Pesquisar este blog

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Metade dos cristãos britânicos não acreditam que Jesus é filho de Deus (?!)




Catedral do Arcebispo de Canterbury, chefe da "Church of England"
Recentemente, a “Richard Dawkins Foundation for Reason and Science” (RDFRS) publicou o resultado de uma ampla pesquisa sobre as atitudes religiosas e sociais dos britânicos. A pesquisa foi feita logo após o Censo daquela região, motivado pelos altos índices de autodeclarados cristãos (72% em 2001). Valores elevados como estes justificam afirmações de que a Grã-Bretanha é uma nação cristã, dando espaço para todo tipo de manipulação por parte de clérigos e do avanço da Igreja contra o secularismo.
A pesquisa paralela da RDFRS, feita pela da empresa de pesquisas Ipsos MORI apenas com quem respondeu que era cristão ao Censo, mostra que hoje em dia apenas 54% dos britânicos se consideram cristãos e, entre estes, poucos participam ativamente da vida religiosa. Além desta revelação, outras surpresas apareceram na pesquisa:
Richard Dawkins, biólogo e ativista ateu idealizador da pesquisa- apenas 33% dos participantes da pesquisa se declararam cristãos em razão de sua crença religiosa.
- 37% dos entrevistados nunca ou quase nunca rezaram fora de suas igrejas.
- apenas 10% disseram usar a religião ou crença para decidir em questões de certo e errado, ou seja, apenas uma ínfima minoria usa a religião como guia moral.
- apenas 33% acreditam que Jesus ressuscitou fisicamente.
- 50% não se veem como pessoas religiosas e apenas 30% diz ter fortes convicções religiosas.
- só 26% acreditam piamente no poder da oração, enquanto uma fração de 21% não acreditam parcial ou totalmente nisto.
- 60% não leram nenhuma parte da bíblia de forma livre e espontânea há pelo menos 1 ano.
- perguntados porque se declararam como cristãos no censo de 2011, 31% disse estar realmente tentando tornar-se um bom cristão, enquanto 41% indicam que apenas querem ser identificados como uma “boa pessoa” e acham que a associação ao cristianismo pode ajudar.
- agora vem a parte mais esquisita da pesquisa: metade dos cristãos entrevistados NÃO acreditam que Jesus é filho de Deus e outros 4% duvidam se ele sequer existiu.
Uma outra parte da pesquisa, indica que os cristãos de hoje definitivamente estão se afastando da Igreja ou, ao menos, da religião em si. Quanto perguntados qual melhor declaração define o que ser Cristão significa para eles pessoalmente, eis as respostas:
- para 40% é “Eu tento ser uma boa pessoa”
- para 26% é “Eu simplesmente fui criado assim”
- para 16% é “Eu aceito Jesus como meu Senhor e Salvador”
- para 7% é: “Eu acredito nos ensinamentos de Jesus”
Fazendo as contas, da massa de entrevistas, apenas 16% realmente acham que ser cristão tem um caráter religioso como o pregado pela Igreja. Os outros 84% relacionam ser cristão com aspectos mais mundanos (afinal, os “ensinamentos de Jesus” poderiam muito bem estar num livro de autoajuda ou uma dissertação sobre moral – não há nada de essencialmente religioso nisso).
Reverendo anglicano Giles Fraser: saber a ordem dos livros na bíblia não é indicativo de religiosidadeA pesquisa indica que realmente está ocorrendo uma secularização da Grã-Bretanha. Este tipo de informação pode nortear políticas daquele país para um rumo mais laico, minando o poder e influência que clérigos ainda acumulam.
Mas há outro fato curioso. Durante um programa de rádio na BBC, Dawkins estava falando sobre esta sua pesquisa, quando citou que dois terços dos autodeclarados cristãos não sabiam qual era o primeiro livro do Novo Testamento. Neste instante, o reverendo anglicano Giles Fraser interveio e disse que esse não era um modo confiável de avaliar a religiosidade das pessoas, e para comprovar isso perguntou a Dawkins qual era o nome completo de A origem das espécies. Depois de um punhado de "ums" e "ers", e até um "oh, God", o biólogo não conseguiu se lembrar (mas chegou perto). Para quem quiser ouvir, o áudio está aqui (o trecho em que Fraser pergunta sobre o livro está perto de 3:30).
Isso mostra que é necessário um bom argumento quando se vai criticar qualquer coisa. Dawkins escorregou e, com isso, mostrou que a argumentação do reverendo estava certa. Um pequeno vexame para um racionalista e intelectual de seu gabarito, mas que não abala sua imagem, nem sua pesquisa.
 
Fonte: http://www.umavisaodomundo.com/2012/02/metade-dos-cristaos-britanicos-nao.html

FAZ SUCESSO NA INTERNET: AS SETE COISAS ESTRANHAS QUE SÓ ACONTECEM NO BRASIL

COISAS DE MERDA QUE SÓ SE FAZEM NO BRASIL
A despeito do fato de Deus ser ou não ser brasileiro, há coisas surpreendentes que só acontecem no Brasil. Provas cabais de que a inteligência da brazucada não tem sido brindada pela inspiração divina.
Vamos listar aqui 7 destas coisas…
1) Novo padrão de tomadas elétricas.
Quem foi o cretino que inventou a nova tomada/flecha de 3 pinos incompatível com TODAS as tomadas da galáxia? Nem nas tomadas do Império Klingon essa bosta encaixa! De uma hora para outra, todas as nossas tranqueiras elétricas e gadgets que usam plugues com o  padrão americano (este sim, universal), simplesmente ficam imprestáveis. Como somos brasileiros e não desistimos nunca, é chegada a hora de invocar a santa gambiarra! Essa trozoba deve ter sido “inventado” pelo mesmo safado que empurrou o obrigatorio kit  primeiros socorros (??) para todos os proprietários de veiculos na década de 90.
2) Proibição do álcool 92º
Um belo dia alguns políticos de Brasília tiveram a brilhante ideia de converter o álcool em água rala de 46 graus. Outro belo dia, minha mulher apareceu (sem saber) com este novo álcool, para botar fogo no fogão a lenha, e ele simplesmente molhava os fósforos. Tivemos que voltar ao supermercado para trocar o famoso “Álcool Namorado” pelo trivial Álcool Pereira de 92º, aquele que limpa e queima. Ainda bem que a indústria alcooleira entrou na justiça e conseguiu liminares liberando o nosso bom e verdadeiro álcool de cada dia, embora, claro, há que se tomar as devidas precauções para não provocar queimaduras graves e incendiar a casa. PS: aos sacros defensores desta proibição idiota, sugiro que propugnem também garfos sem pontas e facas cegas, pois tais utensílios domésticos também podem ser prejudiciais à saúde.
3) Seguro obrigatório veicular
Você, que gasta os tubos com seguro total, já parou para pensar porque tem que continuar pagando o tal do seguro obrigatório? Enquanto isto, as máfias sacam a torto e a direito as merrecas do seguro obrigatório, que os seus legítimos beneficiários não sabem ou não se interessam em sacar.
4) Carros Flex
Caso eu pusesse um adesivo no meu carro flex, teria o seguinte teor: “acreditei no governo e embarquei nesta carroça beberrona”. Justamente quando os motores exclusivamente à gasolina começaram a ficar econômicos, os gestores públicos apareceram com esta bomba que só corrói o motor e o nosso bolso. Sem falar naquele maldito tanquinho extra, que é uma preocupação a mais para manter cheio de gasolina. Quando você vê o preço do litro do álcool hidratado a R$ 2,70 começa a tirar algumas conclusões.
5) Tratamento reservado às crianças geniais
Enquanto na Índia, um país miserável e fedorento, as crianças possuidoras de habilidades geniais são acompanhadas de perto e recebem uma educação especial, no Brasil elas são estigmatizadas na escola, vítimas de bulling e em vez de se tornarem gênios ou cientistas, terminam formando uma banda medíocre de roquezinho, como no caso de Roger (Ultraje a Rigor), detentor de QI 172 (Einstein tinha QI 168). Mas uma coisa fazemos bem, qualquer pivete favelado, craque prematuro de futebol, é prontamente separado para receber todos os cuidados e mimos que merece. Enquanto isto, os nossos nerds e jovens cientistas levam muita porrada na escola. Por isso, enquanto nos resignamos a ser campeões de futebol, a Índia (aquele país miserável e fedorento) consegue (desde a década de 70) construir usinas e armas nucleares, lançar satélites em órbita e mandar sondas espaciais para outros planetas e desenvolver software para outros países (inclusive o Brasil).
***
6) Sistema de TV em cores PAL-M
Algum biltre brazuca teve a ideia genial de fazer um sistema de cores único no mundo: pegou o padrão de luminância americano NTSC, fundiu-o com o sistema cromático europeu e criou o frankenstein chamado PAL-M, onde leia-se “M” de merda, incompatível com qualquer televisor do resto do planeta.
7) Reforma Ortográfica
Um belo dia, um energúmeno brazuca teve uma idéia. Vamos mudar a Língua Portuguesa! NO MUNDO INTEIRO! Pra quê? Só pra transformar em um inferno a vida TODOS vestibulandos e concurseiros luso-parlantes. E de quebra, enriquecer donos de cursinhos. (Vai ver que esse energúmeno é dono de cursinho..)
Por Carlos Newton
Fonte:  http://www.formadoresdeopiniao.com.br

ASFALTO QUE DEVERIA DURAR 10 ANOS NÃO DURA 3

Escrito por Nani   

Fonte: http://www.formadoresdeopiniao.com.br/index.php?option=com_content&view=category&layout=blog&id=52&Itemid=62

Vamos ser engolido pelo mar?


Janguiê Diniz – Mestre e Doutor em Direito – Fundador e Acionista Controlador do Grupo Ser Educacional – janguie@sereducacional.com
Há décadas o avanço do mar vem causando prejuízos e preocupação à população pernambucana, em especial aos moradores de Recife, Jaboatão dos Guararapes, Olinda e Paulista. Não há como negar que o nível do mar tem aumentado a cada ano. As causas desse avanço estão relacionadas às mudanças climáticas – resultado do aquecimento global - e à erosão natural provocada pela briga entre o mar e as cidades do litoral. Porém, a ocupação urbana desordenada ao longo do litoral também está entre os fatores.

Antes, o inverno era o período mais preocupante, quando os ventos são mais fortes e as marés estão mais altas, resultando nas conhecidas ressacas litorâneas. Hoje, a variação climática, com temporais em pleno verão, estendeu essa preocupação para o ano inteiro. Como conseqüência desse desequilíbrio, vemos a água invadir e destruir casas, bares e restaurantes que compõem a orla marítima.
Um levantamento da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) mostrou que um terço das praias pernambucanas sofre com a erosão costeira. Na praia de Boa Viagem, a mais famosa do Recife e com 8 km de extensão, a faixa de areia reduziu cerca de 20 metros na última década. Existe uma grande extensão daquela praia que inexiste faixa de areia quando a maré está alta.  Em Jaboatão, o mar engoliu alguns trechos da praia. Inúmeros projetos para contenção foram realizados sem sucesso ao longo de 15 anos: muralhas de pedras, paredões de concreto e, em 2011, iniciou-se a colocação de 60 mil caminhões de areia para ampliar a área seca.
Os dados são preocupantes e não param apenas na erosão costeira, principalmente para o Recife. No caso de um aumento do nível do mar em meio metro, cidades da região metropolitana teriam 40 quilômetros quadrados de área inundada pelo mar. Aumentando essa variação para um metro, a água chegaria a quase 54 quilômetros quadrados. É preciso ressaltar que, geograficamente, nossa cidade é bastante plana e cortada por dezenas de rios. Na hipótese de um quadro como os citados acima, inúmeros bairros simplesmente desapareceriam.
Ampliando o quadro de análise, é triste lembrar que no Brasil, aproximadamente 40% de nosso litoral está sendo tomado pelo mar. De acordo com o Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IO/USP), em um futuro não muito distante, o país deverá sofrer uma das piores consequências do aquecimento global - a destruição de regiões inteiras localizadas próximo à costa. Ou deveríamos dizer a destruição de cidades com grande importância para o país?
Nós desafiamos a natureza quando construímos imóveis à beira-mar, sem pensar nas consequências. Estamos longe de ter uma solução definitiva, mas, a situação ainda é reversível, basta haver vontade política. Obras bem estruturadas, não apenas emergenciais e paliativas – e com alto custo para o governo – podem ser  capazes de solucionar os problemas do nosso litoral. Embora seja preciso utilizar ou solicitar novos estudos aos especialistas para que os danos causados e soluções possíveis sejam avaliados e executados. Governantes do  município e do estado de Pernambuco, não deixem nossa linda Recife virar mar.
Fonte:  http://www.institutomauriciodenassau.com.br/blog/vamos-ser-engolidos-pelo-mar/

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Polícia montada

Por Melchiades Filho

BRASÍLIA - A leitura dos processos que envolvem políticos e estão em andamento na Justiça é devastadora para a Polícia Federal. Não apenas corrói sua imagem de eficiência, como também confirma seu sucateamento institucional.
Obtidos com exclusividade pela Folha, os documentos revelam que os inquéritos se arrastam menos por causa das manobras dos advogados dos parlamentares, como sugeria o senso comum, e mais por erros e omissões dos investigadores.
As apurações simplesmente não andam. Uma razão, agora se sabe, é que os delegados responsáveis são seguidamente trocados. Em um dos casos, no Maranhão, foram cinco titulares -e cinco anos sem ouvir o deputado suspeito, contatar testemunhas e produzir laudos.
Mais grave: as operações especiais, que ganham apelidos espirituosos e são trombeteadas como momentos de afirmação da polícia, não raro servem de pretexto para abandonar processos contra os políticos.
Um aspecto lamentável é que não parece haver no órgão apetite para reverter o quadro. Pelo contrário, a rota é de enquadramento e sujeição ao Planalto. O mesmo Planalto que veladamente opera para asfixiar a PF por meio do corte de verbas, do bloqueio de contratações, da contenção salarial (que leva quadros qualificados a procurar outras carreiras) e do gradual alienamento no preparativo dos grandes eventos (Rio+20, Copa-2014 e Olimpíada-2016).
A Presidência prefere a continência das Forças Armadas a depender de uma corporação que, por vezes, incomodou o governo anterior.
Há ainda, ninguém duvide, questões pessoais em jogo. Basta ver o destino dos policiais que desbarataram os "aloprados", prenderam o irmão de Lula, confirmaram o mensalão e provaram que a Casa Civil de Dilma fabricou dossiês contra tucanos. Encostados, afastados ou atolados em tarefas burocráticas, estão todos fora de combate.
Fonte:  http://jc3.uol.com.br/blogs/blogjamildo/pagina.php?pag=2

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

“Judiciário é pouco honesto para 67% da população, diz FGV

Saiu no Valor Econômico do último dia 07/02/12:

Judiciário é pouco honesto para 67% da população, diz FGV
Duas em cada três pessoas consideram o Judiciário pouco ou nada honesto e sem independência. Mais da metade da população (55%) questiona a competência desse Poder. A má avaliação do Judiciário como prestador de serviço piorou ainda mais ao longo dos últimos três anos segundo pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (...)
Ao comparar a confiança no Judiciário com outras instituições, a pesquisa mostra esse Poder atrás das Forças Armadas, da Igreja Católica, do Ministério Público, das grandes empresas e da imprensa escrita. Na sexta colocação, o Judiciário aparece como mais confiável do que a polícia, o governo federal, as emissoras de TV, o Congresso e os partidos políticos.


Quando ouvimos falar que alguns juízes são contra os poderes do CNJ, nossa primeira impressão é que eles têm medo da transparência ou têm ‘rabos presos’. Alguns realmente são contra porque fizeram algo errado, mas outros são contra porque têm medo de perderem sua independência.

Durante a maior parte da história humana (pense nos faraós ou nos imperadores romanos, por exemplo), a vontade do líder era a única vontade válida. E os juízes serviam para julgar de acordo com a vontade dos soberanos. Se a vontade do subalterno se opunha à do líder, ele tinha três opções: tentar tomar o poder do rei, fugir ou mudar de opinião.

Essas, obviamente, não são soluções eficientes do ponto de vista social e econômico porque nem sempre o líder está certo e essas três opções privam o resto da sociedade de um mecanismo de correção.

No século 17 a Inglaterra encontrou uma primeira solução (copiando algo que existiu por um breve período em algumas cidades gregas milênios antes): dar o poder a um grupo maior: a vontade válida era a vontade do Parlamento, e não a do rei. Entre 1642 e 1649, a Inglaterra passou por duas guerras civis entre o Parlamento e o rei Charles II. Ele perdeu ambas e no final da segunda acabou decapitado. O poder passou a ser exercido soberanamente pelo Parlamento.

Mas as coisas não deram certo. Durante a década seguinte (1649-1660) o país tentou ser uma república, mas acabou descobrindo que o simples fato de ser uma república não garante prosperidade e muito menos democracia. O resultado foi que voltaram a ser uma monarquia e mergulharam em uma nova guerra civil em 1688 (Revolução Gloriosa), que terminou com um novo rei, mas desprovido de qualquer poder. A solução – que até hoje está parcialmente em vigor – dizia que o Parlamento era supremo, e exerceria tanto o papel de Legislativo quanto o de Executivo (gabinete do primeiro ministro), e o órgão máximo do Judiciário também seria do Parlamento (os Lordes da Justiça existiram até Dezembro de 2009).

O francês Montesquieu, estudando os acontecimentos na Inglaterra, percebeu que o sistema inglês apenas transferiu o poder absoluto de um Poder (Executivo) para outro (Legislativo). O problema, segundo ele, não era onde estava o poder absoluto, mas que sempre havia uma concentração de poder nas mãos de uma única instituição. A democracia seria muito mais forte se, em vez de concentrar o poder em uma instituição, os três poderes – Judiciário, Executivo e Legislativo – fossem repartidos e se controlassem.

Hoje essa ideia pode parecer lugar comum, mas para a época representava uma mudança enorme. O Judiciário já não julgaria – como fazia (e às vezes ainda faz) na Inglaterra – baseado no que o juiz considera justo (equidade), mas no que as leis determinam.

Foi esse modelo de tripartição de poderes que o Brasil implantou. Mas nem sempre com sucesso.

No golpe de 1964, o Executivo impôs o Ato Institucional 1, que suspendeu as garantias constitucionais e legais da vitaliciedade e estabilidade dos magistrados, que servem para garantir a independência e a imparcialidade dos juízes.

Essas medidas duraram quase duas décadas (até 1977), quando foram substituídas por outras (o chamado Pacote de Abril), que previam a criação do Conselho Nacional da Magistratura para fiscalizar a conduta dos juízes e a atribuição de competência para o Supremo Tribunal Federal para interpretar as leis em abstrato, vinculando a decisão de todos os demais juízes a essa interpretação. Essas novas medidas duraram até 1988.


Desde 1988, depois dos traumas da ditadura, o Judiciário tentou se manter isolado de qualquer influência externa. E isso inclui controle externo. 

Como qualquer outra instituição com poder, o Judiciário tem pessoas corruptas, despreparadas, etc. Mas há setores dentro do Judiciário que não são nem um nem outro e que ainda assim são contra o controle externo porque da última vez que tiveram tal controle, ele não funcionou. A implantação do controle pelo CNJ é uma grande mudança cultural, e essas são sempre as que sofrem maior resistência.

O problema é que nós, do lado de fora, não temos como saber quem é contra por questões culturais, e quem é contra porque tem o rabo preso.
Fonte:  http://direito.folha.com.br/blog.html

Investimentos para diminuição da violência

Janguiê Diniz - Mestre e Doutor em Direito, Fundador e Acionista Controlador do Grupo Ser Educacional. janguie@sereducacional.com

A organização não-governamental (ONG) mexicana Conselho Cidadão para a Segurança Pública e Justiça Penal divulgou, na última semana, o ranking das 50 cidades mais violentas do mundo. O resultado do estudo, que considerou apenas as cidades com mais de 300 mil habitantes e que possuem dados estatísticos sobre homicídios acessíveis pela internet, deu destaque aos países latino americanos, em especial ao Brasil.

Entre as 50 cidades com maior taxa de homicídios do planeta, o Brasil possui 14 citações, entre elas o Recife, que aparece em 32º lugar geral e em 9ª posição se relacionarmos apenas as cidades brasileiras. A capital pernambucana possui uma taxa de 48,23 homicídios para cada 100 mil habitantes, menos da metade que Maceió, capital alagoana, que lidera o ranking brasileiro com uma taxa de 135,26.
Apesar de ainda estarmos entre as cidades mais violentas, para o secretário de Defesa Social de Pernambuco, Wilson Damázio, o resultado é um mérito para o Recife, que já foi considerada a cidade mais violenta do País. Aliado a isto, as autoridades alegam que os dados não correspondem apenas aos assassinatos ocorridos no Recife e sim ao número de pessoas que acabam falecendo aqui, mesmo que o crime tenha ocorrido em outra cidade, o que acaba elevando a taxa.
Quando falamos do aumento da violência, precisamos levar em consideração que isso decore de vários problemas, que vão desde a segurança pública até a vulnerabilidade de algumas camadas sociais.  De acordo com o texto intitulado “Planejamento para implementação de políticas públicas e desenvolvimento de reformas sociais para combate ao crescimento da criminalidade no Recife”, publicado pela Universidade Federal Rural de Pernambuco, UFRPE, a grande violência encontrada na cidade do Recife resulta das condições precárias de infra-estrutura e das péssimas condições de vida e de habitação em geral.
É muito comum associarmos pobreza e violência na relação “quanto maior a pobreza maior a criminalidade”. Porém, fatores socioeconômicos - como a baixa qualidade de vida e falta de oferta de postos de trabalho – e criminalidade não significam as únicas causas, porém são fatores que favorecem e são capazes de produzir e aumentar a insegurança pública. Somado a isso está o fato de que as maiores taxas de risco situam-se nas cidades mais desiguais, com alto número de crianças fora da escola, associadas à falta de continuidade na formação escolar, piores condições de habitação, infra-estrutura e formação de favelas.
Abstraindo a brandura do Código da Criança e do Adolescente que considera os criminosos menores de 18 anos quase inimputáveis, o Brasil vem adotando uma legislação penal rigorosa e justificada pela crença de que quanto maior e mais forte for o aparato institucional punitivo menor será a criminalidade. Mas, ao contrário do que se pensava, a realidade está sendo bem diferente. Após a entrada em vigência de leis mais severas, entre elas a Lei dos Crimes Hediondos, em 1990 - que exige o cumprimento de 2/3 da pena em regime fechado e não admite a progressão de regime, a fiança, a anistia, a liberdade provisória e o indulto - a criminalidade cresceu e o sistema penitenciário passou a demonstrar cada vez mais sua incapacidade de absorver a grande quantidade de infratores que são condenados todos os dias.
O Estado gasta uma grande quantidade de impostos dos contribuintes para manter presas pessoas que furtam pequenos objetos, que cometeram crimes sem gravidade ou com grau de violência baixo. Não bastasse esse gasto, não se oferece nenhum retorno à sociedade, não  há sequer um curso ou trabalho para a reinclusão social, ao contrário.  Pequenos infratores da lei, que teriam uma grande possibilidade de recuperação, passam a conviver com criminosos mais violentos e sofisticados, sofrendo grande influência e aumentando a probabilidade desses indivíduos continuarem na vida criminosa.
Na busca pela diminuição do número de homicídios e consequentemente da criminalidade, não basta apenas investir em segurança pública. É preciso todo um processo de estruturação, além da segurança, itens como habitação, educação e estruturação familiar. A necessidade de famílias mais estruturadas, com moradia em locais saneados e com oportunidades de trabalho, destaca-se como um fator determinante e inibidor da entrada no mundo do crime.
Por fim, um item fundamental para diminuir a criminalidade consiste no elemento educação. Neste particular,  é necessário melhorar a qualidade dentro do ambiente escolar,  aumentar o número de vagas nas escolas públicas ou comprar vagas existentes nas instituições privadas para que possa beneficiar  cada vez mais crianças e adolescentes,  pensando também em opções de cursos supletivos para aqueles que já ultrapassaram a idade escolar.  Aliado a esses pontos, mister se faz  melhorar a preparação e qualificação de professores e fornecer melhores remunerações e condições de trabalho para eles.
Fonte:  http://www.institutomauriciodenassau.com.br/blog/investimentos-para-diminuicao-da-violencia/

| Número de veículos nas ruas pode fazer o Recife parar em 2012



Fundador e Acionista Controlador do Grupo Ser Educacional,  Janguiê Diniz, comenta sobre quantidade de veículos nas vias e conseqüências para o trânsito da  cidade.
Começamos 2012 com novo recorde nas vendas de automóveis no Brasil. Apesar de uma queda em relação a dezembro de 2011, janeiro fechou com alta de 9,8% em comparação ao mesmo período do ano passado. Hoje, o Brasil tem mais de 65 milhões de veículos em circulação, mais de 2 milhões deles estão em Pernambuco e 1 milhão se concentram apenas na Região Metropolitana do Recife.
Nesse contexto, atualmente, o Estado tem emplacado entre 1 mil e 1.300 veículos por dia. E a tendência é cada vez mais aumentar o número de  automóveis nas ruas, já que as vendas são impulsionadas pela facilidade de prazos e condições  de pagamentos, financiamentos longos, taxas de juros e a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados, IPI. A frota da capital pernambucana é que representa uma preocupação maior em relação às demais capitais da região Nordeste, analisando Recife, Salvador e Fortaleza, as três cidades mais importantes econômica e politicamente da Região, a capital de Pernambuco é a que apresenta a maior relação carro/população.

Considerando todos os habitantes da cidade, mesmo aqueles abaixo de 18 anos e que não possuem carteira de habilitação, o percentual de moradores com carros chega a 31,9% da população. Nada comparado, entretanto,  à cidade de São Paulo,  que recebe cerca de 800 novos veículos por dia. Porém, é preciso lembrar que nossa estrutura viária também não pode ser comparada a capital paulista, haja vista que  possuímos um limitado espaço viário.
Passado o período de férias de verão, festas de final de ano e com a retomada das aulas escolares, cerca de 200 mil veículos voltam a circular em Recife, trazendo à tona os problemas com os congestionamentos nas principais vias da cidade. Para quem mora ou trabalha no Recife e região metropolitana e precisa deslocar-se,  seja de carro ou através de transporte público por vias onde não há faixa exclusiva para ônibus, as notícias sobre os congestionamentos não têm sido muito animadoras. A cada dia, a imagem  de trânsito parado nas ruas, avenidas e BRs tem feito parte da paisagem.
As vias existentes já não suportam o crescente número de veículos. Culturalmente, não  temos o hábito de usar a bicicleta ou  caminhar. Por outro lado, utilizar  transporte público torna-se quase inviável em face do tempo de espera e da superlotação. Inúmeros projetos sobre mobilidade estão em discussão atualmente: construção de viadutos, expansão das linhas de metrô e alargamentos de ruas. Mesmo se realizadas essas ações, que esperamos imensamente que ocorram,  provavelmente, elas  não serão suficientes para comportar o crescimento econômico que o estado está  vivendo.
Com efeito, em alguns anos, seguindo a estatística de crescimento anual de 7% para veículos e superior a 16% para motos, Recife deverá repetir o retrato de São Paulo, com rodízio de veículos e pagamento de pedágios.  Antes disso, precisamos lembrar que, daqui a apenas 2 anos, receberemos número recorde de turistas para a Copa do Mundo de Futebol.
Caro leitor e atenta leitora, o fato é que, para seguirmos as lições dos países de primeiro mundo, precisamos parar de colocar a culpa dos engarrafamentos na fila dupla das escolas, na falta de viadutos ou na falta de sincronização dos semáforos e começar a pensar no coletivo. Hoje, temos uma taxa de ocupação de 1,5 ocupantes por veículo. Medidas simples, como rodízio  entre pais para levar os filhos à escola, ou de colegas de trabalho para ir ao escritório; melhoria na qualidade de transporte público, com maior número de veículos, mais opções de linhas e corredores exclusivos; além de qualidade na segurança pública e incentivo a utilização de bicicletas são medidas simples e que se desenvolvidas  poderão ser  capazes de reduzir o número de veículos nas ruas, trazendo mais qualidade de vida e proporcionando menos estresse à população.
Fonte:  http://www.institutomauriciodenassau.com.br/

Corrupção comemora : Gestores não pagam e estado fica no prejuízo

Corrupção comemora : Gestores não pagam e estado fica no prejuízo


fevereiro 26, 2012 by  
Essa foi de lascar. Matéria do “Jornal do Commercio” desse domingo, 26, assinada por Gilvan Oliveira, revela que apenas 3% são recuperados dos muitos milhões que o Tribunal de Contas de Pernambuco determina sejam devolvidos aos cofres públicos por maus gestores.
O prejuízo estimado é de R$ 20 milhões por ano. Os corruptos devem ter dado risadas dessa notícia. Afinal, como no resto do Brasil, também em Pernambuco a impunidade é a certeza de bons negócios alimentados por fraudes em licitações, superfaturamento, pagamentos indevidos, dispensa de licitações combinadas com empresários, maquiagens contábeis e muito mais. Por isso é que a Frente Parlamentar de Combate à Corrupção, que ajudei a criar em 2004 na Câmara Federal, elaborou e encaminhou aos Presidentes do STF, STJ, Palácio do Planalto e Câmara, a proposta do Pacto Nacional Contra a Corrupção. É uma vergonha sabermos que, na maior parte dos casos, as áreas mais assaltadas são educação, saúde, saneamento, lixo e obras públicas, vitais para o desenvolvimento urbano e a qualidade de vida da população. Prefeitos e Secretários, gestores outros e até membros do Poder Legislativo, flagrados com a mão na ma$$a buscam padrinhos políticos nos altos escalões, para que seus processos não andem, os crimes prescrevam e eles possam continuar comemorando o enriquecimento acelerado e a busca de novos vôos políticos.
Com a palavra as autoridades que cobram impostos, aqueles que analisam contas, os fiscais da lei e, por fim, o Poder Judiciário. Alguém sabe quantas ações civis públicas por improbidade o TJPE julgou em definitivo nos últimos dez anos ? Quem eram os réus, de que órgãos provinham e que prejuízos foram denunciados em função de suas respectivas más gestões ?
A sociedade tem o direito de saber e de cobrar a mais ampla atuação de todos esses órgãos. Cada R$ 1,00 desviado representa R$ 0,25 a menos para a educação básica, nos estados ou municípios. Na saúde R$ 0,15 nas cidades ou R$ 0,12 em contas estaduais a menos.
A matéria do Jornal do Commércio desse domingo estima em R$ 20 milhões de prejuízos por ano, não ressarcidos pelos alegres e expertos corruptos. Isso dá R$ 5 milhões a menos para a educação e R$ 3 milhões a menos para a saúde, áreas com vinculação constitucional de recursos definida pela Constituição Federal de 1988, regulamentada pelas leis do SUS ( Lei Federal 8080 ) e da Educação ( Diretrizes e Bases, 1996 ) e Fundo para a Educação Básica ( Fundeb ), de 2006.
A partir da primeira semana de março a Frente Parlamentar vai deflagrar mobilização nacional junto aos TCEs, Governos Estaduais, Ministérios Públicos Estaduais e Tribunais de Justiça dos Estados para que seja construída estratégia unificada de combate à corrupção com metas comuns, investimentos, prazos e total transparência na revelação dos envolvidos e dos resultados.
As autoridades devem dar passos mais avançados  no combate à corrupção.O país não pode fazer corpo mole na defesa do patrimônio da sociedade, tolerando a corrupção e dando proteção, pela ineficiência de suas instituições, ao crime organizado contra o imposto pago e que deve ser destinado ao bem comum.

Fonte: http://www.paulorubem1212.com.br/blog/

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Pesquisa revela: religião pode encolher o cérebro

 cerebro anoretico
Muitas pesquisas realizadas sobre o tema religião revelaram que ela faz bem a saúde em curto prazo, porém um novo estudo pode acabar derrubando todos os resultados anteriores, mostrando que ter uma crença muito forte pode na verdade fazer mal ao cérebro e até mesmo encolher uma parte dele.
Esse estudo, que foi desenvolvido pela Universidade de Duke, nos Estados Unidos, comparou indivíduos religiosos aos que não creem para que pudesse ser medido o nível de depressão nas 268 pessoas, que tinham entre 58 e 84 anos. Mas durante as ressonâncias magnéticas, os cientistas notaram que havia diferença no tamanho do hipocampo (local do cérebro que está ligado à emoção e a formação da memória).
Essa diminuição, que é comum em pessoas com Alzheimer, pode ser causada pelo stress que os religiosos passam devido a sua crença, pois eles têm que "lutar" pelo que acreditam e ir contra a maioria. Isso faria com que alguns hormônios que diminuem o tamanho do hipocampo, com o passar do tempo, acabam sendo liberados.
2979444854_ebb5e755ec_z
Também existem outros problemas que a religião pode trazer, que deixam os crentes sobre pressão, como por exemplo: quando alguém peca, ou quando as ideias da pessoa vão contra os ensinamentos de sua religião ou ainda quando elas são perseguidas por suas crenças, tudo isso pode fazer com que sua vida possa ficar mais estressante do que a de um ateu.
Os pesquisadores responsáveis alertam que a quantidade de dados ainda é pequena, por isso novos estudos sobre o tema devem ser feitos.
Então fica o recado: se você acredita em algo, faça com que isso seja sua paz e não mais um motivo para se estressar. Fonte: http://minilua.com/pesquisa-revela-religiao-pode-encolher-cerebro/

Religião, um assunto polêmico?

Escrevo esse texto para conscientizar várias pessoas. Todos já estamos cansados dessas discussões entre religiosos e ateus que não passam de uma simples falta de respeito. Por isso, irei mostrar como, tanto o ateísmo como a religião, não estão 100% certas.
A religião fala sobre “amar o próximo”, ou seja, você tem que respeitar e cuidar do próximo, independente da religião, do sexo e da cor da pele. Contudo, se isso é verdade, então os religiosos estão errados em chegar para um ateu e falar que ele está seguindo o caminho errado, que irá para o inferno simplesmente por não acreditar em Deus. Outra coisa: a religião é simples. Por quê? Porque a religião explica qualquer coisa simplesmente falando: “Porque Deus quis assim”. Esse tipo de argumento atrasou os povos europeus durante quase mil anos, em um período conhecido como Idade Média. Nesse período, a Igreja Católica controlava tudo. Se não tivesse ocorrido o renascimento, em que inúmeras pessoas se revoltaram contra a Igreja após perceber o tamanho dos abusos cometidos por seus membros, ainda estaríamos atrasados na questão tecnológica.
Muitas coisas que a Igreja afirmava serem verdades incontestáveis, a ciência foi lá e comprovou o quão erradas estavam. Um dos exemplos mais conhecidos é que a Igreja afirmava que a Terra era quadrada, e a ciência foi lá e comprovou que ela era redonda. Outra coisa que irrita muitas pessoas é que milhões de pessoas acreditam que a evolução está errada, mas, estranhamente, acreditam que o homem foi criado do barro. Por isso, a religião é falha, muito falha, para ser exato. A religião defende que um ser, chamado Deus, sempre existiu (sendo que tudo que existe precisa ter uma origem definitiva) e que criou o Universo.
Mesmo que Deus exista, ninguém sabe como ele é. Nossos conhecimentos se baseiam em estudos das diversas religiões pelo mundo, mas, e se Deus for completamente diferente da maneira como é descrito segundo os ensinamentos da Igreja?
Agora vem a parte do ateísmo. Em primeiro lugar: nunca comprovaram que a evolução está certa, nunca comprovaram que o Universo foi criado a partir do átomo primordial e nunca comprovaram quase nenhuma das teorias científicas. Mesmo assim, a ciência dá tanto aos religiosos e ateístas, a chance de encontrarem explicações para o funcionamento e origem do Universo.
Por isso que quando falamos de ciência, temos que nos conscientizar de que existem cientistas religiosos, assim como cientistas ateístas. Se uma pessoa ateia não acreditar, ela não verá o que o religioso vê, pois são visões diferentes, movidas por ideias diferentes. Em segundo lugar: a vida é de cada um, por isso, se você é ateu ou religioso, não importa você não pode sair por aí falando besteira para uma pessoa que segue uma doutrina diferente, pois a vida é dela, ela segue a religião que quiser e você não tem nada a ver com isso.
Lembre-se de duas coisas:
1 – “Um homem simplesmente foi crucificado por dizer que seria bom se as pessoas fossem legais umas com as outras”.
2 – Perguntar de onde veio o átomo primordial que deu origem ao Universo é a mesma coisa que perguntar quem criou Deus.
Fonte:  http://minilua.com/monte-a-sua-materia-religiao-um-assunto-polemico-5/

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Você é um POLICIAL SÓLIDO ou um POLICIAL LÍQUIDO?

Ilustre companheiro, não se apresse em responder esta pergunta. Antes, conceda-me alguns minutos do seu precioso tempo e leia este texto até o fim, para depois dar cabo da indagação.

O sólido e o líquido são opostos. É da natureza do líquido se adaptar às mudanças, adquirir novas formas, contornar obstáculos e se misturar a outras substâncias. Por outro lado, o sólido raramente se mistura e possui enorme dificuldade de mudar de forma sem perder conteúdo.

Numa organização policial é possível visualizar claramente essas mesmas distinções, vejam:

POLICIAL SÓLIDO é aquele que tem dificuldade de se adaptar às mudanças da sociedade. Ele vive de saudosismo, dizendo que “tempo bom” era aquele que “polícia era polícia”; que paisano tinha medo da farda; que o destino de todo bandido era a vala.

POLICIAL LÍQUIDO vive a realidade, entende que estamos em um Estado Democrático de Direito; que a polícia não precisa ser temida, mas sim respeitada; que o infrator deve ser preso e submetido a um julgamento justo e não outra vítima da violência.

POLICIAL SÓLIDO adora reclamar indiscriminadamente da instituição; dizer que não recebe treinamento suficiente; que não foi preparado para a missão que recebeu; que seu salário é uma merda e por isso ele precisa fazer “bico”.

POLICIAL LÍQUIDO compreende que as críticas são importantes para o crescimento da instituição, desde que construtivas e fundamentadas. Ele sabe que é preciso buscar conhecimento fora da instituição para ampliar seu horizonte profissional. Procura levar uma vida compatível com seu soldo e busca os meios legais para aumentar seu poder aquisitivo.

POLICIAL SÓLIDO acredita que está acima da lei; que é superior ao paisano; que pode dirigir sem CNH, sem quitar os documentos do carro; que não precisa pagar seu próprio lanche; que não pode sofrer sanções quando erra.

POLICIAL LIQUIDO reconhece que é parte integrante da sociedade, que deve cumprir a lei como qualquer cidadão, que deve viver num ambiente de iguais direitos e deveres para todos.
POLICIAL SÓLIDO despreza o subordinado e exalta o superior hierárquico.

POLICIAL LIQUIDO trata ambos com respeito e camaradagem.

Agora, faça uma experiência mental. Imagine que você disponha de uma garrafa pet (SOCIEDADE), um copo com água (POLICIAL LIQUIDO) e um cubo de gelo (POLICIAL SÓLIDO).

Pense na facilidade que é colocar a água dentro da garrafa. Agora imagine como você faria para colocar o cubo de gelo dentro desse mesmo objeto.
Percebe-se que o liquido de amolda facilmente ao formato da garrafa, mantendo sua quantidade e consistência. Contrariamente, se você conseguir colocar o sólido dentro garrafa, por certo irá deformá-la ou o gelo irá se quebrar em vários pedaços.
A LIQUIDEZ é típica daquele policial que interage com a sociedade sem sofrer danos pessoais (processos criminais, administrativos e perda da própria identidade) em decorrência dessa convivência. O policial liquido adere à comunidade, tal qual a água se amolda à garrafa.
Por outro lado, A SOLIDEZ é característica do policial que tem dificuldade de inserir-se na sociedade, pois se considera “melhor” ou “mais importante” que os demais cidadãos. Esse policial, como o gelo na garrafa pet, não consegue integrar uma comunidade sem corromper a si próprio ou macular a sociedade na qual vive.
As idéias alinhavadas nesta resenha foram influenciadas pela obra do filósofo Zygmunt Bauman, denominada MODERNIDADE LÍQUIDA, na qual o autor traça um paralelo sobre a sociedade medieval e sociedade moderna. Ele assevera que SOLIDEZ é típico de uma sociedade atrasada e LIQUIDEZ é a exigência da sociedade desenvolvida e livre das crendices do passado.

Então amigo. Você é um POLICIAL SÓLIDO ou um POLICIAL LIQUIDO?


*Nivaldo de Carvalho Júnior, 2º Sgt PMMG e bacharelando em Direito pelo Centro Universitário de Sete Lagoas

Paulo Rubem debate PEC 300 na Rádio Jornal


Paulo Rubem, Coronel João de Moura e Sérgio Goiana são os convidados da Rádio Jornal
Em debate na Rádio Jornal do Commercio, o deputado Paulo Rubem Santiago (PDT) defendeu o piso salarial nacional dos policiais civis, militares e bombeiros militares. Em tramitação na Câmara Federal, a PEC 300, com a PEC 446 associada, deve entrar na pauta nos próximos dias para votação.

De acordo com o pedetista, não há motivo para os governadores não implantarem o piso dos policiais. “O país conseguiu pagar o piso nacional dos professores, então é possível. O estado paga o piso e se não der, a união complementa o salário”, argumentou. Ele disse que hoje em dia, nove estados da federação pagam professores com o fundo da educação básica.

Ao citar a situação dos guardas municipais do Recife, o parlamentar, que também é pré-candidato a Prefeitura do Recife, lembrou ao prefeito João da Costa que os salários dos guardas municipais estão completamente defasados.

Na opinião do coronel João de Moura, presidente da União dos Militares do Brasil (UMB) não há motivo para um policial civil ganhar duas vezes mais que o militar. Ele enfatizou que a UMB não é a favor de atos de vandalismo, como ocorreu na Bahia e RJ. “Nós até hoje só fizemos conter os movimentos sociais. Agora queremos fazer movimento social e precisamos aprender a fazer”.

O presidente da CUT, Sérgio Goiana, disse que a grande luta da central é discutir com a presidente Dilma a negociação salarial do setor público federal. “Queremos negociação coletiva e isonomia salarial, que é implantar salários iguais”.

Fonte: http://www.paulorubem1212.com.br
 

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Ubuntu


Um antropólogo estudava os usos e costumes de uma tribo na África, e porque ele estava sempre rodeado pelas crianças da tribo, decidiu fazer algo divertido entre elas; Conseguiu uma boa porção de doces na cidade e colocou todos os doces dentro de um cesto decorado com fita e outros adereços, e depois deixou o cesto debaixo de uma árvore.

Aí ele chamou as crianças e combinou a brincadeira, que quando ele dissesse “já”, elas deveriam correr até aquela árvore e o primeiro que agarrasse o cesto, seria o vencedor e teria o direito de comer todos os doces sozinho.

As crianças se posicionaram em linha, esperando pelo sinal combinado.

Quando ele disse “Já!”, imediatamente todas as crianças se deram as mãos e saíram correndo juntas em direção do cesto. Todas elas chegaram juntas e começaram a dividir os doces, e sentadas no chão, comeram felizes.

O antropólogo foi ao encontro delas e indignado perguntou por que elas tinham ido todas juntas, quando só uma poderia ter tido o cesto inteiro.

Foi ai que elas responderam: - “UBUNTU!!!” “Como um só de nós poderia ficar feliz se todas as outras estivessem tristes?

UBUNTU significa: - “EU SOU, PORQUE NÓS SOMOS!” 
 
Fonte: http://www.mensageiroweb.com/2012/02/ubuntu.html

Associação de praças defende desmilitarização e controle social na segurança pública

Em entrevista à Abong, o sub-tenente Luiz Gonzaga Ribeiro, coordenador de direitos humanos da Anaspra – Associação Nacional de Entidades de Praças Militares Estaduais (policiais e bombeiros militares) defendeu a desmilitarização da categoria e o controle social na segurança pública. Para ele, os praças “sempre foram dominados pelo Código Penal Militar e regulamento disciplinar”, do que decorre o enquadramento da greve e da organização dos trabalhadores enquanto ato contra decoro, motim e desobediência. “Ao longo dos últimos 15 anos, houve, no entanto, um processo de organização e amadurecimento, e foram consolidadas as associações de representação”, e por isso há menor sujeição “ao processo político ideológico de dominação”.

Ribeiro acredita que o Estado terá de reconhecer o direito dos policiais militares e bombeiros de se organizarem enquanto classe, como um pressuposto de prestação de serviço de qualidade. “Praças não podem ser simples instrumentos de domínio do governante em relação à sociedade, instrumento de sustentação de poder.Estamos nos descobrindo enquanto defensores da democracia e dos direitos humanos. A sociedade quer segurança voltada para garantia da cidadania, não para proteção do Estado”.

Para ele, é fundamental que os trabalhadores policiais tenham consciência de seus direitos, pois os regulamentos disciplinares têm a lógica de defender o poder instituído. “O regimento garante a contenção social e estabilidade para o processo econômico e político. Por isso, nenhum governante, empresário, ou a grande mídia está preocupado em mudá-lo, pois todos têm a falsa compreensão de que se não houver um segmento dominado e dominável, não poderão exercer a dominação. Somos usados para isso. O regulamento nos moldes do Exército é para nos conter”.

Por isso, a Anaspra entende que a desmilitarização da polícia é instrumento de conquista de cidadania. “Outro eixo dessa mesma defesa é na perspectiva da melhoria da segurança pública da sociedade, que paga preço alto por ter duas polícias que não conversam entre si”. Outra necessidade apontada é a de controle social. “Somos defensores de maior autonomia, mas somos uma organização com pessoas armadas, o Estado delegou à polícia o uso da força, então é preciso ter controle sobre ela”. Isso deve se dar, entende Ribeiro, pela formalização dos conselhos de segurança pública, nos níveis estadual e municipal, “com participação tripartite, para que haja controle das atividades e participação efetiva na formulação de políticas públicas”.

Fonte: abong

Qual o produto da polícia ?

Luiz Felipe Pondé, pernambucano, filósofo, escritor e ensaísta, doutor pela USP, pós-doutorado em epistemologia pela Universidade de Tel Aviv, professor da PUC-SP e da Faap, discute temas como comportamento contemporâneo, religião, niilismo, ciência. Autor de vários títulos, entre eles, “Contra um mundo melhor” (Ed. LeYa)
FOLHA DE SP – 13/02/12 Qual o “produto” da polícia? Liberdade dentro da lei, segurança, enfim, a civilização
A POLÍCIA é uma das classes que sofrem maior injustiça por parte da sociedade. Lançamos sobre ela a suspeita de ser um parente próximo dos bandidos. Isso é tão errado quanto julgar negros inferiores pela cor ou gays doentes pela sua orientação sexual.
Não, não estou negando todo tipo de mazela que afeta a polícia nem fazendo apologia da repressão como pensará o caro inteligentinho de plantão. Aliás, proponho que hoje ele vá brincar no parque, leve preferivelmente um livro do fanático Foucault para a caixa de areia.
Partilho do mal-estar típico quando na presença de policiais devido ao monopólio legítimo da violência que eles possuem. Um sentimento de opressão marca nossa relação com a polícia. Mas aqui devemos ir além do senso comum.
Acompanhamos a agonia da Bahia e sua greve da Polícia Militar, que corre o risco de se alastrar por outros Estados. Sem dúvida, o governador da Bahia tem razão ao dizer que a liderança do movimento se excedeu. A polícia não pode agir dessa forma (fazer reféns, fechar o centro administrativo).
A lei diz que a PM é serviço público militar e, por isso, não pode fazer greve. O que está corretíssimo. Mas não vejo ninguém da “inteligência” ou dos setores organizados da sociedade civil se perguntar por que se reclama tanto dos maus salários dos professores (o que também é verdade) e não se reclama da mesma forma veemente dos maus salários da polícia. É como se tacitamente considerássemos a polícia menos “cidadã” do que nós outros.
Quando tem algum problema como esse da greve na Bahia, fala-se “mas o problema é que a polícia ganha mal”, mas não vejo nenhum movimento de “repúdio” ao descaso com o qual se trata a classe policial entre nós. Sempre tem alguém para defender drogados, bandidos e invasores da terra alheia, mas não aparece ninguém (nem os artistas da Bahia tampouco) para defender a polícia dos maus-tratos que recebe da sociedade.
A polícia é uma função tão nobre quanto médico e professor. Policial tem mulher, marido, filho, adoece como você e eu.
Não há sociedade civilizada sem a polícia. Ela guarda o sono, mantém a liberdade, assegura a Justiça dentro da lei, sustenta a democracia. Ignorante é todo aquele que pensa que a polícia seja inimiga da democracia.
Na realidade, ela pode ser mais amiga da democracia do que muita gente que diz amar a democracia, mas adora uma quebradeira e uma violência demagógica.
Sei bem que os inteligentinhos que não foram brincar no parque (são uns desobedientes) vão dizer que estou fazendo uma imagem idealizada da polícia.
Não estou. Estou apenas dando uma explicação da função social da polícia na manutenção da democracia e da civilização.
Pena que as ciências humanas não se ocupem da polícia como objeto do “bem”. Pelo contrário, reafirmam a ignorância e o preconceito que temos contra os policiais relacionando-a apenas com “aparelhos repressivos” e não com “aparelhos constitutivos” do convívio civilizado socialmente sustentável.
Há sim corrupção, mas a corrupção, além de ser um dado da natureza humana, é também fruto dos maus salários e do descaso social com relação à polícia, além da proximidade física e psicológica com o crime.
Se a polícia se corrompe (privatiza sua função de manutenção da ordem via “caixinhas”) e professores, não, não é porque professores são incorruptíveis, mas simplesmente porque o “produto” que a polícia entrega para a sociedade é mais concretamente e imediatamente urgente do que a educação.
Com isso não estou dizendo que a educação, minha área primeira de atuação, não seja urgente, mas a falta dela demora mais a ser sentida do que a da polícia, daí “paga-se caixinha para o policial”, do contrário roubam sua padaria, sua loja, sua casa, sua escola, seu filho, sua mulher, sua vida.
Qual o “produto” da polícia? De novo: liberdade dentro da lei, segurança, a possibilidade de você andar na rua, trabalhar, ir ao cinema, jantar fora, dormir, não ser morto, viver em democracia, enfim, a civilização.
Defendem-se drogado, bandido, criminoso. É hora de cuidarmos da nossa polícia.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

 
Tendo em vista as Greves da PMBA e PMRJ e as prisões relacionadas as paralisações, tendo em vista a possibilidade do Governo Federal mudar sua opinião relativo a existência de duas polícias na esfera estadual, segue abaixo trechos do Projeto de Emenda a Constituição 430/09:

Art. 2º. As Polícias Civil e Militar dos Estados e as do Distrito Federal passam a ser denominadas Polícia do Estado e Polícia do Distrito Federal e Territórios.

§ 4º. A Polícia dos Estados e do Distrito Federal e Territórios, instituída por lei como órgão único em cada ente federativo, permanente, essencial à Justiça, de atividade integrada de prevenção e repressão à infração penal, de natureza civil, organizada com base na hierarquia e disciplina e estruturada em carreiras, destina-se, privativamente, ressalvada a competência da União,


Art. 3º. Garantida a irredutibilidade de vencimentos ou subsídios, lei disporá sobre as transformações dos cargos das polícias civis, militares e dos corpos de bombeiros militares dos Estados e do Distrito Federal, mantida, na nova situação, a correspondência entre ativos, inativos e pensionistas.

Parágrafo único. Na composição da Polícia dos Estados e do Distrito Federal e Territórios é assegurado o direito de opção de permanecer no quadro em extinção, garantida a irredutibilidade de vencimentos ou subsídios.

§ 1º. Na constituição da nova polícia, até a realização de curso de capacitação e adaptação, os Delegados de Polícia oriundos do Oficialato das polícias militares dos Estados e do Distrito Federal exercerão a atividade de polícia ostensiva e preservação da ordem pública, e os Delegados de Polícia oriundos da carreira de Delegado de Polícia Civil dos Estados e do Distrito Federal exercerão a atividade de investigação criminal e de polícia judiciária.


PLANO DE CARREIRA

Art. 6º. Lei disporá sobre a estrutura funcional das Polícias dos Estados e do
Distrito Federal e Territórios, observada a sua constituição básica prevista
nesta emenda.

§ 1º. A Carreira de Delegado de Polícia, cujo ingresso dar-se-á mediante concurso público, exigido diploma de curso superior de bacharel em direito, é
composta dos seguintes cargos:

I – Delegado de Polícia de Entrância Especial;
II – Delegado de Polícia de Segunda Entrância;
III – Delegado de Polícia de Primeira Entrância;
IV – Delegado de Polícia Substituto.

§ 2º. A Carreira de Perito de Polícia, cujo ingresso dar-se-á mediante concurso
público, exigido diploma de curso superior, na forma da Lei, é composta dos
seguintes cargos:

I – Perito de Polícia de Classe Especial;
II – Perito de Polícia de Primeira Classe;
III – Perito de Polícia de Segunda Classe;
IV – Perito de Polícia de Terceira Classe.

§ 3º. A Carreira de Investigador de Polícia, cujo ingresso dar-se-á mediante concurso público, na forma da Lei, é composta dos seguintes cargos:

I – Investigador de Polícia de Classe Especial;
II – Investigador de Polícia de Primeira Classe;
III – Investigador de Polícia de Segunda Classe;
IV – Investigador de Polícia de Terceira Classe.

§ 4º. A Carreira de Escrivão de Polícia, cujo ingresso dar-se-á mediante concurso público, na forma da Lei, é composta dos seguintes cargos:

I – Escrivão de Polícia de Classe Especial;
II – Escrivão de Polícia de Primeira Classe;
III – Escrivão de Polícia de Segunda Classe;
IV – Escrivão de Polícia de Terceira Classe.

§ 5º. A Carreira de Policial, ramo uniformizado, cujo ingresso dar-se-á mediante concurso público, é composta dos seguintes cargos:

I – Policial de Classe Especial;
II – Policial de Primeira Classe;
III – Policial de Segunda Classe;
IV – Policial de Terceira Classe.

TRECHOS DA JUSTIFICATIVA DO AUTOR DA PEC

“Primeiramente, desconstituiremos as polícias civis e militares dos Estados e do Distrito Federal, para constituir uma nova polícia, desmilitarizada e condizente ao trato para como cidadão brasileiro, cujo comando será único em cada ente federativo, subordinado diretamente ao seu governador, que nomeará o seu dirigente, dentre seus próprios membros, para mandato de dois anos, após a aprovação pela respectiva Câmara ou Assembléia Legislativa.

Visando a correta composição da nova polícia, estabelecemos a possibilidade de transposição dos cargos hoje existentes para os novos cargos, cuja estrutura básica também disciplinamos, de forma a atender às principais nuances do exercício da segurança pública. Disciplinamos que o novo 

Delegado de Polícia figurará como dirigente, auxiliado pelos Investigadores,
Escrivães, Policiais e Peritos, estes últimos com autonomia técnico-funcional.
Na busca por uma polícia hígida e motivada, também estabelecemos a reserva para os demais integrantes, de cinqüenta por cento das vagas para provimento dos cargos superiores, permitindo-lhes a progressão dentro da instituição, porém submetidos ao mesmo certame externo e mantida a oxigenação da instituição pelos demais cinqüenta por cento das vagas voltadas ao provimento externo.”


Viatura da PMPE capota e dois policiais morrem e outros três ficaram gravemente feridos a suspeitas e' que o pneu tenha estourado

Dois policiais militares morrem após acidente no Sertão pernambucano
Carro capotou na PE-555, em Santa Maria da Boa Vista.
Outros três policiais ficaram gravemente feridos.
Do G1 PE

Viatura policial ficou destruída
Carlos Oliveira / TV Grande Rio)
Dois policiais militares morreram em um acidente na PE-555, em Santa Maria da Boa Vista, no Sertão pernambucano, na manhã desta quinta-feira (23). No veículo estavam cinco agentes da Sétima Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) da cidade. Os outros três PMs ficaram gravemente feridos.
De acordo a CIPM,  o acidente aconteceu por volta 9h30, nas proximidades da entrada da Agrovila 2, em uma área de irrigação do chamado Projeto Fulgêncio, cerca de 35 km da sede do município de Santa Maria da Boa Vista. A suspeita da polícia é de que o pneu dianteiro do carro da polícia tenha estourado, causando capotagem.
Os três feridos foram encaminhados para o Hospital Monsenhor Ângelo Sampaio, em Santa Maria da Boa Vista. Depois, os homens foram levados para o Hospital de Traumas, em Petrolina, também no Sertão.