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podemos pretender ter governantes se comportando eticamente se nós, que os elegemos, não acompanhamos seus mal feitos? Como exigir que na esfera federal o governo seja eficiente e honesto se fechamos os olhos aos seus maiores escândalos? Como exigir que os culpados pelos malfeitos e descalabros sejam punidos se o Judiciário continua absolvendo todos os corruptos, a exemplo do mensalão? Como poderia funcionar bem uma máquina pública cujo nível de sabujice, inépcia, corrupção e vadiagem são os maiores já registrados? PQP, é preciso perder a paciência para que possamos protestar tanta indecência?
Na política o que mais nos constrange é dizer que “o lixo é reciclável”; é ler através da revista Veja, José Sarney berrar ao ser eleito pela quarta vez presidente do Senado “só a paixão da vida pública me afasta do meu bem-estar social, avalio a dimensão do sacrifício pessoal que estou fazendo”; é ouvir José Dirceu, o chefão petista e cabeça do mensalão, comentar na Folha de São Paulo “cheguei até a ser coroinha mas me expulsaram, pois roubava hóstia para comer”; é a Corregedora Nacional Eliane Calmon assegurar, sendo depois criticada pelo presidente do STF Cezar Peluso, que “a magistratura hoje está com gravíssimos problemas de infiltração de bandidos que estão escondidos atrás da toga”. Ufa!
A corrupção no alto escalão é tamanha, que nem o judiciário consegue desidratar os militantes envolvidos, além de a cruzada contar com um forte aliado de toda patifaria, com pós-graduação em articulação política e doutorado em enganar o povo. Defensor ferrenho dos marginais que foram pegos manipulando o dinheiro do contribuinte ilegalmente, conseguiu anular a Lei de Improbidade Administrativa, que teria como consequência a cassação dos direitos políticos de todos pelo prazo de oito anos, ficando proibido de ocupar qualquer função pública, além de ser obrigados a devolver a quantia roubada e ser encaminhado a um presídio de segurança máxima.
Nenhum bandido do PT pego com a mão na massa, até hoje sofreu qualquer pena, quando no máximo perdeu o cargo saindo em baixo de aplausos e gratidão pelo bom trabalho executado.
Após a defenestração de sete ministros, seis por corrupção, nos deparamos com a vergonhosa blindagem do ministro do Desenvolvimento Ind. e Com. Exterior Fernando Pimentel, conterrâneo e amigo íntimo de Dilma Rousseff, sendo protegido da imprensa e do Congresso, além de ser mantido intocável no cargo, mesmo faturando milhões com consultorias-fantasma. A dinâmica deste governo não para, agora a bola da vez é outro ministro, o da Integração Nacional Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), por ter favorecido seu estado natal com 90% da verbas de sua pasta destinadas à prevenção de desastres naturais como enchentes e queda de barreiras, hábito, aliás, eleitoreiro, comum em qualquer político. Consta ainda o privilégio dado a seu descendente, o deputado federal Fernando B. Filho, do mesmo partido do pai, na liberação do maior volume (99%) de emendas parlamentares da pasta em 2011 e por ter ignorado o decreto antinepotismo ao colocar o irmão Clementino Coelho na presidência da Codevasf Cia. de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba, além de outros parentes para funções bem remuneradas na Integração. O ministro usou critérios ilegítimos nesses episódios, em clara ofensa ao dever de probidade que deveria conduzir sua atuação como agente público.
Não podemos impedir que a imprensa desça a borduna no ministro Bezerra, pelas suas ações ilegais na pasta. São atitudes costumeiras, pois já existem três ações movidas pelo Ministério Público Federal contra irregularidades cometidas em seus tempos de prefeito de Petrolina (PE), no sertão do São Francisco, cuja família (Coelho) se acha proprietária do município. Se condenado, em apenas uma delas, ele terá que devolver aos cofres públicos a cifra de dois milhões de reais, tomados para fins obscuros.
Tudo fica cada vez mais comprovado, que a presidente Dilma Rousseff não irá se livrar de pagar o pedágio ao governo, pois caso se negue, entrará em conflito com seu inventor e padrinho Luiz Inácio.
Fonte: http://joaobatistacientistapolitico.blogspot.com/
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