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terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Aprender ao “estilo Matrix” pode virar realidade


Os filmes de ficção científica hollywoodianos como “Matrix” e “A Origem” sugerem que mundos virtuais ou sonhos podem ser manipulados para conseguir mais conhecimento ou implantar memórias. E agora, vejam só, cientistas realizaram um experimento que mostra a possibilidade futura de realmente fazermos isso – mesmo sem o aval da pessoa.
Os métodos tradicionais de aprendizagem sempre exigiram esforço e prática, do cérebro e do corpo, a partir da repetição. Mas pesquisadores americanos e japoneses descobriram que apenas repetir a atividade cerebral relacionada pode melhorar uma performance ou habilidade.
“Podemos induzir uma pessoa a adquirir novas habilidades ou memórias, ou restaurar competências e conhecimento danificados em um acidente, doença ou idade, sem que essa saiba que está aprendendo ou memorizando”, de acordo com o novo estudo.
O grupo usou imagens cerebrais para identificar a atividade local relacionada à visão de um objeto aumentando para três direções diferentes. Eles então treinaram voluntários para tentar fazer um disco verde ficar maior na tela do computador.
O tamanho do disco verde estava ligado – sem que as cobaias soubessem – com a ativação da parte certa do cérebro. Eles podiam usar qualquer modo de concentração, desde lembrar cenas de filmes até imaginar o disco ficando maior.
Após o treino, os voluntários fizeram uma nova série de testes para identificar a orientação das mudanças de tamanho. Eles acabaram indo melhor dessa vez do que antes.
“O mais surpreendente nesse estudo é que a mera indução da atividade neural nos locais correspondentes a uma habilidade visual específica levou a uma melhor performance vendo o acontecimento, sem revelar o que seria treinado”, afirma o neurocientista da Universidade de Boston, Takeo Watanabe.
O experimento só foi usado para treinar a parte visual do córtex – uma parte traseira do cérebro que reconhece padrões e objetos em movimento ou não. Mas o método desenvolvido no estudo talvez funcione um dia para diferentes tipos de memória, aprendizagem de exercícios físicos ou reabilitação após machucados sérios.
“Na teoria, a hipnose ou um tipo de aprendizagem controlada é uma novidade em potencial”, comenta o diretor do laboratório de neurociência ATR, no Japão, Mitsuo Kawato. “Mas nesse estudo nós confirmamos a validade do método apenas no conhecimento de percepções visuais. Então temos que testar, no futuro, se ele funciona com outros tipos de aprendizagem”.[LiveScience]

Oficiais criticam PEC pelo fim do Tribunal de Justiça Militar

Alexandre Leboutte

MARCO QUINTANA/JC

Proposta de Emenda à Constituição que prevê a extinção da Corte tem apoio de 27 deputados estaduais
O presidente da Associação dos Oficiais da Brigada Militar (Asofbm), coronel José Carlos Riccardi Guimarães, afirmou ontem que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Estadual 222/2011, que tenta extinguir a Justiça Militar, teria vício de origem, pois apenas o presidente do Tribunal de Justiça (TJ) do Estado poderia tomar a iniciativa.

Ponderando não ser "um estudioso do tema", Riccardi entende que, além do problema formal, a extinção da Corte também seria prejudicial à Brigada Militar, pois a Justiça Militar é importante para manter a hierarquia e a disciplina.

"A forma de ver a vida militar é completamente diferente da civil. É preciso um tribunal que reconheça as normas da caserna", justifica o coronel, citando o exemplo recente em que alguns soldados do Exército gravaram um vídeo dançando o Hino Nacional em ritmo de funk e acabaram condenados.

"Pela ótica dos cidadãos civis, o fato não passaria de uma molecagem de adolescentes, mas na Justiça Militar é tratado com muito rigor, porque os códigos e os contratos militares são completamente diferentes dos civis", observa Riccardi.

O presidente da Asofbm acredita que possa haver um viés revanchista e ideológico na proposta apresentada em dezembro pelo deputado Raul Pont (PT) e assinada por outros 26 parlamentares.

"O termo militar lembra muito 1964 e tem um ranço por parte de alguns que se sentiram prejudicados no período (da ditadura, 1964-1985). Só pode ser algum capricho ideológico. Como no caso da proposta de mudança de nome da Avenida Castelo Branco. Acho que deviam ter mudado o nome da avenida para Cesare Battisti", provoca.

Quanto à justificativa da PEC, de que os recursos gastos na estrutura da Justiça Militar gaúcha (o orçamento para 2012 é pouco mais de R$ 31 milhões) seriam melhor aproveitados se destinados à ampliação, qualificação e modernização dos serviços da Brigada Militar junto à população, Riccardi é incisivo: "Se querem melhoria no uso de recursos do Estado, deveriam começar pelo Legislativo, com redução de CCs, as assessorias parlamentares, que ganham muito dinheiro", dispara. "Primeiro arrumem a sua casa, vejam quanto gasta o Legislativo por ano, para depois olharem para a casa dos outros", conclui.

Para o presidente da Associação Beneficente Antonio Mendes Filho (Abamf) que representa os cabos e soldados da Brigada Militar, Leonel Lucas Lima, a Justiça Militar precisa ser reformada, mas não extinta.

"Hoje, os militares que são indicados para juízes do Tribunal de Justiça Militar são somente os coronéis e não precisam ter formação em Direito." Lucas defende que todos os policiais militares com formação em Direito possam ser indicados para o tribunal.

A PEC 222/2011 foi protocolada na Assembleia Legislativa em dezembro pelo deputado Raul Pont. Entre os 26 parlamentares que a subscreveram, estão parlamentares do PMDB, PDT, PSDB, PPS, PT, PTB, PCdoB, PP e PSB - as exceções foram o PRB e o DEM.

A assessoria do tribunal enviou nota em que observa que a Justiça Militar existe em todo o Brasil, e "em seu 1º grau tem quatro auditorias no Estado composta por oito juízes de Direito, todos concursados". O órgão também informa que "o que existe em apenas três Estados é o Tribunal (2º grau), isto porque a Constituição Federal prevê um contingente mínimo de 20 mil PMs para sua existência em um determinado Estado".

O texto afirma, ainda, que "é uma falácia" dizer que os recursos da Justiça Militar poderiam ser melhor utilizados na BM, "pois a primeira pertence ao Judiciário e a segunda ao Executivo". Também questiona a informação da baixa produtividade do tribunal, pois este estaria julgando processos de 2011, "cumprindo e superando as metas do Conselho Nacional de Justiça".

sábado, 24 de dezembro de 2011

Senado abre concurso público para 1.875 vagas

Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR

Os concurseiros não têm do que reclamar. Papai Noel está uma verdadeira mãe neste fim de ano. Depois da esperada seleção do INSS, com 1.875 vagas, foram publicados ontem quatro editais do concurso do Senado Federal. Um seleção também muito aguardada, claro. E por um motivo bem especial. Os salários variam de R$ 13.833,64 a R$ 23.826,57. São 246 vagas para profissionais nos níveis médio e superior. Todas com lotação nas dependências do Senado em Brasília.

As inscrições já começam nesta segunda-feira, a partir da zero hora, e seguem até 5 de fevereiro. Devem ser feitas no site da Fundação Getúlio Vargas ( www.fgv.br/fgvprojetos/concursos/senado11/ ), organizadora do concurso. As taxas são um tanto salgadas – de R$ 180 a R$ 200. Para estar apto a concorrer, o candidato deve ser maior de 18 anos, estar quite com a Justiça Eleitoral e não estar cumprindo sanção por inidoneidade aplicada por órgãos públicos.

As primeiras provas para todos os cargos serão realizadas em 11 de março, nas capitais dos 26 estados e em Brasília. Os quatro editais podem ser consultados no site da Fundação Getúlio Vargas. O primeiro deles é para o cobiçado cargo de consultor legislativo (nível superior). São apenas nove vagas. Quem passar pela peneira terá uma carga de trabalho de 40 horas semanais. O salário inicial é o mais alto de todos: R$ 23.826,57.

A taxa de inscrição também é a mais alta: R$ 200. Os candidatos terão três etapas pela frente. A primeira é a prova escrita objetiva de múltipla escolha, de caráter eliminatório e classificatório. No dia 29 de abril, os aprovados farão a prova escrita discursiva. Mas esta será aplicada exclusivamente em Brasília. Os aprovados nas duas primeiras etapas ainda terão pela frente uma prova de títulos, apenas classificatória. Segundo o edital, o resultado final da seleção deve sair em 5 de julho.

O segundo edital é para 133 vagas para o cargo de analista legislativo. Há vagas que exigem nível superior em qualquer área e outras com formação específica. A carga horária é de 40 horas semanais para um salário de R$ 18.440,64. A taxa de inscrição é de R$ 190. Quem for fazer concurso para taquigrafo, além das provas objetiva e discursiva – em 11 de março – também terá de fazer prova prática (em 20 de maio). O resultado final também deve sair no dia 5 de julho.

Passando para os cargos de nível médio/técnico, o terceiro edital lançado ontem traz 79 vagas para o cargo de técnico legislativo. O salário é de R$ 13.833,64 para 40 horas semanais de trabalho. O valor da taxa de inscrição é um pouquinho mais baixo: R$ 180. Para os cargos nas especialidades de processo legislativo, administração, arquivologia e processo industrial gráfico, basta ter o certificado de conclusão de nível médio.

Para as vagas de enfermagem, odontologia e eletrônica e telecomunicações é preciso ter o diploma do curso técnico. Haverá provas de múltipla escolha e discursivas em 11 de março. Entre todos os candidatos, estes serão os que vão saber o resultado mais cedo, em 6 de junho. As últimas 25 vagas, que constam no quarto edital, são para trabalhar na Polícia Legislativa. A exigência é de nível médio e carteira de habilitação na categoria B.

O salário é de R$ 13.833,64 para 40 horas semanais de trabalho. A taxa de inscrição é de R$ 180. Esta é a seleção com mais etapas. Serão cinco no total: provas objetiva de múltipla escolha e discursiva (11 de março), prova de aptidão física (28 de maio), avaliação psicológica (7 e 8 de junho), investigação social, e curso de formação (deve acontecer entre 6 a 17 de agosto). A exepectativa é a de que o resultado final saia até 29 de agosto.

Saiba mais

Fique atento!

Vagas
246 no total, sendo 142 de nível superior e 104 de nível médio

Salários
Entre R$ 13.833,64 e R$ 23.826,57

Inscrições
De 26 de dezembro a 5 de fevereiro

Local das inscrições
www.fgv.br/fgvprojetos/concursos/senado11/

Taxas
De R$ 180 a R$ 200

Data da primeira prova para todos os candidatos
11 de março de 2012

Carga trabalho para todos os aprovados
40 horas semanais

Fontes: Editais

Fonte: Pernambuco.com

Pedidos dos profissionais de Segurança Pública

Fonte:http://www.papodepm.com

De acordo uma nova pesquisa (muito nerd), mais de um quarto de nós se frustra com um dispositivo no Natal. E 26% das pessoas perdem a paciência com manuais de instruções complicados.
Um pouco de preparação pode garantir que os dispositivos não causem frustração. Confira algumas sugestões para garantir que tudo fique bem nesse fim de ano:
1 – Telefones Android
Se ganhar um novo Android nesse Natal, certifique-se de anotar o seu endereço do Gmail antes de fazer qualquer outra coisa. A senha sempre pode ser redefinida, mas um endereço de e-mail perdido não é recuperável, portanto, mantenha-o seguro.
2 – Recarregando
As baterias são a fonte de vida de qualquer dispositivo, assim, antes de ligar seu novo smartphone ou tablet, certifique-se de que ele seja carregado pelo tempo recomendado pelo fabricante – geralmente descrito no manual. Isso irá garantir que a “memória” da bateria esteja no seu pleno potencial, e irá proporcionar um ótimo desempenho para o seu dispositivo.
3 – Telefones
Novos telefones podem levar até 48 horas para estabelecer-se com a rede. Não há muito o que fazer aqui, mas você pode acelerar esse tempo desligando e religando o dispositivo a cada duas horas, forçando-o a se conectar à rede.
4 – eReaders
Se quiser dar um eReader a um amigo ou parente, considere incluir um cartão de presente para um ebook, para que ele possa começar a ler imediatamente.
5 – Backup de dados
Se você ganhar um novo telefone neste Natal, lembre-se de fazer backup de todos os dados do telefone antigo para o disco rígido do computador ou online, evitando assim a perda de suas informações valiosas.
6 – Câmeras
Algumas câmeras digitais vêm com um cartão de memória pequeno – alguns podem armazenar apenas quatro fotos. Tenha certeza de ter um maior à mão, para poder tirar todas as fotos que quiser no dia de Natal.
7 – Console de jogos
Para tirar o melhor proveito de sua console de videogame, verifique se ele está conectado à internet desde o momento em que é plugado. Entretanto, esteja ciente de alguns jogos oferecem aplicativos de compras, que muitas vezes cobram o dono do videogame por download de conteúdo adicional. Mantenha suas senhas longe das crianças e monitore seu histórico de transações para garantir que compras indesejadas não estejam sendo feitas.
8 – Baterias
Embora muitos dispositivos hoje sejam recarregáveis, muitos ainda necessitam de baterias, que não vêm incluídas no pacote. Desembrulhar um novo aparelho apenas para ninguém ser capaz de usá-lo é frustrante. Verifique isso antes, na caixa do dispositivo.
9 – Tablets
Computadores Tablet podem levar muito tempo para configurar, por isso considere configurá-lo antes de embrulhá-lo para presente, de modo que possa ser usado imediatamente.
10 – Compras online
Ao fazer compras online nesse Natal, tenha o cuidado de não fazer transações se estiver conectado a uma rede móvel ou pública. Embora o risco seja pequeno, as redes móveis são menos seguras do que as conexões de casa, e usar um local público significa enviar seus dados por meio da rede de outra pessoa.[Telegraph].Fonte:http://hypescience.com

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

ESQUENTA A GUERRA ENTRE JUIZES

Escrito por Carolina Brígido   
Acusada por associações de magistrados de quebra de sigilo bancário e fiscal de mais de 200 mil juízes, servidores e seus parentes, a corregedora-geral do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) , Eliana Calmon, negou e chamou as entidades de mentirosas. As associações de magistrados, por sua vez, anunciaram que pedirão investigação sobre a conduta de Calmon à Procuradoria Geral da República e ao CNJ. A investigação polêmica, suspensa por liminar do STF, começou quando o corregedor era Gilson Dipp
Eliana Calmon se diz vítima de "tentativa de linchamento moral" e nega ter quebrado sigilo bancário e fiscal
BRASÍLIA. A ministra Eliana Calmon, corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), chamou ontem as associações representativas de juízes de mentirosas, maledicentes e corporativas. A ministra se disse vítima de uma "tentativa de linchamento moral". Calmon negou a informação das associações de que ela estaria investigando 231 mil magistrados, servidores de tribunais e seus parentes. O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) analisou 216.800 nomes e encontrou 3.438 pessoas com movimentações atípicas. Mas ela sustentou ontem que os magistrados sob suspeita não passam de 500 integrantes de 22 tribunais.
- Eu só posso lamentar porque tudo isso é fruto de maledicência e de irresponsabilidade da AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), da Anamatra (Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho) e da Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil), que mentirosamente desinformam a população, ou informam com declarações incendiárias e inverossímeis, e passam a dizer o inexistente, falar o indevido e detratar um órgão que pretende defender as instituições brasileiras da corrupção que se alastra neste país - afirmou.
A corregedora disse que, com base em dados fornecidos pelo Coaf, 150 magistrados do estado de São Paulo tiveram a movimentação financeira considerada atípica, porque receberam mais de R$250 mil por ano. No estado, 45% dos juízes não apresentaram declaração de Imposto de Renda ao tribunal, contrariando a lei. Outra preocupação é com o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, onde nenhum juiz apresentou o documento.
Calmon também contou que as inspeções verificaram irregularidades no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de Campinas e na Justiça Militar, sem dar detalhes. Segundo a ministra, o Coaf passa dados ao CNJ porque a legislação permite. A corregedoria examinou dados relativos aos anos de 2009 e 2010. O relatório do Coaf incluiu, no entanto, outros três anos: 2006, 2007 e 2008.
- A Corregedoria é um órgão de controle, e como tal ela tem acesso às informações. Os magistrados, assim como todos os servidores públicos deste país, são obrigados a apresentar às suas repartições a sua declaração de bens e a sua declaração de renda, para que os órgãos de controle examinem qualquer suspeita de que o servidor público não está se portando bem - explicou.

Por Hélio Leite
                    
Fonte: http:piniao.co//www.formadoresdeom.br/

Guilherme Uchôa ironiza e desmente existência de auxílio-moradia para deputados




Em contato telefônico com o Blog de Jamildo, ainda há pouco, antes de realizar uma bateria de exames de rotina no Hospital Português, o presidente da Assembleia Legislativa, Guilherme Uchoa, ironizou e desmentiu que a casa pagasse auxílio-moradia a deputados.

o chefe do Poder Legislativo garantiu que trata-se de equiparação salarial, referente a um período de 1994 a 1997, ancorado em decisão do STJ, a partir de uma ação impetrada pela magistratura.

“Não é auxílio coisa nenhuma. É isonomia salarial, baseada no artigo 39 da Constituição Federal. O Tribunal de Justiça já pagou, o Mínistério Público pagou, o TCE já recebeu, faltava apenas o Legislativo. Escolheram a Assembleia (para Cristo), como sempre. O pau só quebra no lado mais fraco. A gente não julga (TJPE) nem executa (governo do Estado)”, ironizou.

Uchôa conta que dois deputados (Henrique Queiroz e Marco Antônio Dourado) requereram na casa e que as prestações não chegam a R$ 5 mil, sem juros nem correção monetária.

“Estão me pedindo listas. Só dou se o TJPE divulgar a lista deles. Os juízes já implantaram há um ano”, declarou.Fonte:c3.uol.com.br/blogs/blogjamildo/pagina.php?pag=2

Pesquisa Ibope para Band TV diz que Eduardo é o governador mais bem avaliado do Brasil





Por Bárbara Forte, no site da emissora

Uma pesquisa encomendada pelo Grupo Bandeirantes de Comunicação e divulgada nesta quinta-feira pelo Ibope (Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística) revelou o índice de aprovação dos governadores de nove estados, além do Distrito Federal. Em primeiro lugar aparece o pernambucano Eduardo Campos (PSB), com 89% de aprovação.

Em segundo lugar aparece Beto Richa (PSDB), do Paraná, com 74% e Sérgio Cabral (PMDB), do Rio de Janeiro, é o terceiro, com 71% de aprovação. A pesquisa ouviu 10.878 pessoas, entre homens e mulheres, em todo o país, entre os dias 3 e 6 de dezembro.

A pior colocação ficou com o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz Filho (PT), com apenas 23% da aprovação popular.

Os entrevistados ouvidos pelo Ibope, a pedido do Grupo Bandeirantes de Comunicação, também avaliaram se os governos atuais de cada estado são ótimos, bons, regulares, ruins ou péssimos. Neste quesito, o governador pernambucano Eduardo Campos (PSB) também aparece em primeiro lugar – 34% acreditam que a administração atual é ótima e 45% a avaliam como boa.

Um pouco atrás aparece o governador do Ceará, Cid Ferreira Gomes (PSB) – 13% acredita que sua administração é ótima; seguido por Jaques Wagner (12%). O último na classificação geral continua sendo o governador do Distrito Federal. Apenas 1% acredita que sua administração é ótima, enquanto 44% dos entrevistados a avaliam como péssima.Fonte:http://jc3.uol.com.br/blogs/blogjamildo/

Auxilio-Moradia pagos a Ex Deputados

Jayme Asfora entrará com representação no MP no caso Auxilio-Moradia
 



  

O Presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB Federal e Conselheiro Federal da seccional Pernambuco, Jayme Asfora, vai entrar nesta segunda-feira (26) com uma Representação no Ministério Público de Pernambuco contra o pagamento de "Auxílio-Moradia" aos deputados estaduais de forma retroativa, inclusive, para os que tinham domicílio eleitoral, ou de fato, no Recife. Segundo a Comissão, o Direito Humano ao bom uso dos recursos públicos, a transparência na administração estatal e a moralidade publica devem ser protegidos pela mesma além de ser sua atribuição institucional.

"O ′Auxilio-Moradia`, travestido de remuneração, como esta sendo pago e percebido neste caso, não tem o alegado caráter indenizatório nem previsão constitucional ou legal. Muito menos se trata da hipótese de aplicação do Principio da Isonomia previsto na Constituição", diz Jayme Asfora. Alem disso, eventual direito ao "Auxilio-Moradia" estaria prescrito, pois já decorreram mais de cinco anos da data em que (se fosse valida a tese da Assembleia) o ultimo pagamento deveria ter sido efetivado (1997). “Todos os direitos pleiteados juntos ao Estado prescrevem em cinco anos dividas creditos ou quaisquer outras coisas, de acordo com o código civil e a legislação brasileira’’, diz”.

"Chega a ser escandaloso ver o Poder Legislativo, através de sua direção, ordenar um pagamento ilegal que (se assim não fosse) estaria prescrito", informa Jayme Asfora. Ressalte ser falso dizer que os artigos 37 e 39 da Constituição Federal amparam esta imoralidade. Trata se exatamente o contrario, conforme o entendimento da Comissão. Segundo Jayme Asfora, "A isonomia prevista nestes artigos logo acima citados não tem nada a ver com o que esta sendo dito".

A Isonomia traduz a Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB FEDERAL, deve se dar em relação a cargos iguais ou equiparados dentro do âmbito de cada entidade federativa, como são os Estados-Membros (caso de PE). "Não ha obrigação, nem determinação, em nenhuma norma ou artigo da Constituição Federal que mande a Assembleia Legislativa pagar salários iguais aos dos Deputados Federais", assevera Asfora. Todos os direitos pleiteados juntos ao Estado prescrevem em cinco anos dividas creditos ou quaisquer outras coisas, de acordo com o código civil e a legislação brasileira.

A representação, a ser protocolada no Ministério Publico Estadual na próxima segunda-feira (26), embasa se na própria Constituição, quando ela diz que a remuneração dos Deputados Estaduais PODE se dar ate o LIMITE de 75% (setenta e cinco por cento) da remuneração dos Deputados Federais. A Representação dirá inclusive que o ato administrativo (de 2011) autorizando o pagamento deveria, obedecendo se o Principio Constitucional da Publicidade (artigo 37) ter sido publicado no Diário Oficial do Estado e não constar meramente de Ata.

Asfora afirma, ainda, que a própria sociedade – que já vem manifestando sua indignação nas redes sociais – pode ingressar tambem com Ação Popular contra esse tipo de vantagem pessoal e indevida obtida com recursos públicos. "Qualquer cidadão, com titulo de eleitor valido, pode ajuizar como autor uma Acao Popular que visa defender as finanças publicas", explica o Conselheiro Federal. A atuação da OAB em relação aos privilégios concedidos no âmbito da Assembleia Legislativa já vem ocorrendo há alguns anos. No início de sua gestão, o então presidente da OAB PE, Jayme Asfora, pressionou a entidade para que fosse aprovada uma lei que extinguisse o nepotismo no âmbito do Legislativo, como já ocorre em outros Poderes do Estado.

Já na atual gestão, a entidade também acionou o Conselho Federal da OAB para que o mesmo ingresse com uma Adin – desta vez contra Emenda à Constituição Estadual que resultou na terceira modificação no que tange a reeleição para a Mesa Diretora da Assembleia em menos de sete anos. A última ocorreu em 2007, quando foi vedada a recondução para os cargos - texto que sequer chegou a ser aplicado, pois passaria a valer a partir desta legislatura. A Emenda teve como claro objetivo garantir a terceira reeleição da atual Mesa Diretora. “Ao longo dos últimos cinco anos, a OAB-PE vem atuando para combater essas situações degradantes que, além de consagrar outras ilegalidades, desrespeitam o Princípio Constitucional da Moralidade que deve pautar a administração pública segundo o artigo 37 "caput" da Constituicao”, analisa Asfora.
 Com informações da assessoria.
Fonte: http://www.diariodepernambuco.com.br/nota.asp?materia=20111223160126

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

CAP PM É PRESO COM CARRO ROUBADO

PM é preso com carro roubado e documentação falsa em Jaboatão

 Do NE10

Agentes do Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), da Polícia Civil, Unidade de Roubos e Furtos de Veículos, prenderam na manhã quarta-feira (21) o capitão da Polícia Militar Josué Rosa de Lima, 41 anos. Ele estava com um veículo roubado, de placa adulterada e documentação falsa. O oficial vai responder pelos crimes de recptação, adulteração de sinal identificador de veículo, uso de documento falso e dirigir sem CNH. O PM estava saindo de uma oficina de veículos, em Jaboatão dos Guararapes, quando foi abordado pelos policiais, que anunciaram a prisão.

De acordo com as investigações, na última segunda-feira os agentes da especializada inspecionavam os veículos do local quando ao conferirem o carro do policial - um Gol, de cor preta - verificaram que a numeração das placas não era compatível com a do chassi. Desde então, eles ficaram monitorando o carro com o objetivo de identificar o seu proprietário.
Ele informou ser capitão da PMPE, mas negou apresentar a identificação aos investigadores. Ocasião em que seguiu conduzido para a Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos, onde ficou confirmada a sua identidade policial. Também na unidade, os policiais puderam contatar que o veículo do oficial havia sido roubado no estado da Bahia. Durante o depoimento, ao ser indagado sobre o documento CRLV, Josué disse que estava em sua residência, no município de Camaragibe. No local, o PM apresentou um documento com indícios de falsificação, com informações divergentes do veículo.

Ele explicou que recebeu o veículo como garantia de uma dívida no valor de R$ 5 mil, adquirida com um indivíduo conhecido pelo apelido “Mike”. A negociação teria acontecido na cidade de Petrolina, no Sertão do Estado. Porém, Josué não soube informar aos policiais civis o endereço nem o telefone do negociante, muito menos forneceu algum meio para que a polícia confirmasse a sua versão.

Após o flagrante, o oficial seguiu para o Centro de Reeducação da Polícia Militar (CREED), em Abreu e Lima. O carro está apreendido na delegacia. Fonte:http://ne10.uol.com.br/canal/cotidiano/grande-recife/noticia/2011/12/22/pm-e-preso-com-carro-roubado-e-documentacao-falsa-em-jaboatao-316956.php

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Estudo constata que jejum pode fazer bem para a saúde


O jejum sempre foi associada a rituais religiosos, dietas e protestos políticos. Agora, porém, pesquisadores do Centro Médico Intermountain, em Utah, Estados Unidos, encontraram evidências de que se abster de comida de vez em quando também faz bem para o coração e para a saúde como um todo. Os cardiologistas relatam que o jejum reduz os riscos de doença arterial coronariana (caracterizada pelo estreitamento dos vasos sanguíneos em decorrência do espessamento das artérias) e diabetes. Por outro lado, são notadas alterações significativas nos níveis de colesterol no sangue. Tanto o diabetes quanto o colesterol elevado são fatores de risco conhecidos para a doença arterial coronariana.
Os resultados foram apresentados em 03 de abril, nas sessões científicas anuais do Colégio Americano de Cardiologia, em Nova Orleans.
O estudo recente amplia as descoberta de outra pesquisa realizada pelo mesmo centro médico quatro anos atrás, que revelou a associação entre jejum e redução no risco da doença cardíaca – principal causa de morte entre homens e mulheres dos Estados Unidos. Na nova pesquisa, o jejum também mostrou ser eficiente para reduzir outros fatores de risco cardíaco como os triglicerídeos, o peso e os níveis de açúcar no sangue.
“Esses estudos anteriores demonstram que a nossa descoberta mais recente não foi um acontecimento fortuito”, diz Benjamin Horne, diretor de Epidemiologia e Genética Cardiovascular na Faculdade de Medicina Intermountain e principal investigador da pesquisa. “A confirmação desses pontos positivos relacionados ao jejum levanta novas questões como o jejum melhora a saúde ou se ele simplesmente indica um estilo de vida saudável”.
A nova pesquisa registrou as reações biológicas do organismo durante o período de jejum. Os níveis de colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL-C, o “mau” colesterol) e de alta densidade (HDL-C, o “bom” colesterol) aumentaram significativamente: 14% e 6%, respectivamente. Isso elevou a taxa de colesterol total, o que pegou os pesquisadores de surpresa.
“O jejum provoca fome ou estresse. Em resposta, o organismo libera mais colesterol, permitindo utilizar a gordura como fonte de combustível em vez de glicose. Isso diminui o número de células de gordura no corpo”, explica Horne. “Isso é importante porque quanto menos células de gordura no organismo, menor a probabilidade de resistência à insulina, ou diabetes”.
O estudo recente também confirmou resultados anteriores sobre os efeitos do jejum para o hormônio do crescimento humano (HGH). Durante períodos de 24 horas sem comer, o HGH aumentou em uma média de 1.300% nas mulheres, e quase 2.000% nos homens. Isso ocorre porque o hormônio trabalha para proteger a massa muscular e o equilíbrio metabólico – resposta desencadeada e acelerada pela falta de ingestão de alimentos.
Os pesquisadores realizaram dois estudos com mais de 200 indivíduos – tanto pacientes do hospital quando voluntários saudáveis ​​- que foram recrutados no Centro Médico Intermountain. Outros 30 pacientes beberam apenas água e não comeram nada por 24 horas. Eles também foram monitorados ao comer uma dieta normal, durante um período adicional de um dia inteiro. Os exames de sangue e testes físicos foram aplicados para avaliar todos os fatores de risco cardíacos, indícios de risco metabólicos e outros parâmetros de saúde geral.
Embora os resultados tenham sido surpreendentes para os pesquisadores, ainda não é hora de começar a “dieta do jejum”. São necessários novos estudos como esses para determinar totalmente a reação do corpo à falta de comida e seus reais efeitos sobre a saúde humana. Porém, Horne é otimista e acredita que o jejum pode um dia ser prescrito como tratamento para a prevenção de diabetes ou da doença arterial coronariana. [ScienceDaily] Fonte:http://hypescience.com/estudo-constata-que-jejum-pode-fazer-bem-para-a-saude/

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Corra que a tropa de Elite vem ai!

Câmara aprova ampliação de serviços voluntários de jovens na PM

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou nesta quarta-feira (14), em caráter conclusivo, proposta que prevê a possibilidade de prestação de serviços voluntários por todos os jovens maiores de 18 e menores de 23 anos, de ambos os sexos, nas áreas administrativa, de saúde e de defesa civil nas polícias militares e nos corpos de bombeiros. Foi aprovado o substitutivo da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional ao Projeto de Lei 5273/09, do Senado.
Atualmente, a Lei 10.029/00, que regulamenta o trabalho voluntário nessas corporações, estabelece que, no caso dos homens, o benefício é destinado somente àqueles que foram dispensados por excesso de contingente das Forças Armadas. O texto aprovado estende o direito aos reservistas do Exército, Marinha e Aeronáutica; aos isentos do serviço militar e aos que prestaram ou foram dispensados de serviços alternativos.
O relator na CCJ, deputado Anthony Garotinho (PR-RJ), defendeu a aprovação do substitutivo. Como sofreu alterações na Câmara, o projeto retornará ao Senado, exceto se houver recurso para que seja analisado pelos deputados em Plenário.

Íntegra da proposta:

Reportagem - Maria Neves
Edição - Marcelo Oliveira

Fonte: 'Agência Câmara de Notícias'


quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Análise: A estrutura financeira das religiões

A religião é uma instituição financeira tanto quanto espiritual. Sem doações dos fiéis, as religiões como organizações sociais não sobreviveriamNão é surpreendente que as maiores religiões do mundo - Judaísmo, Cristianismo, Islamismo, Budismo e Hinduísmo - promovam a acumulação de riquezas através de seus sistemas de crenças, o que contribui para a prosperidade econômica.
Incentivos espirituais como a danação e a salvação são motivadores eficientes. Por isso, religiões que dão ênfase à crença no inferno são mais propensas a contribuírem para a prosperidade econômica do que as que enfatizam a crença no paraíso.
As religiões que têm foco na crença no paraíso dão mais importância a atividades redistributivas (caridade) para diminuir o tempo das pessoas no inferno e chegar mais perto do paraíso.
Já o incentivo que se baseia na crença no inferno parece mais eficiente para o comportamento econômico, porque motiva os fiéis a trabalhar mais duro para evitar a danação.
Arrecadação
A estrutura organizacional, assim como o sistema de crenças de uma religião, afeta diretamente sua habilidade de arrecadar fundos dos fiéis.
A riqueza das religiões, de maneira muito semelhante à riqueza das nações, depende da estrutura de sua organização. Mas, diferentemente das corporações, as finanças das religiões não são transparentes para o público nem são monitoradas.
Algumas estruturas religiosas são hierárquicas como a da Igreja Católica Romana, com a concentração de riqueza no clero e no Papado. Por contraste, as igrejas evangélicas e pentecostais favorecem um acúmulo de riqueza de pai para filho.
O famoso evangelista americano Billy Graham e seu filho William Franklin Graham 3º, que assumiu a presidência da associação evangelista do pai, são um exemplo de como o poder espiritual e a riqueza de uma religião são mantidos pelos laços familiares.
Fiéis fazem doação do dízimo na Nigéria.
Religiões monoteístas usam a experiência coletiva como forma de pressionar os fiéis para a doação
Outras organizações tendem a ser descentralizadas e comunitárias por natureza, como o judaísmo, com as sinagogas locais mantendo a autonomia sobre as finanças.
Mas as religiões coletivas, como as monoteístas, requerem a crença exclusiva em um só Deus e contam financeiramente com tributos e doações voluntárias de seus membros.
Como consequência, um templo, igreja ou mesquita exerce pressão coletiva e outros tipos de sanções grupais para garantir a ajuda financeira contínua dos fiéis à religião.
No entanto, uma dificuldade constante enfrentada pelas religiões é que muitos membros decidem agir de acordo com sua própria vontade e não dar apoio financeiro.
Outro tipo de estrutura religiosa é a privada ou difusa. Hinduísmo e budismo são religiões privadas, em que os fiéis realizam atos religiosos sozinhos e pagam uma taxa para um monge pelo serviço.
Nestes casos, as atividades religiosas são partes da vida diária e podem ser feitas a qualquer momento do dia. Elas não requerem nem um grupo de fiéis nem a presença dos monges.
Estas religiões privadas tendem a ser politeístas e sustentadas financeiramente pelo pagamento de uma taxa de serviço.
Apoio do Estado
"Sem doações dos fiéis, as religiões como organizações sociais não sobreviveriam."
Rachel McCleary
Religiões com muitos recursos, como por exemplo o catolicismo romano e o islamismo, historicamente foram - algumas vezes - monopólios financiados pelo Estado.
A regulação da religião pelo Estado pode reduzir a qualidade das vantagens espirituais na medida em que aumenta a capacidade da religião de acumular riqueza. Mas uma religião subsidiada pelo Estado pode ter um efeito positivo na participação religiosa.
Por exemplo, os governos da Dinamarca, Suécia, Alemanha e Áustria subsidiam muitas religiões para a manutenção de suas propriedades, a educação do clero e os serviços sociais.
Mesmo que isso não necessariamente aumente o número de pessoas que frequentam a igreja, o investimento financeiro do Estado nas instituições religiosas aumentou as oportunidades das pessoas de participarem de atividades patrocinadas pela religião.
.Fonte:http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/08/110830_analise_religiao_negocio_rm.shtml

Pastor em Governador Valadares promete perda de peso só com sopro

Foto: Reprodução YouTube 
 
Uma oração fervorosa finalizada com um sopro é a nova promessa de emagrecimento instantâneo de um pastor de Governador Valadares, no Vale do Rio Doce. Pelo menos 60 pessoas teriam testado o exercício de fé na 1ª Igreja do Evangelho Quadrangular da cidade, durante os cultos do líder religioso Flamarion Rolando. O ritual consiste na convocação de grupos de três a cinco fiéis, acima do peso, até o altar do templo para uma reza. No fim do ritual, Rolando sopra os participantes.

O funcionário da igreja Raí Campos Malta, 19, garante que a prece funciona para quem acredita no poder da oração. Mas não é feita para quem quer ficar com o corpo sarado. Para receber o privilégio, de acordo com Malta, as pessoas são selecionadas “a dedo” pelo pastor. “Não é para a pessoa ficar bonita como a Gisele Bündchen, mas pra tratar da saúde”, afirmou.

O pastor Fausto França, da Igreja do Evangelho Quadrangular, em Varginha, no Sul de Minas, confirma o “milagre” conseguido pelo colega. França afirmou já ter presenciado o emagrecimento de uma mulher atendida pelas preces de Rolando. “Precisaram arrumar roupas para ela ir embora. Parece que Deus deu um corpo novo a ela”, contou.

Rolando atua há nove anos na 1ª Igreja do Evangelho Quadrangular e, segundo funcionários do local, o suposto sucesso da oração teria inspirado pastores de outras cidades a usarem a fórmula da perda de peso com seus fiéis. “Numa outra igreja, dizem que um homem caiu e, quando levantou, tinha emagrecido 30 kg”, contou Malta.

O pastor Flamarion Rolando foi procurado pela reportagem, mas informou, por meio de um colega da igreja do Vale do Rio Doce, que não teria interesse em falar sobre o assunto.

Descrença. O médico João Gabriel Marques Fonseca, professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), ironizou a iniciativa do líder religioso afirmando que a única chance de uma pessoa perder peso instantaneamente é se ela cortar um pedaço do corpo. “Não há como o corpo manipular gordura de uma forma tão rápida. Um piloto de Fórmula 1, por exemplo, pode perder até cinco quilos durante uma corrida”, explicou o médico, que há 35 anos acompanha pacientes com obesidade.

Para o especialista, o que acontece com frequência é a pessoa perder peso a partir da sugestão de alguém em quem confia. “Muitas pessoas, independente do ritual, aceitam o conselho de um amigo, de um pastor ou de um médico e passa a comer menos, reduzir a sua ansiedade e se exercitar. Aí sim, ela pode emagrecer”, afirmou o médico. (Com informações do jornal O Tempo)
Fonte:http://www.lestemais.com.br/Noticia.asp?id_noticia=11282#.TupIh3pmlQD

PELA PRIMEIRA VEZ NA HISTÓRIA DO BRASIL, JUÍZES DECLARAM QUE HÁ E DEVE HAVER PESSOAS ACIMA DA LEI!!! SE É ASSIM, O ESTADO DE DIREITO ESTÁ MORTO NO BRASIL!

Escrito por Reinaldo Azevedo   
Atenção, brasileiros para esta afirmação:
“Não é verdade que ninguém está acima da lei!”
Ela traz a assinatura de um grupo de… juízes!!!
Se vocês tiverem alguma demanda na Justiça, verifiquem se o juiz que vai cuidar do caso pertence à “Associação Juízes para a Democracia”. Se pertencer, verifiquem, em seguida, se a “outra parte” integra um desses grupos que são considerados, sobretudo por si mesmos e pelas esquerdas de modo geral, os donos da democracia. Se isso acontecer, só lhes resta pedir que seja declarada a suspeição do magistrado. E eu vou explicar por quê.
Essa associação divulgou um documento como, creio, nunca houve na história do Brasil, nem nos tempos mais radicais do chamado “Direito Achado na Rua”, quando o gramsciano declarado Roberto Lyra Filho (1926-1986) chamava os catedráticos da área de “catedráulicos”, para indicar a sua “subserviência ao sistema”. Para quem não acompanhou esse debate, já escrevi muito a respeito. Há aqui um texto de 2007 com os princípios da turma.
Há um truísmo nas democracias de direito: “Ninguém está acima da lei”. É um princípio consagrado em todo o mundo livre. Uma frase é universalmente citada, ao menos nos países civilizados, como síntese desse valor: “Ainda há juízes em Berlim”. Remete à pendenga judicial de um simples moleiro contra ninguém menos do que o rei Frederico 2º. Pois bem, a dita associação resolveu jogar fora todo esse estoque de saber jurídico. Emitiu uma nota sobre a USP — espero que não haja na direção da entidade parentes de pessoas processadas por dano ao patrimônio público e constrangimento ilegal — em que afirma, como se lê lá no alto, que há, sim, pessoas que estão acima da lei.
Sendo assim, então se entende que há pessoas no Brasil que exercem um poder que a nenhum dos Três Poderes da República é conferido: A SOBERANIA! Segue o manifesto dos valentes em vermelho. Comento em azul.
A ASSOCIAÇÃO JUIZES PARA A DEMOCRACIA - AJD, entidade não governamental e sem fins corporativos, que tem por finalidade trabalhar pelo império dos valores próprios do Estado Democrático de Direito e pela promoção e defesa dos princípios da democracia pluralista, bem como pela emancipação dos movimentos sociais, sente-se na obrigação de desvelar a sua preocupação com os eventos ocorridos recentemente na USP, especialmente em face da constatação de que é cada vez mais frequente no país o abuso da judicialização de questões eminentemente políticas, o que está acarretando um indevido controle reacionário e repressivo dos movimentos sociais reivindicatórios.
Já há absurdo o bastante nesse primeiro parágrafo. Quando um direito é agravado, há três saídas possíveis: a) a pessoa que teve seu direito aviltado se conforma e se torna refém do aviltante; b) quem foi desrespeitado resolve a questão no braço, num apelo à volta ao estado da natureza; c) quem teve seu direito agravado recorre à Justiça. Uma associação de juízes — notem bem!, de juízes — está afirmando que a pior saída é recorrer à Justiça. Eles estão se referindo à USP. Como já está claro a todo mundo, soldados da PM coibiram, cumprindo seu papel legal, o consumo de droga ilícita. Grupelhos de extrema esquerda, que representam a extrema minoria da universidade, decidiram transformar a questão num casus belli. Não há “movimento social reivindicatório” nenhum! Ademais, juízes existem para aplicar a lei, não para punir reacionários e proteger progressistas. Ou eles se fizeram juízes para ser procuradores do “progressismo”? Se a associação diz defender o “estado de direito”, como pode atacar quem recorre à Justiça?
Com efeito, quando movimentos sociais escolhem métodos de visibilização de sua luta reivindicatória, como a ocupação de espaços simbólicos de poder, visam estabelecer uma situação concreta que lhes permita participar do diálogo político, com o evidente objetivo de buscar o aprimoramento da ordem jurídica e não a sua negação, até porque, se assim fosse, não fariam reivindicações, mas, sim, revoluções.
Trata-se de uma coleção formidável de bobagens, a começar da palavra “visibilização”, que vem a ser a “estrovengalização” da Inculta & Bela, que encontra o seu momento de sepultura sem esplendor. Que zorra quer dizer “visibilização”? A Reitoria da USP não é um espaço “simbólico” de poder, mas real, local da administração de uma estrutura que reúne 89 mil alunos, 5.200 professores, 15 mil funcionários. Os extremistas da LER-QI, do PCO, do MNN e de outras obscuridades não formam um “movimento social”. Nem mesmo invadiram a reitoria, inicialmente, com a concordância da direção do DCE. Sigamos.
Os auto-intitulados “juízes para a democracia” estão afirmando que depredar patrimônio público, usar capuzes à moda dos partidários de ações terroristas, estocar coquetéis molotov num prédio público em que se abrigam algumas dezenas de pessoas, obstar o direito de ir e vir, impor-se a estudantes e professores por meio da intimidação e da violência, estes juízes estão dizendo que tudo isso tem “o objetivo de buscar o aprimoramento da ordem jurídica e não a sua negação”.
E o texto se sai com um sofisma de uma tolice suprema, assustadora. Se assim não fosse, diz o texto, os invasores “não fariam reivindicações, mas, sim, revoluções”. Heeeinnn? Revolução? Os 72 da Reitoria? Seria de dar inveja aos 300 de Esparta! Ah, sim: eles reivindicam, claro! Recorrendo aos métodos acima descritos, pedem a saída do reitor, que exerce o cargo legal e legitimamente; pedem a saída da PM da USP, quando a maioria dos uspianos quer o contrário; pedem, no berro, o fim de processos judiciais contra notórios agressores do patrimônio público, como se juízes fossem. De resto, os canais da representação estudantil na USP estão abertos e são devidamente ocupados pelos alunos.
Entretanto, segmentos da sociedade, que ostentam parcela do poder institucional ou econômico, com fundamento em uma pretensa defesa da legalidade, estão fazendo uso, indevidamente, de mecanismos judiciais, desviando-os de sua função, simplesmente para fazer calar os seus interlocutores e, assim, frustrar o diálogo democrático.
Por que os senhores juízes dessa tal associação não tentam dizer qual é o “poder econômico” que está perseguindo aqueles pobre “meninos”, como os chamou um repórter? Por que a defesa da legalidade seria “pretensa”? Que lei, e estes senhores estão obrigados a dizê-lo, autoriza aquele tipo de comportamento? Qual é a função da Justiça que não a garantia dos direitos?
Aliás, a percepção desse desvio já chegou ao Judiciário trabalhista no que se refere aos “interditos proibitórios” em caso de “piquetes” e “greves”, bem como no Judiciário Civil, como ocorreu, recentemente, em ação possessória promovida pela UNICAMP, em Campinas, contra a ocupação da reitoria por estudantes, quando um juiz, demonstrando perfeita percepção da indevida tentativa de judicialização da política, afirmou que “a ocupação de prédios públicos é, tradicionalmente, uma forma de protesto político, especialmente para o movimento estudantil, caracterizando-se, pois, como decorrência do direito à livre manifestação do pensamento (artigo 5º, IV, da Constituição Federal) e do direito à reunião e associação (incisos XVI e XVII do artigo 5º)”, que “não se trata propriamente da figura do esbulho do Código Civil, pois não visa à futura aquisição da propriedade, ou à obtenção de qualquer outro proveito econômico” e que não se pode considerar os eventuais “transtornos” causados ao serviço público nesses casos, pois “se assim não fosse, pouca utilidade teria como forma de pressão”.
Ignorava essa peça magnífica do direito. Bom saber! Ele também pertence à associação. Se bem entendi, estamos diante do raciocínio da perfeita circularidade do valor da ilegalidade: 1) ocupa-se um prédio público para, por meio da imposição do transtorno a terceiros, obter um determinado resultado; 2) o que levaria à conquista do objetivo seria justamente o transtorno; 3) logo, a imposição de um movimento por meio da violência se justifica por sua eficácia, entenderam? Mais ainda: como a ocupação seria já uma “tradição”, então se insere entre as práticas aceitáveis. E há algo ainda mais encantador: se o objetivo não for a alienação, para sempre, do imóvel, os invasores podem continuar enquanto houver história…
Ora, se é a política que constrói o direito, este, uma vez construído, não pode transformar-se em obstáculo à evolução da racionalidade humana proporcionada pela ação política.
Gostei do “ora” porque faz supor que haverá uma dedução ditada pela pura lógica. A afirmação de que a “política constrói o direito” é uma falácia, é palavrório. Querem ver: eu posso dizer que “a política constrói as vacinas” ou que “a política constrói as prerrogativas dos juízes”. No fim das contas e, em certa medida, a política constrói qualquer coisa porque tudo tem um fundamento também político, em algum momento. Mas não é aceitável, certamente, que maiorias políticas de ocasião, ou minorias influentes, mudem o valor científico de uma vacina ou cassem as prerrogativas de juízes, não? Ou as leis asseguram a permanência das regras nas democracias de direito, ou tudo se torna, então, relativo. Calma, leitor! As coisas ficarão muito piores!
É por isso que a AJD sente-se na obrigação de externar a sua indignação diante da opção reacionária de autoridades acadêmicas pela indevida judicialização de questões eminentemente políticas, que deveriam ser enfrentadas, sobretudo no âmbito universitário, sob a égide de princípios democráticos e sob o arnês da tolerância e da disposição para o diálogo, não pela adoção nada democrática de posturas determinadas por uma lógica irracional, fundada na intolerância de modelos punitivos moralizadores, no uso da força e de expedientes “disciplinadores” para subjugar os movimentos estudantis reivindicatórios e no predomínio das razões de autoridade sobre as razões de direito, causando inevitáveis sequelas para o aprendizado democrático.
Trata-se apenas de uma soma de clichês de ultra-esquerda, de fazer inveja ao PCO, com exceção talvez da palavra “arnês”, que vem a compensar a “visibilização”. Invadir um prédio público no berro, na marra, depredando instalações, é “democrático”? Por que a associação não explica o que quer dizer com “modelos punitivos moralizadores”? É favorável, por acaso, aos “imoralizadores”? Agora vem o grande momento.
Não é verdade que ninguém está acima da lei, como afirmam os legalistas e pseudodemocratas: estão, sim, acima da lei, todas as pessoas que vivem no cimo preponderante das normas e princípios constitucionais e que, por isso, rompendo com o estereótipo da alienação, e alimentados de esperança, insistem em colocar o seu ousio e a sua juventude a serviço da alteridade, da democracia e do império dos direitos fundamentais.
Decididamente, é preciso mesmo solidarizar-se com as ovelhas rebeldes, pois, como ensina o educador Paulo Freire, em sua pedagogia do oprimido, a educação não pode atuar como instrumento de opressão, o ensino e a aprendizagem são dialógicos por natureza e não há caminhos para a transformação: a transformação é o caminho.

Eis aí! Os juízes dessa associação estão declarando que há pessoas que estão acima da lei. Quem? Em seu condoreirismo cafona, explicam: “todas as pessoas que vivem no cimo preponderante das normas e princípios constitucionais e que, por isso, rompendo com o estereótipo da alienação, e alimentados de esperança, insistem em colocar o seu ousio e a sua juventude a serviço da alteridade, da democracia e do império dos direitos fundamentais.” Trocando em miúdos: referem-se àqueles que dizem querer revolução, cuja ideologia se afina, parece, com a dos juízes da tal associação.
Cabe uma pergunta fundamental: se esses movimento invadirem tribunais, inclusive aqueles em que esses senhores atuam, o que farão? Juntar-se-ão aos invasores, que se farão, então, os donos momentâneos da Justiça, privatizando-a, expropriando os demais brasileiros de um dos Poderes da República, para submetê-lo, então, à sua pauta, à sua vontade? E serão intocáveis! Afinal, estão, como dizem esses juízes, acima da lei!
Paulo Freire citado como mestre do direito? Ai, ai… Este senhor está na raiz  do mal fundamental da educação no Brasil. O estrago que fez, como se nota, vai além até de sua área de atuação. Foi Freire quem convenceu os idiotas brasileiros — e cretinos semelhantes mundo afora, mas, aqui, com efeitos devastadores — que a função de um professor é “conscientizar”, não ensinar. Os alunos brasileiros costumam se ferrar em exames internacionais de matemática, leitura e domínio da língua — não é, senhores da “visibilização”? —, mas conhecem todos os clichês da “cidadania”…
Numa democracia, nenhum dos Poderes é soberano; por isso, têm de ser independentes e harmônicos; não há aquele que possa se impor sobre os demais. Sabemos, no entanto, que a Justiça, em caso de conflito de direitos, detém a palavra final. Os homens que assinam essa estrovenga estão entre aqueles que podem decidir a sorte de pessoas, o seu destino. Qualquer um que esteja prestes a ter sua vida definida por um desses togados está certo de que entra no tribunal para encontrar um magistrado isento, que tenha a lei como parâmetro, que se oriente pela letra escrita tanto quanto possível ou por uma interpretação o mais abonadora possível do que vai consolidado na Constituição e nos códigos.
Cuidado! Pode ser um engano!
Você pode ser apenas um pobre coitado a enfrentar uma demanda contra “as pessoas que vivem no cimo preponderante das normas e princípios constitucionais”. Se tiver essa má sorte, esqueça! Vai perder a causa ainda que tenha razão. Não só não terá um juiz “justamente” a seu favor como o terá na condição de mero subordinado da outra parte. Afinal, se há quem esteja acima das leis, é evidente que há quem esteja acima também dos juízes — ou, pior, em cima deles!
Você tem o direito de saber quem aparece no “Expediente” da página da Associação Juízes para a Democracia. Você tem o direito de saber quais são as pessoas que, num tribunal, também se consideram abaixo dos que rompem “com o estereótipo da alienação, e alimentados de esperança, insistem em colocar o seu ousio e a sua juventude a serviço da alteridade, da democracia e do império dos direitos fundamentais.” Volto para encerrar.
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
José Henrique Rodrigues Torres, presidente do Conselho Executivo
Fernanda Menna Pinto Peres, secretária do Conselho Executivo
Alberto Afonso Muñoz, tesoureiro do Conselho Executivo
Edvaldo Marcos Palmeiras
João Marcos Buch
Geraldo Luiz Mascarenhas Prado
Reno Viana Soares
SUPLENTES
Angelica de Maria Mello de Almeida

Luís Fernando Camargo de Barros Vidal
Urbano Ruiz
REPRESENTANTES REGIONAIS
Bahia: Ruy Eduardo Almeida Britto, Reno Vianna Soares, Gerivaldo Alves Neiva

Maranhão: Oriana Gomes, Douglas de Melo Martins, José Edilson Caridade Ribeiro
Pernambuco: Airton Mozart Valadares Vieira Pires, Carlos Magno Cysneiros Sampaio, José Viana Ulisses Filho
Rio de Janeiro: André Felipe Alves da Costa Tredinnick, Rubens Casara, João Batista Damasceno
Santa Catarina: Angela Maria Konrath, Alessandro da Silva, João Marcos Buch
Tocantins: Marco Antonio Silva Castro
COORDENAÇÃO EDITORIAL
Alberto Alonso Muñoz
Célia Regina Ody Bernardes
Fernanda Menna Pinto Peres
Gerivald Neiva
Kenarik Boujikian Felippe
Luiza Barros Rozas
Reginaldo Melhado
Encerro
Se há pessoas no Brasil que estão acima da lei,  então o estado de direito está morto.

Por Hélio Leite
Fonte: http://www.formadoresdeopiniao.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=15120:pela-primeira-vez-na-historia-do-brasil-juizes-declaram-que-ha-e-deve-haver-pessoas-acima-da-lei-se-e-assim-o-estado-de-direito-esta-morto-no-brasil&catid=77:politica-economia-e-direito&Itemid=132

PEC da aposentadoria por invalidez é aprovada

A emenda concede aposentadoria integral aos servidores públicos aposentados por invalidez permanente


A Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta quarta-feira, em primeiro turno, a PEC (proposta de emenda à Constituição), que concede aposentadoria integral aos servidores públicos aposentados por invalidez permanente. A PEC foi aprovada pela unanimidade dos deputados presentes ao plenário, ou seja, os 401 votaram a favor da proposta.

De autoria da deputado Andreia Zito (PSDB-RJ), a PEC garante aposentadoria integral aos aposentados por invalidez permanente que ingressaram no serviço público até 31 de dezembro de 2003, dia em que foi publicada a Emenda Constitucional 41, que trata da reforma previdenciária.

Pela atual regra constitucional, a aposentadoria por invalidez permanente terá vencimentos proporcionais ao tempo de contribuição do servidor. Ela só é integral quando for decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, ou contagiosa ou incurável constante da legislação.

A Câmara ainda terá que votar o segundo turno da PEC para encaminhá-la à apreciação do Senado Federal. A votação em segundo turno só deverá ocorrer no ano que vem.Fonte:http://www.band.com.br/noticias/brasil/noticia/?id=100000474562

Marca de 7 bilhões de pessoas revela grave problema sanitário


O final de outubro deste ano assistiu a humanidade alcançar mais uma marca histórica: segundo as estimativas das Nações Unidas, somos agora 7 bilhões de pessoas respirando sobre o Planeta Terra. Mas não estamos apenas respirando: nós também trabalhamos, dormimos, comemos; e sim, defecamos. Já pensou a quantidade de fezes que é produzida por sete bilhões de pessoas?
Representantes de ONGs ambientais e humanitárias, de atuação internacional, chamam a atenção para um problema geralmente oculto. Os números da ONU revelam que 2,6 bilhões de pessoas (ou seja, 37% da população mundial) não têm saneamento básico e depositam seus excrementos no ambiente. A cada ano, 200 milhões de toneladas de fezes são lançadas na natureza sem tratamento.
Uma série de problemas pega carona nesse panorama, porque 90% destes excrementos sem saneamento são atirados em rios. Quando há chuvas pesadas, em países subdesenvolvidos, o líquido que corre pelas ruas, nas enchentes, não é nada saudável. Mas o risco de doenças relacionadas a excrementos apresenta, ele próprio, um leque maior de preocupações.
No mundo, morrem cerca de 1,4 milhões de crianças devido a doenças ligadas à falta de saneamento a cada ano. É como se perdêssemos uma criança por essa razão a cada 20 segundos. Uma das ONGs, a WaterAid, critica a ONU, que havia se comprometido a tomar ações para reduzir pela metade o número de pessoas sem saneamento no mundo até 2015, e agora consideram esse número “fora de alcance”.
O problema, segundo as entidades, é também cultural. O governo indiano, já nos anos 80, deu milhões de latrinas à população. Embora não sejam o ideal, as latrinas com cobertura química (geralmente, uma pá de cal) evitam o acesso de mosquitos e proliferação de doenças. Mas as autoridades da Índia tiveram, alguns anos depois, uma péssima surpresa: as pessoas usavam a “casinha” como estábulo ou depósito, e mantinham o hábito de defecar no ambiente.
Além do óbvio problema da contaminação, defecar ao ar livre leva consigo mais problemas culturais. Em algumas áreas da África subsaariana, nas localidades em cujas casas não há sequer latrina, mulheres são vítimas de estupro momentos antes de serem obrigadas a fazer suas necessidades em um arbusto.
E nem todas as latrinas são de boa qualidade. Quando não há manutenção adequada, ela logo fica infestada de insetos e exala um cheiro insuportável. Os pesquisadores da WaterAid explicam que isso é um problema gravíssimo, porque as pessoas claramente optam por defecar no rio ao invés da latrina diante dessa situação, o que amplia o problema ambiental.
Nas áreas urbanas, esse problema fica explícito em favelas. Os dados da ONU revelam que a população mundial morando em favelas caiu de 39% em 2000 para 30% em 2010. Pode parecer um alento, mas o número absoluto de pessoas nessa situação subiu. Em alguns casos, o governo municipal simplesmente não reconhece uma favela como parte do perímetro urbano, e todos os moradores ficam à margem de qualquer assistência sanitária.
Algumas cidades ainda apresentam paisagem semelhante a centros urbanos desenvolvidos do século XVIII: ruas estreitas, uma casa ao lado da outra, nada que se pareça com uma latrina para depositar as fezes. Em muitos lugares do mundo, os dejetos ainda são atirados à rua diretamente.
A falta de saneamento chega a criar situações surreais. Uma pesquisa recente, em países subdesenvolvidos, aponta que 20% das meninas deixam de ir à escola por falta local adequado para fazer as necessidades. Ou seja, até os índices de educação e alfabetismo são afetados pelas péssimas condições sanitárias.
Diante de um quadro tão pessimista, a WaterAid pensa em estratégias para “convencer” as autoridades da seriedade do problema. Um dos argumentos é econômico: de acordo com um levantamento, para cada dólar investido pelo Estado em saneamento básico, oito dólares são poupados em saúde pública. Segundo a ONG, 30 dólares (cerca de 52 reais, na conversão atual) são suficientes para garantir a uma pessoa acesso básico a água tratada e saneamento.
Embora os focos de maior atenção estejam em países pobres da África e Ásia, as nações desenvolvidas não estão livres do problema. Quando uma metrópole cresce além da sua capacidade, é comum que o esgoto não tenha estrutura suficiente para suportar o volume de fezes que cria. Em alguns locais, excrementos são depositados na natureza pela própria rede de esgoto super saturada.
Medidas para solucionar essa questão são urgentes, como explicam os pesquisadores, porque a população não está caindo. Por volta de 2100, calcula-se que haverá 10 bilhões de pessoas na Terra. Se o panorama com relação às fezes já é tão preocupante com a população atual, os cientistas nem conseguem prever o que pode acontecer se houver três bilhões de humanos a mais. [LiveScience]

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Em que idade uma pessoa deve se responsabilizar pelos seus crimes?


Novos estudos neurológicos sugerem que a idade de responsabilidade criminal de alguns países – por exemplo, 10 anos na Inglaterra, País de Gales e Irlanda do Norte – pode ser muito baixa.
A pesquisa considera recentes descobertas científicas que poderiam ter um impacto sobre essa lei. Na idade de 10 anos, partes do cérebro relacionadas com a tomada de decisões e julgamento estão ainda em desenvolvimento. “Agora há provas incontestáveis de que o cérebro continua a se desenvolver ao longo da adolescência”, disse o líder do estudo, Nicholas Mackintosh.
Segundo Mackintosh, algumas regiões do cérebro, incluindo partes responsáveis pela tomada de decisões e controle dos impulsos, não estão totalmente maduras até pelo menos até a idade de 20 anos. “Isso tem implicações para como os adolescentes se comportam”, disse ele.
A pesquisa observa a preocupação de alguns neurocientistas de que a idade atual de responsabilidade criminal no Reino Unido seja muito baixa. A maioria dos países europeus tem idades maiores: 18 na Bélgica e 16 na Espanha, por exemplo. No Brasil, a maioridade penal ocorre aos 18 anos.
O estudo também sugere que, devido a diferenças entre indivíduos, definir uma idade de corte pode não ser justificável.
Mackintosh acredita que os políticos formadores de leis devem decidir pela alteração da idade de responsabilidade no Reino Unido. “Hoje, eles podem tirar conclusões da própria ciência para estabelecer uma idade”, afirma.
Na Escócia, as crianças não podem ser condenadas até que tenham 12 anos. Na Irlanda do Norte, uma revisão do sistema de justiça juvenil recomenda o aumento da idade para 12.
A mudança na Inglaterra para aumentar a idade de responsabilidade criminal para 12 anos foi rejeitada pelo governo em março 2010. Na época, Maggie Atkinson disse que a maioria dos criminosos menores de 12 anos não entende completamente as suas ações. Ela também disse que a sociedade civilizada deve reconhecer que as crianças que cometem crimes precisam ser tratadas de forma diferente dos criminosos adultos. O que você acha?[BBC]

SDS sugere concurso para delegados e mais policiais civis e militares nas ruas

O Secretário de Defesa Social (SDS), Wilson Damázio, apresentou nesta terça-feira a nove representantes de municípios da Região Metropolitana do Recife (RMR) propostas para melhorar os índices do Pacto pela Vida. Entre as medidas sugeridas estão a realização de um concurso público para o cargo de delegado. A ideia é criar 200 novas vagas para preencher lacunas de titularidade nas delegacias do interior. A proposta, apresentada à Secretaria de Administração, deve ser aprovada no mês de janeiro de 2012.


Outra medida é o aumento dos efetivos das polícias civil e militar. Seria necessário efetivar mais 1.912 PMs e 640 agentes e escrivães civis, todos já concursados aguardando apenas nomeação. Outra medida anunciada é a mudança de postura dos guardas municipais,que deverão permanecer nos núcleos de segurança, enquanto os homens da PM circulam nas comunidades para atender a população. Além disso, o secretário apontou a necessidade de melhorar a iluminação pública, as condições do trânsito e acabar com as chamadas feiras do troca.

As falhas no sistema vigente foram mostradas a membros das prefeituras do Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho, Ipojuca, Moreno, Itamaracá, São Lourenço da Mata e Camaragibe, com a preocupação de justificar a não diminuição dos índices de Crimes Letais Violentos Intencionais (CLVI), quando a meta era redução as taxas em 12% ao ano.
Para o secretários, as mudanças no código do processo penal, que liberou uma maior quantidade de presos em flagrante e os mutirões carcerários, que também libertaram cerca de três mil presos, também podem ter causado o aumento do registro de crimes praticados por reincidentes.

A segurança dos municípios da Região Metropolitana do Recife (RMR) foi tema da reunião do Gabinete de Gestão Integrada da Secretaria de Defesa Social (SDS) realizada esta manhã no auditório da SDS.

Com informações do repórter Raphael Guerra




Fonte: AquiPE

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

CÂMARA SE AUTOCONCEDE PRESENTE DE NATAL. VOCÊ PAGA

Escrito por Josias de Souza   
Qui, 08 de Dezembro de 2011 09:00
A Câmara planeja votar na semana que vem um pacote natalino. Contém afagos monetários aos servidores e aos deputados. Vai custar R$ 386 milhões ao ano.
Instado pelos repórteres a comentar os mimos, o deputado Marco Maia (PT-RS), falou como Papai Noel: “É Natal!” Súbito, caiu-lhe a ficha: “Vocês não vão colocar isso, né?”
O embrulho da Câmara inclui três brinde$. Um vai ao contracheque dos servidores. Na média, reajuste de 10%. No pico, 39%. Custo: R$ 320 milhões por ano.
Outro será injetado no borderô dos gabinetes. Hoje, a “verba de gabinete” sai a R$ 60 mil por deputado. Pode chegar a R$ 80 mil por mês. No total, R$ 56 milhões ao ano.
A terceira oferenda vai para o PSD. A recém-criada legenda de Gilberto Kassab será autorizada a contratar algo como 60 assessores. Coisa de R$ 10 milhões anuais.
Na festa natalina da Câmara, os deputados, convergidos em Noéis de si mesmos, enchem o saco. Você esvazia o bolso.

Por Hélio Leite
Fonte: http://www.formadoresdeopiniao.com.br

Governo Dilma deixou de investir 15 bilhões em 2011

Desenvolvimento

 

Segundo levantamento da ONG Contas Abertas, até programas considerados prioritários pelo governo, como PAC e Minha Casa, Minha Vida, foram afetados

Cida Alves e Carolina Freitas
Presidente Dilma lança segunda fase do Minha Casa, Minha Vida: execução orçamentária 'congelada' Presidente Dilma lança segunda fase do Minha Casa, Minha Vida: execução orçamentária 'congelada' (Roberto Stuckert Filho/PR)
Dilma, que já foi chamada de "a mãe do PAC", acabou aplicando mais de 70% do dinheiro destinado ao programa em 2011 para pagar obras do ano anterior, usando só 6,4 bilhões para novos projetos
No ano eleitoral de 2010, o governo federal abriu as torneiras e gastou para investir em projetos - muitos deles, inclusive, que ajudaram a eleger a sucessora de Lula, Dilma Rousseff. A petista sabia que, em 2011, teria que pagar essa conta e cortar gastos. No entanto, a maneira como isso foi posto em prática explicita os vícios da nossa economia.
Levantamento feito pela ONG Contas Abertas revela que, na comparação com o ano passado, o governo e as empresas estatais deixaram de investir 15 bilhões de reais nos primeiros onze meses deste ano. No mesmo período, as despesas com a inchada máquina governamental cresceram 83 bilhões de reais.
Uma das consequências mais evidentes do freio nos investimentos foi a queda na taxa de crescimento do PIB, que foi nula no terceiro trimestre. Em um ano de conjuntura política e econômica desfavorável, com o acirramento da crise internacional, o governo ficou refém de seus problemas estruturais. Embora tenha feito ações necessárias para enxugar gastos, teve que fazer cortes justamente nos investimentos - o tipo de dinheiro que pode induzir crescimento.
Até os programas que são bandeiras do governo federal, como o Minha Casa, Minha Vida e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), tiveram muito menos dinheiro aplicado que o previsto no Orçamento Geral da União. "Essa falta de investimentos com certeza é uma das razões para a taxa zero de crescimento do PIB no último trimestre", diz o secretário-geral do Contas Abertas, Gil Castello Branco. O governo, explica, funciona como uma bússola para a iniciativa privada. Se deixa de investir, as empresas seguem esse comportamento, deixando a economia estagnada. Até novembro do ano passado, União e estatais haviam investido mais de 111 bilhões de reais. Atualmente, essa cifra beira 96 bilhões de reais.
Dilma, que já foi chamada de "a mãe do PAC", acabou gastando mais dinheiro no pagamento de obras contratadas em anos anteriores (16,4 bilhões) do que em novos investimentos (6,4 bilhões). Outro programa considerado prioritário pela gestão Dilma, o Minha Casa, Minha Vida está com a execução orçamentária "congelada" segundo a avaliação feita pelo Contas Abertas. (Veja quadro abaixo)
Já o Programa de Prevenção e Preparação para Desastres recebeu até agora 94,6 milhões de reais - 26,3% dos 357,5 milhões previstos. No ano passado, o investimento foi de mais de 139,1 milhões. Ainda assim, o Brasil viveu tragédias como as enchentes no Rio de Janeiro e em Santa Catarina em janeiro, durante a época de chuvas fortes.
Copa 2014 - O estudo mostra também que nem mesmo a preparação para os futuros eventos que serão realizados no Brasil, como a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016, conseguiu impulsionar os investimentos necessários. Grandes obras na área de transportes são esperadas. Entretanto, os investimentos do Ministério das Cidades na área de mobilidade urbana, por exemplo, não chegaram a 10 milhões de reais até agora. O orçamento reservado para este ano é de 650 milhões.
Também chama a atenção a execução do orçamento destinado à Infraero, que tem a missão de deixar os aeroportos do país prontos para receber os turistas na Copa e nas Olimpíadas. Apesar de nos primeiros dez meses do ano a Infraero já ter investido quase o dobro do mesmo período de 2010 (mais de 620 milhões), a quantia não chega aos 30% do orçamento aprovado para a estatal aplicar este ano.
No caso das estatais, a redução dos investimentos está concentrada principalmente na Petrobras, segundo o Contas Abertas. Até outubro de 2011, ela investiu 3 bilhões a menos que no mesmo período do ano passado. Uma análise do orçamento da Eletrobrás mostrou que a empresa não investiu nem metade da verba reservada para a empresa.
Veja abaixo exemplos de como o governo apertou o cinto:


Queda no investimento

A presidente Dilma Rousseff em Brasília (Reuters) O governo Dilma Rousseff e as empresas estatais desembolsaram com investimentos, de janeiro a novembro de 2011, 15 bilhões de reais a menos do que no mesmo período de 2010. O freio nos projetos do governo e das estatais desencorajou os empresários a investirem no Brasil, o que colaborou com a estagnação do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre.
 

Programa de Aceleração do Crescimento

Ferrovia Nova Transnordestina, obra do PAC, no sertão pernambucano (VEJA) O governo investiu 22,8 bilhões de reais em obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), uma das principais bandeiras da gestão do PT. A maior fatia desse valor, no entanto, não veio de recursos do Orçamento de 2011, mas dos chamados “restos a pagar”. São recursos de orçamentos de anos anteriores, que "sobraram" e só são gastos agora. Os restos a pagar correspondem a 16,4 bilhões de reais ou 72% do total gasto com o programa.
 

Minha Casa, Minha Vida

Casas populares do Minha Casa, Minha Vida, em São Paulo (Agência Estado) O programa Minha Casa, Minha Vida, contido no PAC2, tem previstos no Orçamento gastos de 12,7 bilhões de reais. A execução orçamentária, no entanto, foi diminuta. Até novembro, o governo desembolsou apenas 44% da dotação anual prevista, ou 5,6 bilhões de reais. Na prática, o uso de recursos antigos mostra que a execução orçamentário do programa está praticamente congelada.

Prevenção de desastres

Trabalhadores da prefeitura enterram vítimas do deslizamento em Nova Friburgo, no Rio de Janeiro (AP) O orçamento reservava 357,5 milhões de reais para a prevenção de desastres – como o que matou dezenas de pessoas na Região Serrana do Rio no início do ano. Até o final do novembro, no entanto, apenas 94,6 milhões de reais foram efetivamente pagos. Em 2010, neste mesmo período, tinham sido pagos 139,1 milhões de reais para projetos da área. Mesmo assim, dezenas de cidades entraram em situação de calamidade por causa das fortes chuvas e da falta de estruturas de prevenção a desastres. Imagine o que pode acontecer no próximo verão, com ainda menos recursos investidos.

Mobilidade urbana

Trânsito congestionado na Marginal Pinheiros, em São Paulo (Folhapress) Não há novidade no atraso nas obras da Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, que serão sediadas no Brasil. Mas o estudo da ONG Contas Abertas revela um dado que piora o cenário. Falta muito para concluir os estádios, as vias, as linhas de metrô e a infraestrutura aeroportuária para receber os eventos. O programa de mobilidade urbana do governo federal, administrado pelo Ministério das Cidades, por exemplo, desembolsou apenas 1,5% (ou 9,5 milhões de reais) dos 650,2 milhões de reais previstos para serem aplicados este ano.

Entenda os conceitos

Dinheiro brasileiro: moedas de um real (Reuters) Orçamento - Documento do Poder Executivo, aprovado pelo Legislativo, que estima receitas e despesas para o período de um ano.
Empenho - É o primeiro estágio da despesa e pode ser conceituado como sendo o ato emanado de autoridade competente que cria para o estado a obrigação de pagamento.
Execução - A realização das despesas públicas previstas no Orçamento.
 Fonte:http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/governo-dilma-deixou-de-investir-15-bilhoes-em-2011

Medicamento pode ter causado a morte de oito em MG

Intoxicação

 

Remédio manipulado pode ter sido contaminado com a substância metaprolol, usada no tratamento de hipertensão

 

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) de Minas Gerais está à procura de 62 cápsulas desaparecidas do vermífugo Secnidazol 500mg, manipulado pela Fórmula Pharma da cidade de Teófilo Otoni, que foi interditada pela Vigilância Sanitária estadual. O medicamento é o suspeito de ter provocado as intoxicações que já causaram a morte de oito pessoas no município do Vale do Mucuri e, segundo o subsecretário de Vigilância e Proteção à Saúde da SES, Carlos Alberto Gomes, essas cápsulas foram manipuladas e distribuídas sem receita médica.

Elas fazem parte de um lote de 180 cápsulas manipuladas pela Fórmula Pharma em 14 de novembro. Após o início da investigação epidemiológica, no primeiro dia de dezembro, técnicos da SES encontraram 50 cápsulas do medicamento - indicado para tratamento de doenças causadas por parasitas - estocadas no estabelecimento e outras 68 que foram vendidas para clientes que apresentaram receitas médicas encontradas no local. Segundo Carlos Alberto Gomes, a suspeita é de que a Fórmula Pharma tenha distribuído os medicamentos para serem revendidos em outras farmácias da cidade.
Além das cápsulas, a SES e a Polícia Civil mineira estão à procura do proprietário do estabelecimento, Ricardo Luiz Portilho, e da farmacêutica Anne Pinheiro Nascimento e Souza, responsável pela farmácia. A Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Belo Horizonte, recebeu ontem amostras do medicamento e das substâncias usadas na manipulação apreendidos na sede da Fórmula Pharma.
De acordo com a SES, a suspeita é de que o Secnidazol 500mg tenha sido contaminado com substâncias de outro medicamento manipulado no mesmo dia em que o lote foi produzido ou que tenha sido usada na fórmula do produto a substância metaprolol, usada no tratamento de hipertensão. Os sintomas nas vítimas, segundo Gomes, indicam a presença do hipertensivo. Se for confirmada a contaminação com esse produto, ele estaria em concentração dez vezes acima do recomendado para uso.
A última morte registrada foi a da estudante Letícia Lopes dos Santos, de 22 anos, ocorrida no domingo (11). Dois dias antes, a mãe da jovem, Adélia Lopes da Paixão, de 49, já havia morrido. As duas haviam ingerido o medicamento fornecido pela Fórmula Pharma.
(Com Agência Estado)