazana de férias, curtindo, com o dinheiro roubado do contribuinte, mordomias dignas de qualquer sheik.
Em meio a tanto imbróglio, temos provas suficientes na história para dizer que o poder corrompe, sempre com mudanças em sua conduta ética, do idealismo à corrupção. Precisamos eleger cidadãos com comprovada honradez, dignidade, competência, transparência e, não aqueles que só têm em mente interesses pessoais. Com relação ao partido, observamos como mais um exemplo negativo o PT, que se afastou da classe trabalhadora por faltar ações, sobrar promessas e viver na marginalidade.

sábado, 14 de janeiro de 2012


"Enquanto servidores brigam por reajustes, ministros embolsam megassalários...!!!"









Ana D'Angelo - Correio Braziliense
Cristiane Bonfanti
Publicação: 08/01/2012 08:00 Atualização:

Época de mesas fartas, o Natal foi indigesto para uma parcela dos servidores públicos do Executivo e do Judiciário, incluindo juízes e ministros de tribunais superiores. Eles viram ir para o ralo a esperança de receber do governo um bom aumento salarial em 2012, após a aprovação do Orçamento Geral da União em dezembro.

Entretanto, a guilhotina nas emendas de parlamentares prevendo recursos para os reajustes e a economia de gastos públicos nem passaram perto das remunerações e benesses recebidas pelas cabeças coroadas da equipe econômica, que viraram o ano liderando o bloco de uma turma seleta do funcionalismo que embolsa supersalários acima do limite constitucional de R$ 26,7 mil pagos a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Donas das chaves dos cofres públicos,essas autoridades estão recebendo entre R$ 32 mil e R$ 41,1 mil por mês.

Ocupantes do primeiro e do segundo escalão na Esplanada estão engordando os altos salários com participações, também conhecidas como jetons, em conselhos administrativos e fiscais de empresas estatais e até privadas. Os extras para comparecer, em geral, a cada dois meses às reuniões dessas companhias vão de R$ 2,1 mil a R$ 23 mil por mês. Os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Planejamento, Miriam Belchior, participam dos conselhos da Petrobras e da BR Distribuidora, que rendem, cada um, R$ 7 mil mensais, em média. Com tudo somado, o chefe da equipe econômica e sua colega vêm embolsando, atualmente, R$ 40,9 mil brutos todo mês.

Miriam ainda tem assento no conselho do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social(BNDES), mas não recebe o jeton de R$ 5,5 mil da instituição. O decreto presidencial proíbe que membros do governo sejam remunerados por mais de dois conselhos.
O secretário executivo de Mantega, Nelson Barbosa, não tem o salário de R$ 26,7 mil pago a ministros de Estado. Ele recebe em torno de R$ 14 mil, correspondentes ao vencimento de professor cedido da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mais a gratificação pelo cargo, de R$ 6,8 mil. É um valor próximo da remuneração de qualquer servidor da elite do Executivo em início de carreira. Mas Barbosa também abocanhou um assento nos dois dos melhores conselhos existentes: o da mineradora privada Vale e o do Banco do Brasil, que lhe pagam mais R$ 27,1 mil mensais, elevando seus ganhos para R$ 41,1 mil.

Felizardo Na mineradora, o número dois do Ministério da Fazenda entrou em nome do governo de uma forma enviesada, como representante dos fundos de pensão de estatais — sócios de fato da companhia. Mas é o conselho que melhor remunera. Barbosa recebe R$ 23 mil por mês da empresa. Depois do cargo da Vale, o destaque é para o da Hidrelétrica Itaipu, que paga, em média, R$ 19 mil mensais. O ministro felizardo é o da Defesa, Celso Amorim, com renda total de R$ 45,7 mil.
Nem a Fazenda nem o Planejamento comentaram o fato de os jetons não integrarem as remunerações sujeitas ao limite constitucional e não sofrerem o chamado abate-teto, como ocorre com os rendimentos de diversos outros servidores do Executivo e de parte do Judiciário. Já o Planejamento informou apenas que o recebimento de verbas por participação nesses conselhos está previsto na Lei nº 8.112, de 1990, e que foi considerado constitucional pelo STF.
Conflito Com tantas autoridades recebendo acima do limite constitucional e com os principais assentos nos conselhos já ocupados por quem está em ministérios vinculados às estatais, o ministro-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), Luís Inácio Adams, foi agraciado com dois jetons de empresas privadas para engordar ainda mais seus rendimentos. Ele integra o conselho administrativo da Brasilprev Seguros e Previdência e o da Brasilcap. A primeira é controlada pelo grupo norte-americano Principal Financial Group, com 50,1% do capital. A segunda tem como sócias majoritárias as companhias Icatu Hartford, Sul América e Aliança do Brasil. O Banco do Brasil detém 49,9% do capital das duas, por isso, tem direito a indicar metade dos membros dos respectivos conselhos.

Com os dois extras, os rendimentos de Adams estão na casa dos R$ 38,7 mil brutos. Na AGU, ele, que é procurador da Fazenda Nacional de carreira, é responsável por todas as ações judiciais da União contra empresas privadas, principalmente aquelas que cobram impostos de devedores. Ao contrário das estatais e das demais autoridades, o advogado-geral da União e as duas companhias se recusaram a informar o valor mensal pago para que o titular da AGU dê palpites na administração dos dois grupos privados. Pelas informações obtidas pelo Correio, essa quantia é de pelo menos R$ 6 mil, em média, por conselho.

Em nota, a assessoria de imprensa da AGU afirmou que o valor “só pode ser obtido com o ministro,que se encontra em período de férias”. O órgão negou a existência de incompatibilidade, alegando que Adams “já declarou à Comissão de Ética da Presidência da República seu impedimento de atuar quando presente eventual conflito de interesses”, cabendo, aí, ao seu substituto agir no caso. A direção da AGU sustentou ainda que a rotina de Adams não chega a ficar comprometida pela atividade nos conselhos, que inclui viagens a São Paulo e ao Rio de Janeiro para a participação em reuniões que duram um dia inteiro.

Economista da Tendências Consultoria e especialista em finanças públicas, Felipe Salto avalia que os supersalários recebidos pelos ministros e secretários representam um entrave para o corte de gastos anunciado pelo governo. “Esses valores servem como um mau exemplo e são prejudiciais para a constituição de uma estratégia fiscal de maior austeridade. Os funcionários que estão na base das carreiras sempre vão usar os que estão no topo como referência para pedir reajustes”, afirma.

Para o cientista político Rafael Cortez, da Tendências Consultoria, além dos altos salários dos
ministros de Estado, a atuação de Adams em empresas privadas é grave. “A AGU, em tese, defende os interesses da União. Na medida em que o advogado-geral está em um conselho de capital majoritariamente privado e tem acesso a informações privilegiadas, há uma confusão entre o público e o privado”, sustenta.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

podemos pretender ter governantes se comportando eticamente se nós, que os elegemos, não acompanhamos seus mal feitos? Como exigir que na esfera federal o governo seja eficiente e honesto se fechamos os olhos aos seus maiores escândalos? Como exigir que os culpados pelos malfeitos e descalabros sejam punidos se o Judiciário continua absolvendo todos os corruptos, a exemplo do mensalão? Como poderia funcionar bem uma máquina pública cujo nível de sabujice, inépcia, corrupção e vadiagem são os maiores já registrados? PQP, é preciso perder a paciência para que possamos protestar tanta indecência?
Na política o que mais nos constrange é dizer que “o lixo é reciclável”; é ler através da revista Veja, José Sarney berrar ao ser eleito pela quarta vez presidente do Senado “só a paixão da vida pública me afasta do meu bem-estar social, avalio a dimensão do sacrifício pessoal que estou fazendo”; é ouvir José Dirceu, o chefão petista e cabeça do mensalão, comentar na Folha de São Paulo “cheguei até a ser coroinha mas me expulsaram, pois roubava hóstia para comer”; é a Corregedora Nacional Eliane Calmon assegurar, sendo depois criticada pelo presidente do STF Cezar Peluso, que “a magistratura hoje está com gravíssimos problemas de infiltração de bandidos que estão escondidos atrás da toga”. Ufa!
A corrupção no alto escalão é tamanha, que nem o judiciário consegue desidratar os militantes envolvidos, além de a cruzada contar com um forte aliado de toda patifaria, com pós-graduação em articulação política e doutorado em enganar o povo. Defensor ferrenho dos marginais que foram pegos manipulando o dinheiro do contribuinte ilegalmente, conseguiu anular a Lei de Improbidade Administrativa, que teria como consequência a cassação dos direitos políticos de todos pelo prazo de oito anos, ficando proibido de ocupar qualquer função pública, além de ser obrigados a devolver a quantia roubada e ser encaminhado a um presídio de segurança máxima.
Nenhum bandido do PT pego com a mão na massa, até hoje sofreu qualquer pena, quando no máximo perdeu o cargo saindo em baixo de aplausos e gratidão pelo bom trabalho executado.

Após a defenestração de sete ministros, seis por corrupção, nos deparamos com a vergonhosa blindagem do ministro do Desenvolvimento Ind. e Com. Exterior Fernando Pimentel, conterrâneo e amigo íntimo de Dilma Rousseff, sendo protegido da imprensa e do Congresso, além de ser mantido intocável no cargo, mesmo faturando milhões com consultorias-fantasma. A dinâmica deste governo não para, agora a bola da vez é outro ministro, o da Integração Nacional Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), por ter favorecido seu estado natal com 90% da verbas de sua pasta destinadas à prevenção de desastres naturais como enchentes e queda de barreiras, hábito, aliás, eleitoreiro, comum em qualquer político. Consta ainda o privilégio dado a seu descendente, o deputado federal Fernando B. Filho, do mesmo partido do pai, na liberação do maior volume (99%) de emendas parlamentares da pasta em 2011 e por ter ignorado o decreto antinepotismo ao colocar o irmão Clementino Coelho na presidência da Codevasf Cia. de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba, além de outros parentes para funções bem remuneradas na Integração. O ministro usou critérios ilegítimos nesses episódios, em clara ofensa ao dever de probidade que deveria conduzir sua atuação como agente público.

Não podemos impedir que a imprensa desça a borduna no ministro Bezerra, pelas suas ações ilegais na pasta. São atitudes costumeiras, pois já existem três ações movidas pelo Ministério Público Federal contra irregularidades cometidas em seus tempos de prefeito de Petrolina (PE), no sertão do São Francisco, cuja família (Coelho) se acha proprietária do município. Se condenado, em apenas uma delas, ele terá que devolver aos cofres públicos a cifra de dois milhões de reais, tomados para fins obscuros.
Tudo fica cada vez mais comprovado, que a presidente Dilma Rousseff não irá se livrar de pagar o pedágio ao governo, pois caso se negue, entrará em conflito com seu inventor e padrinho Luiz Inácio.
Fonte: http://joaobatistacientistapolitico.blogspot.com/

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